quarta-feira , 20 novembro , 2024

Crítica | Driveways – Uma Amizade Inesperada – Filme com indicada ao Oscar transborda delicadeza para mostrar recomeços

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As descobertas pelos caminhos mais distantes. Com um ritmo lento, detalhista, deixando inteligentes pausas para reflexões sobre o enigmático universo do abstrato ligado aos sentimentos, chegou ao catálogo da Looke um filme que respira a amizade dentro de um contexto de recomeços e despedidas. Driveways – Uma Amizade Inesperada dirigido por Andrew Ahn com roteiro assinado pela dupla Hannah Bos e Paul Thureen é uma jornada rumo as escolhas que a vida nos permite e as oportunidades que se chegam quando escolhemos a porta certa para desbravar. Esse é um dos últimos trabalhos do veterano ator Brian Dennehy, falecido em 2020.

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Na trama, conhecemos Kathy (Hong Chau), uma mulher batalhadora que trabalha com transcrições médicas e tem o sonho de ser enfermeira. Ela, junto o filho pequeno, o sensível Cody (Lucas Jaye), estão indo reformar, para uma possível venda, a casa de sua irmã recém falecida. Chegando no lugar, uma cidadezinha no interior dos Estados Unidos, acaba conhecendo aos poucos a vizinhança, principalmente seu vizinho de porta, o veterano da Guerra da Coreia Del (Brian Dennehy). Aos poucos começa a perceber que o sentido de casa, lar, pode estar bem próximo dali.

O reflexo daquele presente está em cada cena, junto com as diferentes formas de enxergar a vida. A protagonista, interpretada pela ótima e recente indicada ao Oscar Hong Chau, se vê perdida em um momento de escolhas para ele a e o filho, com a oportunidade de lucrar com a venda de uma herança que chega no seu colo com uma imensa carga emocional ligada aos desentendimentos com a irmã. Aos poucos vai descobrindo mais sobre essa parente que antes próxima, se tornou distante, como se o lugar contasse histórias que ela não sabia, além de mexer com momentos importantes na passado dessa relação.

A visão de Cody é um ponto fundamental na trama, um menino solitário, com poucos amigos, começa uma amizade com o vizinho, um homem mais velho que tem vive seus dias reclusos com o único passatempo de ir ao bingo onde se encontra com outros amigos veteranos do exército. O jovem começa a entender melhor a vida, tendo essa outra referência no seu cotidiano. O sentido de lar começa a fazer mais sentido para mãe e filho e toda essa transformação é muito bem apresentada pela narrativa.

O alzheimer, a solidão, as despedidas, as escolhas, a amizade, o amor entre mãe e filho, os arrependimentos, Driveways – Uma Amizade Inesperada parece um trem que estaciona em cada uma dessas estações o tempo suficiente para se refletir e como consequência faz emocionar mostrando que a simplicidade é o melhor caminho para decifrar o abstrato das emoções.

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Na trama, conhecemos Kathy (Hong Chau), uma mulher batalhadora que trabalha com transcrições médicas e tem o sonho de ser enfermeira. Ela, junto o filho pequeno, o sensível Cody (Lucas Jaye), estão indo reformar, para uma possível venda, a casa de sua irmã recém falecida. Chegando no lugar, uma cidadezinha no interior dos Estados Unidos, acaba conhecendo aos poucos a vizinhança, principalmente seu vizinho de porta, o veterano da Guerra da Coreia Del (Brian Dennehy). Aos poucos começa a perceber que o sentido de casa, lar, pode estar bem próximo dali.

O reflexo daquele presente está em cada cena, junto com as diferentes formas de enxergar a vida. A protagonista, interpretada pela ótima e recente indicada ao Oscar Hong Chau, se vê perdida em um momento de escolhas para ele a e o filho, com a oportunidade de lucrar com a venda de uma herança que chega no seu colo com uma imensa carga emocional ligada aos desentendimentos com a irmã. Aos poucos vai descobrindo mais sobre essa parente que antes próxima, se tornou distante, como se o lugar contasse histórias que ela não sabia, além de mexer com momentos importantes na passado dessa relação.

A visão de Cody é um ponto fundamental na trama, um menino solitário, com poucos amigos, começa uma amizade com o vizinho, um homem mais velho que tem vive seus dias reclusos com o único passatempo de ir ao bingo onde se encontra com outros amigos veteranos do exército. O jovem começa a entender melhor a vida, tendo essa outra referência no seu cotidiano. O sentido de lar começa a fazer mais sentido para mãe e filho e toda essa transformação é muito bem apresentada pela narrativa.

O alzheimer, a solidão, as despedidas, as escolhas, a amizade, o amor entre mãe e filho, os arrependimentos, Driveways – Uma Amizade Inesperada parece um trem que estaciona em cada uma dessas estações o tempo suficiente para se refletir e como consequência faz emocionar mostrando que a simplicidade é o melhor caminho para decifrar o abstrato das emoções.

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