domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | Exorcistas do Vaticano

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Quando o Anticristo nos governou

Imagine o mais genérico dos filmes de terror. Agora, imagine isto dentro do subgênero dos filmes de exorcismo. Pois bem, imaginou? Talvez você tenha conseguido algo melhor do que o resultado de Exorcistas do Vaticano com sua mente. O roteiro de Michael C. Martin (Atraídos pelo Crime) e Christopher Borrelli (Reféns do Mal) não consegue criar sequer um pequeno momento de brilho que evidencie a obra e a diferencie das cinquenta outras do gênero.

Em filmes assim podemos fazer uma lista com tudo o que imaginamos que irá acontecer, e depois ir somente checando os itens. Na trama, a jovem Angela (Olivia Taylor Dudley) é possuída pelo demônio. Aos poucos, estranhos acontecimentos começam a ocorrer ao seu redor – sim, você adivinhou, como animais (em especial pássaros) se chocando contra janelas. Obviamente também, sua família e amigos acham que sua saúde está em risco, e que um tratamento médico é o mais adequado.



CinePOP 3

Um padre (Michael Peña) acidentalmente presencia os eventos incomuns, e o Vaticano entre em jogo para combater este mal milenar – sim, você adivinhou novamente, através de um exorcismo. Entendo que após O Exorcista (1973), filme quintessencial sobre o assunto, ter dito tudo o que o tema tem a oferecer ficou muito difícil outra produção abordar tais tópicos sem ficar redundante. Mas veja, por exemplo, o que o eficiente e subestimado O Exorcismo de Emily Rose (2005) conseguiu configurar utilizando certas reviravoltas em seu roteiro. Criatividade não precisa ser um item raro.

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No elenco, formado pela nata do time B de Hollywood (vide Dougray Scott, Djimon Hounsou, Kathleen Robertson e Michael Paré), surpreende a presença de Michael Peña – que vinha escalando em bons projetos e desempenhos (Marcados para Morrer, Trapaça, Corações de Ferro e Homem-Formiga). Olivia Dudley, que vive a protagonista Angela, é linda e extremamente fotogênica. A câmera adora ela. Em matéria de atuação, bem, digamos que a moça ainda tem um bom caminho pela frente.

CinePOP 2

É uma pena que Exorcistas do Vaticano seja este produto tão diluído, que nos desafiará a lembrar dele alguns dias após termos assistido. É uma pena em especial por se tratar de um filme dirigido por Mark Neveldine, cineasta de estilo visual interessante e fôlego frenético. Sempre assinando seus trabalhos como Neveldine e operando ao lado do amigo (Brian) Taylor, a dupla foi responsável por produções como Adrenalina (2006), Gamer (2009) e Adrenalina 2 (2009). Nenhuma obra-prima, mas o valor estético e de entretenimento estiveram sempre presentes. Motoqueiro Fantasma: Espírito de Vingança (2012) talvez seja o responsável pela queda da dupla.

Exorcistas do Vaticano é o primeiro trabalho de Neveldine sem Taylor. O diretor utiliza inclusive sua esposa, a atriz Alison Lohman (aposentada desde 2009, quando se casou com o cineasta) numa pequena ponta – que admito, passou em branco por mim. Neveldine é bom para filmar ação, sempre nos incluindo nas cenas. Nem mesmo isto ganhamos nesta obra (culpa do orçamento bem seguro). O melhor momento é o desfecho ousado e corajoso. Pena que aí o filme já tinha acabado.

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Em filmes assim podemos fazer uma lista com tudo o que imaginamos que irá acontecer, e depois ir somente checando os itens. Na trama, a jovem Angela (Olivia Taylor Dudley) é possuída pelo demônio. Aos poucos, estranhos acontecimentos começam a ocorrer ao seu redor – sim, você adivinhou, como animais (em especial pássaros) se chocando contra janelas. Obviamente também, sua família e amigos acham que sua saúde está em risco, e que um tratamento médico é o mais adequado.

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Um padre (Michael Peña) acidentalmente presencia os eventos incomuns, e o Vaticano entre em jogo para combater este mal milenar – sim, você adivinhou novamente, através de um exorcismo. Entendo que após O Exorcista (1973), filme quintessencial sobre o assunto, ter dito tudo o que o tema tem a oferecer ficou muito difícil outra produção abordar tais tópicos sem ficar redundante. Mas veja, por exemplo, o que o eficiente e subestimado O Exorcismo de Emily Rose (2005) conseguiu configurar utilizando certas reviravoltas em seu roteiro. Criatividade não precisa ser um item raro.

No elenco, formado pela nata do time B de Hollywood (vide Dougray Scott, Djimon Hounsou, Kathleen Robertson e Michael Paré), surpreende a presença de Michael Peña – que vinha escalando em bons projetos e desempenhos (Marcados para Morrer, Trapaça, Corações de Ferro e Homem-Formiga). Olivia Dudley, que vive a protagonista Angela, é linda e extremamente fotogênica. A câmera adora ela. Em matéria de atuação, bem, digamos que a moça ainda tem um bom caminho pela frente.

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É uma pena que Exorcistas do Vaticano seja este produto tão diluído, que nos desafiará a lembrar dele alguns dias após termos assistido. É uma pena em especial por se tratar de um filme dirigido por Mark Neveldine, cineasta de estilo visual interessante e fôlego frenético. Sempre assinando seus trabalhos como Neveldine e operando ao lado do amigo (Brian) Taylor, a dupla foi responsável por produções como Adrenalina (2006), Gamer (2009) e Adrenalina 2 (2009). Nenhuma obra-prima, mas o valor estético e de entretenimento estiveram sempre presentes. Motoqueiro Fantasma: Espírito de Vingança (2012) talvez seja o responsável pela queda da dupla.

Exorcistas do Vaticano é o primeiro trabalho de Neveldine sem Taylor. O diretor utiliza inclusive sua esposa, a atriz Alison Lohman (aposentada desde 2009, quando se casou com o cineasta) numa pequena ponta – que admito, passou em branco por mim. Neveldine é bom para filmar ação, sempre nos incluindo nas cenas. Nem mesmo isto ganhamos nesta obra (culpa do orçamento bem seguro). O melhor momento é o desfecho ousado e corajoso. Pena que aí o filme já tinha acabado.

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