quarta-feira , 25 dezembro , 2024

Crítica | DC Liga dos Super Pets – Animais Viram Super-Heróis em animação com Super-Homem e a Liga da Justiça

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Há um ditado que diz que tudo pode ser melhorado se houver animais envolvidos. E é verdade, dada a quantidade de filmes com animaizinhos das mais diversas raças e espécies que anualmente estreia nos cinemas. Isso vale também para o universo pop/geek/nerd, predominantemente ocupado pelas histórias de super-heróis e que a partir dessa semana ganhará também uma versão que une os queridos salvadores da DC com animaizinhos com super-poderes: o longa de animação ‘DC Liga dos Super Pets’.



Quando o Super-Homem ainda era um bebê e foi enviado à Terra por seus pais para ser salvo, o então filhote Krypto (na voz original de Dwayne Johnson, o The Rock) pulou junto na cápsula, e, desde então, se tornou o melhor amigo e protetor do Clark Kent (John Krasinski). Os anos se passaram e hoje os dois não só dominam os poderes especiais que ganharam, como ajudam a combater o crime na Terra – com a ajuda, claro, da Liga da Justiça, que não entende bem a relação dos dois para patrulhar as ruas da cidade. Porém, quando Lex Luthor (Marc Maron) tenta aproximar um asteroide poderoso para adquirir seus poderes, a coisa sai meio que do controle, e o objeto, em vez de afetar aos humanos, acaba afetando aos animais. É assim que o cachorro Ace (Kevin Hart), o esquilo Chip (Diego Luna/Marco Luque), a porquinha PB (Vanessa Bayer) e a tartaruga Merton (Natasha Lyonne) acabam ganhando habilidades especiais… juntamente com Lulu (Kate McKinnon), uma porquinha da índia com ambições de dominar o mundo.

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É claro que, para início de conversa, ‘DC Liga dos Super Pets’ é um projeto que se propõe ser exclusivamente entretenimento. Não é para fazer conexão com universos, responder perguntas do núcleo principal da DC nem introduzir personagens. É importante frisar isso porque fãs mais ferrenhos da franquia não devem levar tão a sério o longa, ainda que os queridos personagens da Liga apareçam aqui para combater o mal. É tudo tão somente diversão.

Dito isto, o longa animado chama a atenção pelo elenco de peso na versão original da dublagem, que inclui, além dos supracitados, Keanu Reeves como Batman e Olivia Wilde como Lois Lane. Na versão brasileira, a dublagem ganha uma piada interna: no Brasil, quem empresta a voz para Krypto é o ator Marcelo Garcia, o mesmo que dubla o Capitão Pátria na série ‘The Boys’; não à toa, Krypto tem lá seus comportamentos de salvador da pátria, por vezes semelhante ao personagem da franquia vizinha.

Com uma hora e quarenta e cinco de duração, o primeiro e o terceiro arco do longa são os pontos altos, deixando o desenvolvimento um pouco arrastado. Entretanto, é nesse ponto que o roteiro de Jared Stern e John Whittington fala mais sério e aborda temas profundos como os maus tratos aos animais e o abandono dos bichinhos – assuntos de suma importância para serem dialogados com a criançada, público-alvo da produção. Jared Stern e Sam Levine alcançam uma boa direção do projeto, que diverte, faz rir, produz um brilho no olhar e ainda por cima humaniza os nossos queridos heróis (até mesmo o Batman). Ah, e tem duas cenas pós-créditos, fiquem atentos!

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Janda Montenegrohttp://cinepop.com.br
Escritora, autora de 6 livros, roteirista, assistente de direção. Doutora em Literatura Brasileira Indígena UFRJ.

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Há um ditado que diz que tudo pode ser melhorado se houver animais envolvidos. E é verdade, dada a quantidade de filmes com animaizinhos das mais diversas raças e espécies que anualmente estreia nos cinemas. Isso vale também para o universo pop/geek/nerd, predominantemente ocupado pelas histórias de super-heróis e que a partir dessa semana ganhará também uma versão que une os queridos salvadores da DC com animaizinhos com super-poderes: o longa de animação ‘DC Liga dos Super Pets’.

Quando o Super-Homem ainda era um bebê e foi enviado à Terra por seus pais para ser salvo, o então filhote Krypto (na voz original de Dwayne Johnson, o The Rock) pulou junto na cápsula, e, desde então, se tornou o melhor amigo e protetor do Clark Kent (John Krasinski). Os anos se passaram e hoje os dois não só dominam os poderes especiais que ganharam, como ajudam a combater o crime na Terra – com a ajuda, claro, da Liga da Justiça, que não entende bem a relação dos dois para patrulhar as ruas da cidade. Porém, quando Lex Luthor (Marc Maron) tenta aproximar um asteroide poderoso para adquirir seus poderes, a coisa sai meio que do controle, e o objeto, em vez de afetar aos humanos, acaba afetando aos animais. É assim que o cachorro Ace (Kevin Hart), o esquilo Chip (Diego Luna/Marco Luque), a porquinha PB (Vanessa Bayer) e a tartaruga Merton (Natasha Lyonne) acabam ganhando habilidades especiais… juntamente com Lulu (Kate McKinnon), uma porquinha da índia com ambições de dominar o mundo.

É claro que, para início de conversa, ‘DC Liga dos Super Pets’ é um projeto que se propõe ser exclusivamente entretenimento. Não é para fazer conexão com universos, responder perguntas do núcleo principal da DC nem introduzir personagens. É importante frisar isso porque fãs mais ferrenhos da franquia não devem levar tão a sério o longa, ainda que os queridos personagens da Liga apareçam aqui para combater o mal. É tudo tão somente diversão.

Dito isto, o longa animado chama a atenção pelo elenco de peso na versão original da dublagem, que inclui, além dos supracitados, Keanu Reeves como Batman e Olivia Wilde como Lois Lane. Na versão brasileira, a dublagem ganha uma piada interna: no Brasil, quem empresta a voz para Krypto é o ator Marcelo Garcia, o mesmo que dubla o Capitão Pátria na série ‘The Boys’; não à toa, Krypto tem lá seus comportamentos de salvador da pátria, por vezes semelhante ao personagem da franquia vizinha.

Com uma hora e quarenta e cinco de duração, o primeiro e o terceiro arco do longa são os pontos altos, deixando o desenvolvimento um pouco arrastado. Entretanto, é nesse ponto que o roteiro de Jared Stern e John Whittington fala mais sério e aborda temas profundos como os maus tratos aos animais e o abandono dos bichinhos – assuntos de suma importância para serem dialogados com a criançada, público-alvo da produção. Jared Stern e Sam Levine alcançam uma boa direção do projeto, que diverte, faz rir, produz um brilho no olhar e ainda por cima humaniza os nossos queridos heróis (até mesmo o Batman). Ah, e tem duas cenas pós-créditos, fiquem atentos!

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