quinta-feira , 7 novembro , 2024

Crítica | Cinderela e o Príncipe Secreto – animação diverte, mas falta tempero

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Os contos de fadas são um dos grandes produtos a serem utilizados pelas produções audiovisuais. Existe uma quantidade enorme de animações e live-actions baseados nessas histórias, adaptações que seguem as originais e aquelas que se distanciam buscando trazer elementos novos para as tramas já conhecidas de todos os públicos. Em Cinderela e o Príncipe Secreto acontece este último.

O longa-metragem de Lynne Southerland (Mulan 2: A Lenda Continua) conta a história da Cinderela, entretanto, diferente da original, aqui ela escapa do sótão onde vive com os seus amigos camundongos para ir ao baile mágico no palácio real com a ajuda de uma aprendiz de Fada Madrinha. Tudo ocorre bem até que é descoberto que o verdadeiro príncipe foi, na verdade, transformado em um rato. A partir disso, a protagonista e seus amigos partem em uma aventura para derrotar a Bruxa Má e libertar o verdadeiro proprietário da coroa real.

O roteiro conta com quatro nomes no seu desenvolvimento: Francis Glebas (Aladdin), Russell Fung, Stephanie Bursill e Alice Blehart. A narrativa não perde tempo em apresentar os personagens, já fica estabelecido que o espectador conhece seu histórico logo de início. Entretanto, este fato acaba provocando uma falha na comunicação do público para com a história, afinal, existem novos elementos que são desconhecidos, mesmo para quem já é familiarizado com o conto de fadas original da Cinderela, que precisavam de mais foco e explicação.

A trama desenvolve rápido, sem muitas surpresas para as crianças que assistem, pois é fácil compreender o plot logo de primeira, o que provoca uma perda para o longa-metragem que se torna rapidamente desinteressante para o telespectador, seja criança ou adulto. Ademais, algumas cenas parecem jogadas dentro da animação, sem ter uma coerência total com o que está sendo apresentado desde o início. Contudo, o tom de comicidade está no ponto certo e consegue arrancar risadas de todas as faixas etárias.

Os personagens, como dito anteriormente, não ganham muito desenvolvimento e alguns sequer consegue criar identidade com o público para com eles. No entanto, é preciso destacar os camundongos, especialmente os dois que não são, na verdade, o Príncipe Encantado, pois protagonizam as cenas mais divertidas e conquistam facilmente as crianças que estão assistindo. É impossível não querer mais momentos da duplinha e até mesmo desejar por um curta-metragem somente com os dois.

Em quesito de arte, elementos de animação e edição, a produção consegue trazer pontos positivos com um cenário cheio de cores e bem atrativo para crianças, entretanto, do lado negativo tem cortes que poderiam ser evitados e cenas jogadas sem muita explicação. Já a trilha sonora é audível e conta com músicas intrigantes, contudo, seria melhor se este fato não fosse somente explorado no final do segundo ato para o terceiro.

No geral, Cinderela e o Príncipe Secreto é um longa-metragem que funcionaria melhor se fosse feito para a TV ao invés do cinema. A história diverte, entretanto, falta um pouco de tempero para torná-la mais interessante.

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O longa-metragem de Lynne Southerland (Mulan 2: A Lenda Continua) conta a história da Cinderela, entretanto, diferente da original, aqui ela escapa do sótão onde vive com os seus amigos camundongos para ir ao baile mágico no palácio real com a ajuda de uma aprendiz de Fada Madrinha. Tudo ocorre bem até que é descoberto que o verdadeiro príncipe foi, na verdade, transformado em um rato. A partir disso, a protagonista e seus amigos partem em uma aventura para derrotar a Bruxa Má e libertar o verdadeiro proprietário da coroa real.

O roteiro conta com quatro nomes no seu desenvolvimento: Francis Glebas (Aladdin), Russell Fung, Stephanie Bursill e Alice Blehart. A narrativa não perde tempo em apresentar os personagens, já fica estabelecido que o espectador conhece seu histórico logo de início. Entretanto, este fato acaba provocando uma falha na comunicação do público para com a história, afinal, existem novos elementos que são desconhecidos, mesmo para quem já é familiarizado com o conto de fadas original da Cinderela, que precisavam de mais foco e explicação.

A trama desenvolve rápido, sem muitas surpresas para as crianças que assistem, pois é fácil compreender o plot logo de primeira, o que provoca uma perda para o longa-metragem que se torna rapidamente desinteressante para o telespectador, seja criança ou adulto. Ademais, algumas cenas parecem jogadas dentro da animação, sem ter uma coerência total com o que está sendo apresentado desde o início. Contudo, o tom de comicidade está no ponto certo e consegue arrancar risadas de todas as faixas etárias.

Os personagens, como dito anteriormente, não ganham muito desenvolvimento e alguns sequer consegue criar identidade com o público para com eles. No entanto, é preciso destacar os camundongos, especialmente os dois que não são, na verdade, o Príncipe Encantado, pois protagonizam as cenas mais divertidas e conquistam facilmente as crianças que estão assistindo. É impossível não querer mais momentos da duplinha e até mesmo desejar por um curta-metragem somente com os dois.

Em quesito de arte, elementos de animação e edição, a produção consegue trazer pontos positivos com um cenário cheio de cores e bem atrativo para crianças, entretanto, do lado negativo tem cortes que poderiam ser evitados e cenas jogadas sem muita explicação. Já a trilha sonora é audível e conta com músicas intrigantes, contudo, seria melhor se este fato não fosse somente explorado no final do segundo ato para o terceiro.

No geral, Cinderela e o Príncipe Secreto é um longa-metragem que funcionaria melhor se fosse feito para a TV ao invés do cinema. A história diverte, entretanto, falta um pouco de tempero para torná-la mais interessante.

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