terça-feira , 24 dezembro , 2024

Crítica | ‘Clouds’: Cinebiografia do Disney+ é emocionante e encantadora

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Aqui o luto ganha cores distintas e até mesmo peculiares, que destoam bem da habitual paleta acinzentada. Clouds é o tipo de cinebiografia que inverte sua própria abordagem narrativa e que faz do contexto da dor da perda, uma admirável e respeitosa celebração da vida. Trazendo Justin Baldoni para trás das câmeras, o astro de Jane the Virgin deixa o divertido melodrama com ares mexicanos no passado e encara a história real de um jovem que – com pouco tempo – foi capaz de mudar o mundo ao seu redor.



Clouds até flerta com o piegas, se aproximando do apelo afetivo e emotivo da audiência para gerar uma conexão mais profunda com ela. Mas Baldoni consegue se esquivar bem de vários clichês, a fim de honrar uma promessa feita por ele mesmo ao jovem que inspirou o filme. Como alguém que se comprometeu com Zach Sobiech a perpetuar sua história como a grande e otimista vitória que ela de fato é, o diretor abraça a assustadora responsabilidade e apresenta ao mundo a simplicidade, alegria e talento que definiram sua personalidade e caráter.

Construindo uma trama mais vibrante, sensível e doce, o diretor de A Cinco Passos de Você transformou Clouds em uma carta de amor ao jovem que bravamente batalhou contra um câncer terminal e à sua família. A partir do roteiro assinado por Kara Holden, conhecemos esse adolescente que se transformou em um ícone do YouTube, por seu talento artístico e originalidade em suas composições. Usando a música para se despedir da vida como uma inspiradora celebração, Sobiech ainda transformou seu carisma e disposição em uma poderosa arma para ajudar muitas outras pessoas a se curarem e a se libertarem de suas próprias dores e lutas.

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E Clouds consegue ser esse preciso equilíbrio entre as mazelas do sofrimento e a famosa paz que excede todo o entendimento. Respeitando o peso que uma doença desse porte tem sobre os pacientes e familiares, o longa não se desmembra também da doçura existente na vida, apesar dos pesares. Sabendo dosar o drama e o humor com cautela e sensibilidade, o longa é uma experiência cinematográfica que nos entrega muito mais do que um entretenimento. Nos tirando da nossa zona de conforto, a produção é ainda uma gentil e necessária reflexão sobre como nós mesmos enxergamos a vida e os nossos problemas.

Pautado pela própria personalidade de Zach, o drama original do Disney+ ainda acerta na escolha do seu elenco, proporcionando uma deliciosa e prazerosa dinâmica entre os atores Fin Argus e Sabrina Carpenter, que exploram sua versatilidade artística emprestando suas vozes para as composições originais de Sobiech. E com um sólido elenco de apoio composto por Neve Campbell, Tom Everett Scott, Lil Rel Howery e Madison Iseman, o drama é também capaz de rapidamente conquistar a audiência, gerando um forte nível de identificação com os personagens, à medida que toma o público pela mão, levando-o ao longo de toda essa apaixonante jornada.

Com uma trilha sonora regada por canções folk, que seguem o mesmo estilo musical de Zach, a produção conta com uma direção simples e pouco autoral, que tem seus pontos mais fortes na exploração da luz natural em algumas tomadas chave. Calcando sua narrativa no rastro deixado por um corajoso jovem, Clouds é uma honrosa e inspiradora homenagem com aroma de Disney e que tem tudo para encantar todas as gerações de uma mesma família.

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Aqui o luto ganha cores distintas e até mesmo peculiares, que destoam bem da habitual paleta acinzentada. Clouds é o tipo de cinebiografia que inverte sua própria abordagem narrativa e que faz do contexto da dor da perda, uma admirável e respeitosa celebração da vida. Trazendo Justin Baldoni para trás das câmeras, o astro de Jane the Virgin deixa o divertido melodrama com ares mexicanos no passado e encara a história real de um jovem que – com pouco tempo – foi capaz de mudar o mundo ao seu redor.

Clouds até flerta com o piegas, se aproximando do apelo afetivo e emotivo da audiência para gerar uma conexão mais profunda com ela. Mas Baldoni consegue se esquivar bem de vários clichês, a fim de honrar uma promessa feita por ele mesmo ao jovem que inspirou o filme. Como alguém que se comprometeu com Zach Sobiech a perpetuar sua história como a grande e otimista vitória que ela de fato é, o diretor abraça a assustadora responsabilidade e apresenta ao mundo a simplicidade, alegria e talento que definiram sua personalidade e caráter.

Construindo uma trama mais vibrante, sensível e doce, o diretor de A Cinco Passos de Você transformou Clouds em uma carta de amor ao jovem que bravamente batalhou contra um câncer terminal e à sua família. A partir do roteiro assinado por Kara Holden, conhecemos esse adolescente que se transformou em um ícone do YouTube, por seu talento artístico e originalidade em suas composições. Usando a música para se despedir da vida como uma inspiradora celebração, Sobiech ainda transformou seu carisma e disposição em uma poderosa arma para ajudar muitas outras pessoas a se curarem e a se libertarem de suas próprias dores e lutas.

E Clouds consegue ser esse preciso equilíbrio entre as mazelas do sofrimento e a famosa paz que excede todo o entendimento. Respeitando o peso que uma doença desse porte tem sobre os pacientes e familiares, o longa não se desmembra também da doçura existente na vida, apesar dos pesares. Sabendo dosar o drama e o humor com cautela e sensibilidade, o longa é uma experiência cinematográfica que nos entrega muito mais do que um entretenimento. Nos tirando da nossa zona de conforto, a produção é ainda uma gentil e necessária reflexão sobre como nós mesmos enxergamos a vida e os nossos problemas.

Pautado pela própria personalidade de Zach, o drama original do Disney+ ainda acerta na escolha do seu elenco, proporcionando uma deliciosa e prazerosa dinâmica entre os atores Fin Argus e Sabrina Carpenter, que exploram sua versatilidade artística emprestando suas vozes para as composições originais de Sobiech. E com um sólido elenco de apoio composto por Neve Campbell, Tom Everett Scott, Lil Rel Howery e Madison Iseman, o drama é também capaz de rapidamente conquistar a audiência, gerando um forte nível de identificação com os personagens, à medida que toma o público pela mão, levando-o ao longo de toda essa apaixonante jornada.

Com uma trilha sonora regada por canções folk, que seguem o mesmo estilo musical de Zach, a produção conta com uma direção simples e pouco autoral, que tem seus pontos mais fortes na exploração da luz natural em algumas tomadas chave. Calcando sua narrativa no rastro deixado por um corajoso jovem, Clouds é uma honrosa e inspiradora homenagem com aroma de Disney e que tem tudo para encantar todas as gerações de uma mesma família.

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