segunda-feira , 9 dezembro , 2024

Crítica | ‘Corte no Tempo’ – Cópia da Netflix de ‘Dezesseis Facadas’ é bobinho e superficial

Se soubesse que algo ruim iria acontecer, você tentaria impedir? Navegando em torno dessa pergunta, o longa-metragem Corte no Tempo, lançado recentemente na Netflix, desvia-se de qualquer profundidade para apresentar sua premissa, passando apenas na superfície – entre outros assuntos – no choque cultural indicado pela distância das épocas. Querendo abraçar muitos temas, e se abraçando na teoria de que várias linhas temporais podem existir ao mesmo tempo, se consolida como um pot-pourri genérico de tudo que é proposto.



Na trama, ambientada na fictícia cidade de Sweetley, conhecemos Lucy (Madison Bailey), uma aluna brilhante mas uma jovem amargurada. Refém do luto contínuo da família pela perda da irmã Summer (Antonia Gentry) de forma trágica décadas atrás, vítima de um Serial Killer que aterrorizou a cidade, certo dia descobre uma dispositivo tecnológico que a leva para o dia em que assassinatos aconteceram. Confusa, e sem saber em quem confiar, resolve encontrar as respostas que ninguém nunca soube.

Como deixar mais interessante um tema tão batido? Viagem no tempo é sempre um assunto que gera interesse, ou no mínimo uma alta curiosidade. Em Corte no Tempo, os dilemas adolescentes e caos familiar se amontoam em meio a um ambiente Nerd. Com menções ao clássico De Volta para o Futuro e a assumida direção para um conceito de linhas temporais, tem o mérito da coragem de entrar de forma simplória em conceitos complexos como: antimatéria, entrelaçamento quântico, buraco da minhoca, resultância dos paradoxos espaço-tempo, efeito borboleta, logo naufragando ao se desviar do discurso.

Vestindo a camisa de um dos mais amados subgêneros do terror – o Slasher –  o filme, de forma genérica, busca afiar o ‘fisiquês’ num contexto que alcança de forma tumultuada o – a princípio – interessante debate sobre responsabilidade moral de mudar ou não acontecimentos e os choques culturais com diferença de duas décadas. Esse aulão de ‘Introdução a física’, com muitas locações na cidade de Winnipeg, no Canadá,  é mais um filme para a galeria dos esquecíveis desse ano.

 

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Na trama, ambientada na fictícia cidade de Sweetley, conhecemos Lucy (Madison Bailey), uma aluna brilhante mas uma jovem amargurada. Refém do luto contínuo da família pela perda da irmã Summer (Antonia Gentry) de forma trágica décadas atrás, vítima de um Serial Killer que aterrorizou a cidade, certo dia descobre uma dispositivo tecnológico que a leva para o dia em que assassinatos aconteceram. Confusa, e sem saber em quem confiar, resolve encontrar as respostas que ninguém nunca soube.

Como deixar mais interessante um tema tão batido? Viagem no tempo é sempre um assunto que gera interesse, ou no mínimo uma alta curiosidade. Em Corte no Tempo, os dilemas adolescentes e caos familiar se amontoam em meio a um ambiente Nerd. Com menções ao clássico De Volta para o Futuro e a assumida direção para um conceito de linhas temporais, tem o mérito da coragem de entrar de forma simplória em conceitos complexos como: antimatéria, entrelaçamento quântico, buraco da minhoca, resultância dos paradoxos espaço-tempo, efeito borboleta, logo naufragando ao se desviar do discurso.

Vestindo a camisa de um dos mais amados subgêneros do terror – o Slasher –  o filme, de forma genérica, busca afiar o ‘fisiquês’ num contexto que alcança de forma tumultuada o – a princípio – interessante debate sobre responsabilidade moral de mudar ou não acontecimentos e os choques culturais com diferença de duas décadas. Esse aulão de ‘Introdução a física’, com muitas locações na cidade de Winnipeg, no Canadá,  é mais um filme para a galeria dos esquecíveis desse ano.

 

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