domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | Colossal

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A gente repete que quer, mas não busca. E, de um modo abstrato, se ilude que fez. Exibido no último Festival de Sundance, nesse ano de 2017, Colossal, escrito e dirigido pelo cineasta espanhol Nacho Vigalondo é um filme bastante imaginativo, que respira o abstrato a todo instante para contar uma história sobre desilusões de uma protagonista em crise. Protagonizado pela queridinha de Hollywood Anne Hathaway, o projeto estreia no Brasil em meados do mês de junho.

Na curiosa trama, conhecemos Gloria (Anne Hathaway), uma jovem inconsequente e sem sonhos que leva a vida de festa em festa, dia a dia. Morando com seu namorado Tim (Dan Stevens) em uma grande cidade norte americana, vê sua vida virar de cabeça pra baixo com o rompimento do namoro, assim é obrigada a se reconstruir e voltar para a casa onde viveu quando criança em uma cidadezinha no interior dos EUA. Chegando lá, reencontra o velho amigo Oscar (Jason Sudeikis) que agora é dono do maior bar da cidade. Após alguns dias em sua ‘nova vida’, Gloria e o mundo são surpreendidos por um gigantesco monstro que surge na cidade de Seul (na Coreia do Sul), e, para deixar esse roteiro mais louco, Gloria começa a suspeitar e provar que seus problemas estão ligados aos ataques desse monstro que estranhamente imita os movimentos dela.



Tudo é bastante estranho nessa história principalmente quando percebemos que o monstro que aparece na Coreia é mero coadjuvante. O longa é moldado para sermos os olhos e ouvidos da protagonista e assim cumpre seu papel com eficiência em certos momentos, mesmo com inúmeras cenas pouco criativas para mostrar o desinteresse e falta de expectativa de Gloria. As pessoas que a cercam nesse curioso caso, que parece bastante com algum conto perdido de Stephen King, também tendem ao peculiar e algumas com papel importante no desfecho e conclusões do filme.

Após um primeiro arco totalmente monótono e sem brilho, a continuidade dessa saga rumo ao imaginário esquisito possui bons momentos mas que nunca chegam à conclusão que correspondem a expectativa criada. O desequilíbrio psicológico toma conta dos personagens, somos reféns de inúmeras cenas de bebedeiras, inconsequências severas e um raso movimento de destaque ao feminismo representado pelas ações heroicas e de liberdade da protagonista. Esse Sci-fi disfarçado de thriller psicológico com raspas de mistérios dirá muita coisa para uns e nada para outros.

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A gente repete que quer, mas não busca. E, de um modo abstrato, se ilude que fez. Exibido no último Festival de Sundance, nesse ano de 2017, Colossal, escrito e dirigido pelo cineasta espanhol Nacho Vigalondo é um filme bastante imaginativo, que respira o abstrato a todo instante para contar uma história sobre desilusões de uma protagonista em crise. Protagonizado pela queridinha de Hollywood Anne Hathaway, o projeto estreia no Brasil em meados do mês de junho.

Na curiosa trama, conhecemos Gloria (Anne Hathaway), uma jovem inconsequente e sem sonhos que leva a vida de festa em festa, dia a dia. Morando com seu namorado Tim (Dan Stevens) em uma grande cidade norte americana, vê sua vida virar de cabeça pra baixo com o rompimento do namoro, assim é obrigada a se reconstruir e voltar para a casa onde viveu quando criança em uma cidadezinha no interior dos EUA. Chegando lá, reencontra o velho amigo Oscar (Jason Sudeikis) que agora é dono do maior bar da cidade. Após alguns dias em sua ‘nova vida’, Gloria e o mundo são surpreendidos por um gigantesco monstro que surge na cidade de Seul (na Coreia do Sul), e, para deixar esse roteiro mais louco, Gloria começa a suspeitar e provar que seus problemas estão ligados aos ataques desse monstro que estranhamente imita os movimentos dela.

Tudo é bastante estranho nessa história principalmente quando percebemos que o monstro que aparece na Coreia é mero coadjuvante. O longa é moldado para sermos os olhos e ouvidos da protagonista e assim cumpre seu papel com eficiência em certos momentos, mesmo com inúmeras cenas pouco criativas para mostrar o desinteresse e falta de expectativa de Gloria. As pessoas que a cercam nesse curioso caso, que parece bastante com algum conto perdido de Stephen King, também tendem ao peculiar e algumas com papel importante no desfecho e conclusões do filme.

Após um primeiro arco totalmente monótono e sem brilho, a continuidade dessa saga rumo ao imaginário esquisito possui bons momentos mas que nunca chegam à conclusão que correspondem a expectativa criada. O desequilíbrio psicológico toma conta dos personagens, somos reféns de inúmeras cenas de bebedeiras, inconsequências severas e um raso movimento de destaque ao feminismo representado pelas ações heroicas e de liberdade da protagonista. Esse Sci-fi disfarçado de thriller psicológico com raspas de mistérios dirá muita coisa para uns e nada para outros.

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