domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | Cloak & Dagger (Manto e Adaga) – Primeiras Impressões

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Os fãs de quadrinhos que não se importam com séries baseadas nas obras com uma pegada adolescente, precisam tirar um momento para conferir a mais nova produção com o selo Marvel. Ganhando uma casa no canal Freeform, onde reside The Fosters, ‘The Bold Type’, Siren, entre outros, Cloak & Dagger (Manto e Adaga) veio para deixar os admiradores dos heróis felizes.

Baseada nos personagens criados por Bill Mantlo e Ed Hannigan em 1982, a produção de Joe Pokaski (Heroes) fez dois primeiros episódios muito bons, com um roteiro instigante, coeso e que apresenta bem aqueles que farão parte da dramaturgia durante a primeira temporada. A história que segue apresenta dois adolescentes, com vidas e históricos muito diferentes, se reencontrando e descobrindo que possuem poderes interligados.



Olivia Holt (Não Fui Eu) é quem dá vida a Tandy Bowen, que futuramente ficará conhecida como Adaga, enquanto Aubrey Joseph (The Night Of) é Tyrone Johnson, ou o futuro Manto. Os dois jovens atores apresentam uma boa interpretação à princípio, convencendo o espectador dos personagens que interpretam. É interessante que, mesmo com dois capítulos somente, já é possível perceber os dilemas que ambos enfrentam, comuns às pessoas da idade dos mesmos, adolescentes, e também a construção positiva das camadas que possuem. É importante ressaltar o quanto a dinâmica é bem colocada, fazendo a todo momento um contraponto entre as vidas de ambos.

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É preciso dar crédito para Carl Lundstedt (Grey’s Anatomy) que interpreta Liam Walsh, atual interesse amoroso da personagem de Holt. De todos os secundários é o que mais demonstra ligação com a narrativa e faz um excelente trabalho com o tempo de tela que possui. Seguido dele vem Adina Johnson (Gloria Reuben), mãe de Tyrone, que além de ter protagonizado momentos importantes com o jovem, já mostra que reserva algum mistério a ser descoberto nos próximos episódios.

A direção faz um bom trabalho e mescla-se de forma positiva com o roteiro que a narrativa possui. Alguns ângulos, inclusive, mostram um ‘x’ – não sei se foi intencional ou não, porém, fica aí uma excelente referência aos X-Men. Por mais que nos quadrinhos os dois não sejam mutantes, eles já trabalharam com os mesmos, assim como alguns dos atuais Vingadorescomo a própria Viúva Negra. Em outros quesitos técnicos como arte, a produção realiza um trabalho à altura e possui uma trilha sonora, da qual já estou querendo a playlist pronta para ouvir sem parar. Sério! Preparem-se para ficar encantados.

No geral, a série de Pokaski fez um excelente começo e demonstra maturidade dentro de uma trama formatada para um público mais jovem. Os dois capítulos conseguem dialogar com a realidade atual, inclusive, apresentam certos temas como preconceito racial logo no piloto e aspectos da sociedade norte-americana. É válido destacar novamente que é impossível não ficar curioso e instigado por aquilo que está sendo transmitido na TV, você vai querer saber mais sobre aquele universo, sobre os protagonistas, os outros personagens que o compõe e o que se sucederá dali para frente.

Cloak & Dagger merece e muito o seu tempo. Agora resta aguardar para ver se a qualidade se manterá até o fim desta jornada da primeira temporada.

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Olivia Holt (Não Fui Eu) é quem dá vida a Tandy Bowen, que futuramente ficará conhecida como Adaga, enquanto Aubrey Joseph (The Night Of) é Tyrone Johnson, ou o futuro Manto. Os dois jovens atores apresentam uma boa interpretação à princípio, convencendo o espectador dos personagens que interpretam. É interessante que, mesmo com dois capítulos somente, já é possível perceber os dilemas que ambos enfrentam, comuns às pessoas da idade dos mesmos, adolescentes, e também a construção positiva das camadas que possuem. É importante ressaltar o quanto a dinâmica é bem colocada, fazendo a todo momento um contraponto entre as vidas de ambos.

É preciso dar crédito para Carl Lundstedt (Grey’s Anatomy) que interpreta Liam Walsh, atual interesse amoroso da personagem de Holt. De todos os secundários é o que mais demonstra ligação com a narrativa e faz um excelente trabalho com o tempo de tela que possui. Seguido dele vem Adina Johnson (Gloria Reuben), mãe de Tyrone, que além de ter protagonizado momentos importantes com o jovem, já mostra que reserva algum mistério a ser descoberto nos próximos episódios.

A direção faz um bom trabalho e mescla-se de forma positiva com o roteiro que a narrativa possui. Alguns ângulos, inclusive, mostram um ‘x’ – não sei se foi intencional ou não, porém, fica aí uma excelente referência aos X-Men. Por mais que nos quadrinhos os dois não sejam mutantes, eles já trabalharam com os mesmos, assim como alguns dos atuais Vingadorescomo a própria Viúva Negra. Em outros quesitos técnicos como arte, a produção realiza um trabalho à altura e possui uma trilha sonora, da qual já estou querendo a playlist pronta para ouvir sem parar. Sério! Preparem-se para ficar encantados.

No geral, a série de Pokaski fez um excelente começo e demonstra maturidade dentro de uma trama formatada para um público mais jovem. Os dois capítulos conseguem dialogar com a realidade atual, inclusive, apresentam certos temas como preconceito racial logo no piloto e aspectos da sociedade norte-americana. É válido destacar novamente que é impossível não ficar curioso e instigado por aquilo que está sendo transmitido na TV, você vai querer saber mais sobre aquele universo, sobre os protagonistas, os outros personagens que o compõe e o que se sucederá dali para frente.

Cloak & Dagger merece e muito o seu tempo. Agora resta aguardar para ver se a qualidade se manterá até o fim desta jornada da primeira temporada.

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