quarta-feira , 20 novembro , 2024

Crítica | Florence: Quem é Essa Mulher?

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O que poderia acontecer para um renomado ator recém aposentado sair da beira da piscina, deixar seu drinque de lado e voltar correndo para um set de filmagem? Nada menos do que uma ligação do consagrado diretor Stephen Frears dizendo: “Está afim de trabalhar com a Meryl Streep?”

E, assim, dessa maneira irresistível, Frears trouxe Hugh Grant – com um sorriso de orelha a orelha- para fechar o afiadíssimo elenco de seu mais novo longa, ‘Florence – Quem é essa Mulher?‘ (Florence Foster Jenkins).



Baseado em fatos reais, o filme narra a história de Florence Jenkins (Streep), uma herdeira milionária de Nova York na década de 40, cujo o sonho era se tornar uma célebre cantora de ópera, apesar de ter uma voz horrível.

florence-foster-jenkins

Capitaneado pelo talento e carisma indiscutível de Meryl, o longa permeia momentos de comédia e drama na vida da senhorita Jenkins, num tom tragicômico que se encaixa perfeitamente sob a batuta precisa de Frears e seu humor inglês.

Com uma certa familiaridade com de ‘O Discurso do Rei‘, de Tom Hooper – onde um monarca gago não conseguia falar em público – há questão primordial em voga é o que um ser humano é capaz de fazer para tentar superar obstáculos da sua natureza genética para alcançar um sonho. Diferente da gagueira que foi sendo solucionada com aulas levadas muito a sério, a cantoria inaudível de Florence era relevada diante um punhado de dólares no bolso dos que a cercavam, simplesmente para saciar seu tremendo ego.

florence_1

Tecnicamente, o filme impressiona. A reconstrução da década de 1940, desde as roupas escandalosas, a decoração elegante, até os automóveis antigos, é brilhante. A direção de fotografia de Danny Cohen (não por acaso o mesmo do “Discurso”) é perfeita. Contudo, os verdadeiros gênios dessa obra são a senhorita Streep – e sua presença magnânima- e Stephen Frears – pois tendo em mãos uma história que poderia ter sido chata, conseguiu transformá-la em algo muito interessante.

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Baseado em fatos reais, o filme narra a história de Florence Jenkins (Streep), uma herdeira milionária de Nova York na década de 40, cujo o sonho era se tornar uma célebre cantora de ópera, apesar de ter uma voz horrível.

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Capitaneado pelo talento e carisma indiscutível de Meryl, o longa permeia momentos de comédia e drama na vida da senhorita Jenkins, num tom tragicômico que se encaixa perfeitamente sob a batuta precisa de Frears e seu humor inglês.

Com uma certa familiaridade com de ‘O Discurso do Rei‘, de Tom Hooper – onde um monarca gago não conseguia falar em público – há questão primordial em voga é o que um ser humano é capaz de fazer para tentar superar obstáculos da sua natureza genética para alcançar um sonho. Diferente da gagueira que foi sendo solucionada com aulas levadas muito a sério, a cantoria inaudível de Florence era relevada diante um punhado de dólares no bolso dos que a cercavam, simplesmente para saciar seu tremendo ego.

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Tecnicamente, o filme impressiona. A reconstrução da década de 1940, desde as roupas escandalosas, a decoração elegante, até os automóveis antigos, é brilhante. A direção de fotografia de Danny Cohen (não por acaso o mesmo do “Discurso”) é perfeita. Contudo, os verdadeiros gênios dessa obra são a senhorita Streep – e sua presença magnânima- e Stephen Frears – pois tendo em mãos uma história que poderia ter sido chata, conseguiu transformá-la em algo muito interessante.

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