domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | Chá com as Damas – uma jornada pelas histórias das relíquias britânicas

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Imagina se você pudesse sentar em uma mesa no jardim de uma casa de campo para conversar sobre a vida com as Damas do cinema britânico e internacional, conhecidas como Judi Dench, Maggie Smith, Eileen Atkins e Joan Plowright. Agora pensa como seria esta tarde, você ouvindo as histórias do passado das carreiras dessas veteranas, situações vividas, histórias compartilhadas e até mesmo o que pensam sobre o agora e/ou futuro. Imaginou? Pois bem, em Chá com as Damas você, caro leitor, pode ter a oportunidade de vivenciar como seria isso pessoalmente.

No início do filme de Roger Michell (Um Lugar Chamado Notting Hill) aparece uma frase que diz mais ou menos o seguinte: uma vez por ano quatro amigas se reúnem para conversar, mas desta vez será com a câmera ligada. O longa-metragem caminha suavemente entre seus 84 minutos, bem montado e editado, ele imerge o espectador facilmente dentro do universo que está sendo mostrado fazendo com que o mesmo se sinta também naquele local escutando as Damas britânicas.



O documentário, totalmente narrado pelas próprias atrizes, torna todo o diálogo compartilhado mais íntimo e casual, parecendo que o espectador também é parte daquele momento. Atkins, Smith, Dench e Plowright compartilham histórias sobre seus passados nas companhias de teatro, seus relacionamentos com outros atores e também com a família, assim como, a amizade construída entre elas. Fica evidente, logo no início da produção, quão próximas as mesmas são umas das outras.

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Durante a narrativa, as Damas também abordam assuntos sobre seus maridos e atores com quem compartilharam as telas ou palcos como por exemplo Laurence Olivier, Robert Stephens, Michael Williams, Julian Glover, Vanessa Redgrave, Finty Williams, entre outros. É intrigante, para quem assiste, visualizar este passado pela perspectiva das atrizes e ter uma participação, mesmo que de fora, de toda a trajetória que vivenciaram. É como se abrisse uma cortina sobre este por trás das câmeras e o telespectador pudesse enxergar para além do que já foi mostrado em filmagens e entrevistas.

Para o público mais velho e também conhecedor dos trabalhos das Damas, a produção é nostálgica, divertida e ao mesmo tempo entrega uma sensação que mistura o tom dramático, ao dar-se conta de como a idade de fato chega para todos, e felicidade por saber que se teve a oportunidade de viver na mesma época que essas lendas. Já os mais jovens, que as conhecem somente pelos trabalhos mais famosos e hollywoodianos, é a chance de descobrir quão rica são as carreiras e sabedoria das mesmas.

Chá com as Damas é uma jornada incrível pelo passado de Judi Dench, Maggie Smith, Joan Plowright e Eileen Atkins. É como adentrar os mundos dessas relíquias do cinema, redescobrir suas histórias e personalidades, admirar ainda mais os caminhos que trilharam para chegar onde estão e desejar que esta amizade somente se fortifique ainda mais. O longa-metragem é a certeza que somos pessoas sortudas por termos essas Damas no audiovisual.

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Imagina se você pudesse sentar em uma mesa no jardim de uma casa de campo para conversar sobre a vida com as Damas do cinema britânico e internacional, conhecidas como Judi Dench, Maggie Smith, Eileen Atkins e Joan Plowright. Agora pensa como seria esta tarde, você ouvindo as histórias do passado das carreiras dessas veteranas, situações vividas, histórias compartilhadas e até mesmo o que pensam sobre o agora e/ou futuro. Imaginou? Pois bem, em Chá com as Damas você, caro leitor, pode ter a oportunidade de vivenciar como seria isso pessoalmente.

No início do filme de Roger Michell (Um Lugar Chamado Notting Hill) aparece uma frase que diz mais ou menos o seguinte: uma vez por ano quatro amigas se reúnem para conversar, mas desta vez será com a câmera ligada. O longa-metragem caminha suavemente entre seus 84 minutos, bem montado e editado, ele imerge o espectador facilmente dentro do universo que está sendo mostrado fazendo com que o mesmo se sinta também naquele local escutando as Damas britânicas.

O documentário, totalmente narrado pelas próprias atrizes, torna todo o diálogo compartilhado mais íntimo e casual, parecendo que o espectador também é parte daquele momento. Atkins, Smith, Dench e Plowright compartilham histórias sobre seus passados nas companhias de teatro, seus relacionamentos com outros atores e também com a família, assim como, a amizade construída entre elas. Fica evidente, logo no início da produção, quão próximas as mesmas são umas das outras.

Durante a narrativa, as Damas também abordam assuntos sobre seus maridos e atores com quem compartilharam as telas ou palcos como por exemplo Laurence Olivier, Robert Stephens, Michael Williams, Julian Glover, Vanessa Redgrave, Finty Williams, entre outros. É intrigante, para quem assiste, visualizar este passado pela perspectiva das atrizes e ter uma participação, mesmo que de fora, de toda a trajetória que vivenciaram. É como se abrisse uma cortina sobre este por trás das câmeras e o telespectador pudesse enxergar para além do que já foi mostrado em filmagens e entrevistas.

Para o público mais velho e também conhecedor dos trabalhos das Damas, a produção é nostálgica, divertida e ao mesmo tempo entrega uma sensação que mistura o tom dramático, ao dar-se conta de como a idade de fato chega para todos, e felicidade por saber que se teve a oportunidade de viver na mesma época que essas lendas. Já os mais jovens, que as conhecem somente pelos trabalhos mais famosos e hollywoodianos, é a chance de descobrir quão rica são as carreiras e sabedoria das mesmas.

Chá com as Damas é uma jornada incrível pelo passado de Judi Dench, Maggie Smith, Joan Plowright e Eileen Atkins. É como adentrar os mundos dessas relíquias do cinema, redescobrir suas histórias e personalidades, admirar ainda mais os caminhos que trilharam para chegar onde estão e desejar que esta amizade somente se fortifique ainda mais. O longa-metragem é a certeza que somos pessoas sortudas por termos essas Damas no audiovisual.

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