sábado , 28 dezembro , 2024

Crítica | Castelo de Terra – A fuga do sistema capitalista

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Com filmagens ao longo de sete anos, Castelo de Terra, nos apresenta a jornada de uma jovem francesa de classe média que vem ao Brasil, descobre o amor e vai descobrindo aos poucos como viver dentro do sonho de uma vida autossuficiente. É a trajetória da própria diretora Oriane Descout, muitas vezes com a câmera na mão, combatendo ao capitalismo que vigora o mundo com suas tentativas de ações alternativas, de uma implementação do comércio local e ações coletivas ligadas à terra, sempre junta à seu companheiro, o brasileiro Marreco. A crise política do Brasil é debatida na superfície mas está embutida, de alguma forma, nas escolhas que são tomadas. Uma boa definição desse documentário que rodou festivais na Bélgica, na Austrália e em Portugal, é: uma luta diária dentro do contexto complexo de uma sociedade que não evolui.



Em Castelo de Terra, conhecemos Oriane Descout e Marreco, um casal que se conheceu quando a primeira chegou ao Brasil e logo se apaixonaram não só amorosamente mas também dentro da mesma linha de raciocínio de viverem uma vida autossustentável com ações sociais simples mas que impactam a todos que buscam fugir da loucura capitalista do mundo de fora. As dificuldades são imensas, ao longo dos anos, vamos vendo todas as tentativas que fazem. Na terra dos outros, sem saber se vão conseguir ficar ali à longa prazo, a mudança de pensamento (ou dúvidas) sobre a questão do coletivo as várias tentativas de implementação desse sonho, o caminho é árduo e cheio de obstáculos.

As encruzilhadas do coletivo são um bom campo de reflexão, antes ‘tudo feito por muitos para todos’ era uma forma básica dentro da utopia imaginada mas com o passar do tempo, e, nisso entram experiências interpessoais sobre as ações, a ajuda e o trabalho, a questão da diretora e seu companheiro viverem como uma família toma conta se importando mas nas ações coletivas quando em mutirões ou decisões de uma possível associação.

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Uma luta pela terra? Sonho de uma vida autossuficiente? Qual o apoio nisso? As opiniões da família da diretora são vistas por conferência via conferência pela internet e quando a diretora volta à França para explicar suas escolhas à sua mãe, fora uma visita no arco final. Ela que na França militava pelos imigrantes sem documentação e trabalhava em uma associação busca equilibrar a razão com a emoção dentro de uma admirável sensibilidade para transformar a utopia em exemplo.

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Com filmagens ao longo de sete anos, Castelo de Terra, nos apresenta a jornada de uma jovem francesa de classe média que vem ao Brasil, descobre o amor e vai descobrindo aos poucos como viver dentro do sonho de uma vida autossuficiente. É a trajetória da própria diretora Oriane Descout, muitas vezes com a câmera na mão, combatendo ao capitalismo que vigora o mundo com suas tentativas de ações alternativas, de uma implementação do comércio local e ações coletivas ligadas à terra, sempre junta à seu companheiro, o brasileiro Marreco. A crise política do Brasil é debatida na superfície mas está embutida, de alguma forma, nas escolhas que são tomadas. Uma boa definição desse documentário que rodou festivais na Bélgica, na Austrália e em Portugal, é: uma luta diária dentro do contexto complexo de uma sociedade que não evolui.

Em Castelo de Terra, conhecemos Oriane Descout e Marreco, um casal que se conheceu quando a primeira chegou ao Brasil e logo se apaixonaram não só amorosamente mas também dentro da mesma linha de raciocínio de viverem uma vida autossustentável com ações sociais simples mas que impactam a todos que buscam fugir da loucura capitalista do mundo de fora. As dificuldades são imensas, ao longo dos anos, vamos vendo todas as tentativas que fazem. Na terra dos outros, sem saber se vão conseguir ficar ali à longa prazo, a mudança de pensamento (ou dúvidas) sobre a questão do coletivo as várias tentativas de implementação desse sonho, o caminho é árduo e cheio de obstáculos.

As encruzilhadas do coletivo são um bom campo de reflexão, antes ‘tudo feito por muitos para todos’ era uma forma básica dentro da utopia imaginada mas com o passar do tempo, e, nisso entram experiências interpessoais sobre as ações, a ajuda e o trabalho, a questão da diretora e seu companheiro viverem como uma família toma conta se importando mas nas ações coletivas quando em mutirões ou decisões de uma possível associação.

Uma luta pela terra? Sonho de uma vida autossuficiente? Qual o apoio nisso? As opiniões da família da diretora são vistas por conferência via conferência pela internet e quando a diretora volta à França para explicar suas escolhas à sua mãe, fora uma visita no arco final. Ela que na França militava pelos imigrantes sem documentação e trabalhava em uma associação busca equilibrar a razão com a emoção dentro de uma admirável sensibilidade para transformar a utopia em exemplo.

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