quinta-feira , 21 novembro , 2024

Crítica | Escape Room 2: Tensão Máxima – Tensão e Adrenalina na sequência do terror que será exibida na Globo

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Desde que o primeiro filme da franquia ‘Escape Room’ estreou, em 2019, o público ficou aguardando ansiosamente a sequência – que, dado o final do primeiro filme, sabíamos que iria acontecer. E finalmente a continuação ‘Escape Room 2: Tensão Máxima’ será exibida hoje, dia 24, na Rede Globo.



Após ter sobrevivido ao perverso jogo de Minos, Zoey (Taylor Russell) ficou obcecada em descobrir a verdadeira identidade de Minos e entregá-lo às autoridades. Para isso ela convence Ben (Logan Miller) a acompanhá-la na missão, porém, ao chegarem em Nova Iorque, os dois são pegos em uma armadilha de Minos, junto com outros quatro desconhecidos (Thomas Cocquerel, Holland Roden, Indya Moore e Carlito Olivero). Agora o grupo terá que correr contra o tempo e desvendar os mistérios das armadilhas para tentar sobreviver e salvar em suas próprias vidas de uma vez por todas.

Logo nos primeiros minutos de ‘Escape Room 2: Tensão Máxima’ o espectador é surpreendido por uma sequência um pouco confusa e bastante sádica, que só virá a fazer sentido no final do filme. Esse é o primeiro indicativo de que o roteiro de Will Howley, Maria Melnik e Daniel Tuch é voltado não só para quem assistiu ao primeiro filme, como também para o espectador que, sozinho, consegue fazer o encaixe das peças do quebra-cabeças sem ter que o próprio filme ficar indicando o caminho.

Se por um lado o primeiro filme trouxe frescor à já desgastada fórmula de filmes-tortura como ‘Jogos Mortais’ e ‘O Albergue’, por outro a continuação não traz nada de muito novo. Entretanto, as sequências de desafios nos quais os personagens são testados para tentar sobreviver – apesar da ameaça de morte – são um tanto quanto divertidas, de modo que, se tirarmos a ameaça, seria um formato interessante para vender nas salas de ‘Escape Room’. Os desafios são coloridos, cheios de luz, plasticamente belos e, portanto, algo tentadores. É o marketing subliminar da produção dialogando com o inconsciente do espectador.

O argumento do filme de Adam Robitel é um pouco fraco, afinal, fica bastante difícil de acreditar que o senso de justiça de um sobrevivente de uma experiência tão traumática quanto esse jogo queira voluntariamente retornar à esta situação tão somente para fazer justiça. Além disso, embora dessa vez tenhamos um casal protagonista que nós já conhecemos, e mesmo considerando que os outros quatro desconhecidos são a novidade neste filme, ele não os aprofunda, de modo que tanto o espectador quanto os protagonistas são surpreendidos pelas histórias pessoais desses indivíduos que pulam do nada no enredo, e nós meio que temos que aceitar a argumentação deles para suas atitudes.

Se deixarmos a história de lado e focarmos apenas na adrenalina dos desafios de sobrevivência, ‘Escape Room 2: Tensão Máxima’ é um thriller que nos faz prender a respiração e eleva o tom do thriller com ameaças bizarras que colocam a vida dos personagens em xeque o tempo todo. Nos moldes “que vença o melhor”, é uma boa sequência para quem curtiu o primeiro longa.

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Após ter sobrevivido ao perverso jogo de Minos, Zoey (Taylor Russell) ficou obcecada em descobrir a verdadeira identidade de Minos e entregá-lo às autoridades. Para isso ela convence Ben (Logan Miller) a acompanhá-la na missão, porém, ao chegarem em Nova Iorque, os dois são pegos em uma armadilha de Minos, junto com outros quatro desconhecidos (Thomas Cocquerel, Holland Roden, Indya Moore e Carlito Olivero). Agora o grupo terá que correr contra o tempo e desvendar os mistérios das armadilhas para tentar sobreviver e salvar em suas próprias vidas de uma vez por todas.

Logo nos primeiros minutos de ‘Escape Room 2: Tensão Máxima’ o espectador é surpreendido por uma sequência um pouco confusa e bastante sádica, que só virá a fazer sentido no final do filme. Esse é o primeiro indicativo de que o roteiro de Will Howley, Maria Melnik e Daniel Tuch é voltado não só para quem assistiu ao primeiro filme, como também para o espectador que, sozinho, consegue fazer o encaixe das peças do quebra-cabeças sem ter que o próprio filme ficar indicando o caminho.

Se por um lado o primeiro filme trouxe frescor à já desgastada fórmula de filmes-tortura como ‘Jogos Mortais’ e ‘O Albergue’, por outro a continuação não traz nada de muito novo. Entretanto, as sequências de desafios nos quais os personagens são testados para tentar sobreviver – apesar da ameaça de morte – são um tanto quanto divertidas, de modo que, se tirarmos a ameaça, seria um formato interessante para vender nas salas de ‘Escape Room’. Os desafios são coloridos, cheios de luz, plasticamente belos e, portanto, algo tentadores. É o marketing subliminar da produção dialogando com o inconsciente do espectador.

O argumento do filme de Adam Robitel é um pouco fraco, afinal, fica bastante difícil de acreditar que o senso de justiça de um sobrevivente de uma experiência tão traumática quanto esse jogo queira voluntariamente retornar à esta situação tão somente para fazer justiça. Além disso, embora dessa vez tenhamos um casal protagonista que nós já conhecemos, e mesmo considerando que os outros quatro desconhecidos são a novidade neste filme, ele não os aprofunda, de modo que tanto o espectador quanto os protagonistas são surpreendidos pelas histórias pessoais desses indivíduos que pulam do nada no enredo, e nós meio que temos que aceitar a argumentação deles para suas atitudes.

Se deixarmos a história de lado e focarmos apenas na adrenalina dos desafios de sobrevivência, ‘Escape Room 2: Tensão Máxima’ é um thriller que nos faz prender a respiração e eleva o tom do thriller com ameaças bizarras que colocam a vida dos personagens em xeque o tempo todo. Nos moldes “que vença o melhor”, é uma boa sequência para quem curtiu o primeiro longa.

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