quarta-feira , 25 dezembro , 2024

Crítica | Dançarina Imperfeita – Filme fofinho da Netflix é Cheio de Ritmo

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Quinn (Sabrina Carpenter) é uma jovem totalmente focada nos estudos porque tem um sonho: passar para a universidade Duke, nos EUA. Para tal, Quinn não mede esforços: além de manter sua média lá em cima, participa do clube de debate e de oratória e faz voluntariado num asilo local. Só que durante sua entrevista de ingresso na universidade, a jovem é alertada de que precisa manter relações sociais em projetos que sejam além dos livros. Então, Quinn mente, e diz que faz parte do grupo de dança da escola – portanto, ela decide criar um grupo da noite para o dia, mesmo sem saber dançar, e conta com a ajuda da melhor amiga, Jass (Liza Koshy) e do coreógrafo Jake Taylor (Jordan Fisher), para o despeito de Julliard (Keiynan Lonsdale), a estrela da escola.



Por essa sinopse, já dá para entender que o roteiro Alison Peck é bem mais do mesmo do que já foi visto em filmes do gênero, até mesmo no recente ‘Feel the Beat’, da Netflix, que também trazia o universo das competições de dança escolares. Apesar de não oferecer nada inovador, o roteiro entrega justamente o que é esperado pelo público alvo, e não decepciona. Cadenciando bem o drama pessoal da protagonista, a trama se alterna na medida certa com os números de dança – esses sim, o grande destaque em ‘Dançarina Imperfeita’. Todas as performances de grupo têm ritmo, preenchem a tela e comprovam o quanto as escolas e universidades estadunidenses realmente se preocupam com essas atividades paralelas.

O elenco como um todo é carismático e entrega boas atuações, mas o destaque mesmo fica para Keiynan Lonsdale, que constrói um antagonista terrivelmente querido, desses que entra em cena e parece que todo o resto gravita ao seu redor. Liza Koshy, igualmente, constrói uma personagem engraçada e espontânea, oferecendo nenhuma dificuldade para conquistar o público.

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Além das coreografias, também a trilha sonora se destaca, recheada de canções conhecidas do público. A combinação desses dois fatores estimula o público sentado em casa, e dá mesmo vontade de levantar e começar a dançar com os atores.

Dirigido com segurança por Laura Terruso, ‘Dançarina Imperfeita’ traz diversas referências indiretas, que o espectador mais crescidinho consegue identificar – como um diálogo do casal, em que Quinn se diz tímida e Jake responde “eu não vou te esconder no fundo”, em clara menção ao mesmo diálogo que ocorre em ‘Dirty Dancing’.

Dançarina Imperfeita’ é um filme fofinho que vai agradar a garotada e ainda traz uma bonita mensagem sobre a importância de criar vínculos culturais e sociais na escola como parte do engrandecimento humano. Bom para ver em família.

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Janda Montenegrohttp://cinepop.com.br
Escritora, autora de 6 livros, roteirista, assistente de direção. Doutora em Literatura Brasileira Indígena UFRJ.

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Crítica | Dançarina Imperfeita – Filme fofinho da Netflix é Cheio de Ritmo

Quinn (Sabrina Carpenter) é uma jovem totalmente focada nos estudos porque tem um sonho: passar para a universidade Duke, nos EUA. Para tal, Quinn não mede esforços: além de manter sua média lá em cima, participa do clube de debate e de oratória e faz voluntariado num asilo local. Só que durante sua entrevista de ingresso na universidade, a jovem é alertada de que precisa manter relações sociais em projetos que sejam além dos livros. Então, Quinn mente, e diz que faz parte do grupo de dança da escola – portanto, ela decide criar um grupo da noite para o dia, mesmo sem saber dançar, e conta com a ajuda da melhor amiga, Jass (Liza Koshy) e do coreógrafo Jake Taylor (Jordan Fisher), para o despeito de Julliard (Keiynan Lonsdale), a estrela da escola.

Por essa sinopse, já dá para entender que o roteiro Alison Peck é bem mais do mesmo do que já foi visto em filmes do gênero, até mesmo no recente ‘Feel the Beat’, da Netflix, que também trazia o universo das competições de dança escolares. Apesar de não oferecer nada inovador, o roteiro entrega justamente o que é esperado pelo público alvo, e não decepciona. Cadenciando bem o drama pessoal da protagonista, a trama se alterna na medida certa com os números de dança – esses sim, o grande destaque em ‘Dançarina Imperfeita’. Todas as performances de grupo têm ritmo, preenchem a tela e comprovam o quanto as escolas e universidades estadunidenses realmente se preocupam com essas atividades paralelas.

O elenco como um todo é carismático e entrega boas atuações, mas o destaque mesmo fica para Keiynan Lonsdale, que constrói um antagonista terrivelmente querido, desses que entra em cena e parece que todo o resto gravita ao seu redor. Liza Koshy, igualmente, constrói uma personagem engraçada e espontânea, oferecendo nenhuma dificuldade para conquistar o público.

Além das coreografias, também a trilha sonora se destaca, recheada de canções conhecidas do público. A combinação desses dois fatores estimula o público sentado em casa, e dá mesmo vontade de levantar e começar a dançar com os atores.

Dirigido com segurança por Laura Terruso, ‘Dançarina Imperfeita’ traz diversas referências indiretas, que o espectador mais crescidinho consegue identificar – como um diálogo do casal, em que Quinn se diz tímida e Jake responde “eu não vou te esconder no fundo”, em clara menção ao mesmo diálogo que ocorre em ‘Dirty Dancing’.

Dançarina Imperfeita’ é um filme fofinho que vai agradar a garotada e ainda traz uma bonita mensagem sobre a importância de criar vínculos culturais e sociais na escola como parte do engrandecimento humano. Bom para ver em família.

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Janda Montenegrohttp://cinepop.com.br
Escritora, autora de 6 livros, roteirista, assistente de direção. Doutora em Literatura Brasileira Indígena UFRJ.

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