domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | Força Bruta: Sem Saída – Comédia, Ação e Pancadaria em ÓTIMO Filme Sul-Coreano

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As décadas de 1970 a 1990 foram o grande auge do cinema de ação. Os maiores nomes que produziram na indústria desse gênero cinematográfico vieram dessa época: Bruce Lee, Steven Seagal, Bruce Willis, Chuck Norris, Sylvester Stallone, Arnold Schwarzenegger e por aí vai. Nomes que inspiram muitos atores e diretores que hoje fazem filmes de ação com uma essência em comum: a pancadaria rolando solta. E é exatamente nessa pegada que chega aos cinemas essa semana o filme de ação sul-coreano ‘Força Bruta: Sem Saída’.

forca bruta sem saida filme b 1



Ma Suk-Do (Ma Dong-seok, de ‘Eternos’, da Marvel) é um investigador policial fora do comum. É que suas técnicas envolvem muito mais a força bruta do que interrogatórios. Quando, um dia, ele é chamado para investigar uma morte suspeita de assassinato de uma jovem acompanhante, o desenrolar da trama irá acabar levando a ele e à sua equipe a um caminho totalmente inesperado, envolvendo grandes nomes não só do submundo do crime na Coreia do Sul, mas também a uma rede internacional de tráfico, o que exigirá que Ma Suk-Do e sua equipe tenham que correr contra o tempo para impedir que qualquer suspeito escape do país.

O mais legal em ‘Força Bruta: Sem Saída’ é a vibe policial anos 80/90 que a franquia resgata, colocando um protagonista bem brucutu que busca sempre resolver as coisas no soco – ou melhor, no bom e velho tapa na cara de mão cheia – em vez de fazer uso dos métodos convencionais. É claro que vez ou outra isso acaba escorregando nos procedimentos comuns de uma delegacia de polícia, e é justamente esse conflito ético que faz com que o protagonista seja tão cativante, afinal, todo espectador conseguirá perdoá-lo por acabar optando pelos caminhos mais rápidos de se resolver a coisa (ou seja, na mão) do que ficar esperando a burocracia da polícia.

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Mas não só de ação vive o ‘Força Bruta: Sem Saída’. O filme de Lee Sang-yong traz bastante humor, que é inserido nos momentos-chave do longa com uma sutileza de um hipopótamo. Uma vez que o protagonista é esse brucutu com coração, é nos momentos mais inesperados que algum diálogo ou ação surreal acontece e que acaba pegando a gente de surpresa – e é a surpresa que promove o riso no espectador. Por exemplo, quando Ma Suk-Do está enfrentando um vilão no soco, e vira para o cara e diz “você vai precisar de um advogado”, e aí ele literalmente fecha o punho, olha para o punho, olha para o vilão e diz “seu advogado chegou”. Isso é hilário, e mérito não só do roteiro de Kim Min-Sung, como também da tradução, por manter o humor nos diálogos em português.

Com literalmente cenas de ação do início ao fim das uma hora e quarenta de filme, ‘Força Bruta: Sem Saída’ é um filme imperdível não só para quem é fã do cinema de ação, mas para todo mundo que curte um bom filme. Tem aquela vibe de ‘Um Tira da Pesada’, com direito a pós-créditos engraçado que dá o link para a continuação da franquia. E, pelo jeitão, é uma franquia que daria muito certo aqui no Brasil.

forca bruta sem saida filme b 2

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Janda Montenegrohttp://cinepop.com.br
Escritora, autora de 6 livros, roteirista, assistente de direção. Doutora em Literatura Brasileira Indígena UFRJ.

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Ma Suk-Do (Ma Dong-seok, de ‘Eternos’, da Marvel) é um investigador policial fora do comum. É que suas técnicas envolvem muito mais a força bruta do que interrogatórios. Quando, um dia, ele é chamado para investigar uma morte suspeita de assassinato de uma jovem acompanhante, o desenrolar da trama irá acabar levando a ele e à sua equipe a um caminho totalmente inesperado, envolvendo grandes nomes não só do submundo do crime na Coreia do Sul, mas também a uma rede internacional de tráfico, o que exigirá que Ma Suk-Do e sua equipe tenham que correr contra o tempo para impedir que qualquer suspeito escape do país.

O mais legal em ‘Força Bruta: Sem Saída’ é a vibe policial anos 80/90 que a franquia resgata, colocando um protagonista bem brucutu que busca sempre resolver as coisas no soco – ou melhor, no bom e velho tapa na cara de mão cheia – em vez de fazer uso dos métodos convencionais. É claro que vez ou outra isso acaba escorregando nos procedimentos comuns de uma delegacia de polícia, e é justamente esse conflito ético que faz com que o protagonista seja tão cativante, afinal, todo espectador conseguirá perdoá-lo por acabar optando pelos caminhos mais rápidos de se resolver a coisa (ou seja, na mão) do que ficar esperando a burocracia da polícia.

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Mas não só de ação vive o ‘Força Bruta: Sem Saída’. O filme de Lee Sang-yong traz bastante humor, que é inserido nos momentos-chave do longa com uma sutileza de um hipopótamo. Uma vez que o protagonista é esse brucutu com coração, é nos momentos mais inesperados que algum diálogo ou ação surreal acontece e que acaba pegando a gente de surpresa – e é a surpresa que promove o riso no espectador. Por exemplo, quando Ma Suk-Do está enfrentando um vilão no soco, e vira para o cara e diz “você vai precisar de um advogado”, e aí ele literalmente fecha o punho, olha para o punho, olha para o vilão e diz “seu advogado chegou”. Isso é hilário, e mérito não só do roteiro de Kim Min-Sung, como também da tradução, por manter o humor nos diálogos em português.

Com literalmente cenas de ação do início ao fim das uma hora e quarenta de filme, ‘Força Bruta: Sem Saída’ é um filme imperdível não só para quem é fã do cinema de ação, mas para todo mundo que curte um bom filme. Tem aquela vibe de ‘Um Tira da Pesada’, com direito a pós-créditos engraçado que dá o link para a continuação da franquia. E, pelo jeitão, é uma franquia que daria muito certo aqui no Brasil.

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