Depois de dirigir um curta-metragem, único trabalho no mundo do cinema antes desse, o cineasta Justin Reardon chega aos cinemas batendo na mesma tecla que outros inúmeros diretores que estão começando agora no mercado cinematográfico, resolvendo encher de clichês do primeiro ao último minuto uma história que tinha tudo para ser mais simples. Deixa Rolar é uma comédia romântica esquizofrênica, onde não somos levados a lugar nenhum muito por conta da falta de harmonia entre os personagens em cena.
Na trama, um jovem escritor (interpretado por um certo capitão américa de outro filme) leva a vida sem nunca ter se apaixonado de verdade. Até que certo dia, conhece a personagem de Michelle Monaghan, uma linda morena que tem namorado. Apaixonado e sem saber como reagir a esse novo sentimento que brota em seu peito, o jovem escritor tenta de todas as formas conquistar seu primeiro grande amor.
Uma comédia romântica com todos os toques de clichês que o mundo do cinema pode imaginar. Não tem outra forma de definir esse trabalho que beira as tosquices que Sandler e outros produzem a cada novo ano. O filme até poderia funcionar melhor se tivesse alguma competência artística em cena. Chris Evans precisa comer muito arroz com feijão para poder convencer como ator, e não adianta ter lapsos de boas atuações nos próximos filmes do Capitão da América. Michelle Monaghan não é uma atriz ruim mas suas escolhas de projetos estão levando a carreira dela para um nível abaixo de razoável.
Os personagens coadjuvantes, que também poderiam ajudar bastante o desenvolvimento da história, são totalmente descartáveis. Não adicionam bulunfas a história. Deixe Rolar é o típico filme sessão da tarde, onde precisamos deixar o cérebro desligado e as emoções escondidas em compartimento secreto dos nossos corações. Nada funciona, o roteiro possui falhas grotescas e deixa o espectador confuso a todo instante.