domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | Foxcatcher – Uma História que Chocou o Mundo

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Após os ótimos trabalhos como diretor dos filmes Capote e O Homem Que Mudou o Jogo, e mantendo-se na linha das histórias verídicas, o cineasta nova iorquino Bennett Miller resolve contar uma história que chocou a nação americana. Foxcatcher – Uma História que Chocou o Mundo é um filme que demora para decolar, é como se um avião percorresse toda uma pista de aeroporto sem conseguir levantar voo. Com atuações abaixo do esperado e um roteiro que deixa muito a desejar, o filme se torna maçante ao longo dos intermináveis 129 minutos de projeção.

Na trama, somos apresentados a uma história real que chocou os Estados Unidos anos atrás. Mark Schultz, campeão mundial de luta greco-romana, vive em sua rotina difícil entre treinos com o irmão David (Mark Ruffalo) e um pacato e nada esperançoso cotidiano quando chega em sua modesta casa. Sem incentivo para seguir lutando, Mark estava a beira do desespero quando um dia, um milionário nada normal chamado John Du Pont (Steve Carrell) oferece a Mark a chance que sempre sonhou. Com o passar do tempo, a relação entre os dois vai se tornando obsessiva e declina para as drogas e humilhações que Du Pont executa. Situação que leva essa história a um desfecho trágico, principalmente quando o irmão de Mark entra de vez nessa história.



O único respiro do roteiro, assinado pela dupla E. Max Frye e Dan Futterman, é a subtrama que envolve a relação entre os irmãos lutadores. Você consegue entender melhor o impacto das consequências que acontecem ao longo da fita por meio de ótimos diálogos entre Mark e Dave. Isso ocorre muito mais pela força cênica de Ruffalo do que qualquer ação mais expressiva de Tatum. Alguns detalhes que poderiam construir melhor o personagem John Du Pont, como uma maior profundidade na história com sua mãe (vivida por Vanessa Redgrave), é praticamente esquecida pelo diretor. A história não se mostra interessante 90% do tempo.

Carrell, um dos protagonistas, teve o personagem John Du Pont nas mãos mas não consegue o fazer interessante (extremamente forçada suas nomeações em premiações, teve gente muito melhor que ele fazendo trabalhos mais competentes nesse ano). Channing Tatum, o outro protagonista, se esforça, mas os músculos ainda vem na frente do talento. O único que brilha é Mark Ruffalo que faz o que pode para que o filme não se transforme em um sonífero daqueles bem fortes.

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Após os ótimos trabalhos como diretor dos filmes Capote e O Homem Que Mudou o Jogo, e mantendo-se na linha das histórias verídicas, o cineasta nova iorquino Bennett Miller resolve contar uma história que chocou a nação americana. Foxcatcher – Uma História que Chocou o Mundo é um filme que demora para decolar, é como se um avião percorresse toda uma pista de aeroporto sem conseguir levantar voo. Com atuações abaixo do esperado e um roteiro que deixa muito a desejar, o filme se torna maçante ao longo dos intermináveis 129 minutos de projeção.

Na trama, somos apresentados a uma história real que chocou os Estados Unidos anos atrás. Mark Schultz, campeão mundial de luta greco-romana, vive em sua rotina difícil entre treinos com o irmão David (Mark Ruffalo) e um pacato e nada esperançoso cotidiano quando chega em sua modesta casa. Sem incentivo para seguir lutando, Mark estava a beira do desespero quando um dia, um milionário nada normal chamado John Du Pont (Steve Carrell) oferece a Mark a chance que sempre sonhou. Com o passar do tempo, a relação entre os dois vai se tornando obsessiva e declina para as drogas e humilhações que Du Pont executa. Situação que leva essa história a um desfecho trágico, principalmente quando o irmão de Mark entra de vez nessa história.

O único respiro do roteiro, assinado pela dupla E. Max Frye e Dan Futterman, é a subtrama que envolve a relação entre os irmãos lutadores. Você consegue entender melhor o impacto das consequências que acontecem ao longo da fita por meio de ótimos diálogos entre Mark e Dave. Isso ocorre muito mais pela força cênica de Ruffalo do que qualquer ação mais expressiva de Tatum. Alguns detalhes que poderiam construir melhor o personagem John Du Pont, como uma maior profundidade na história com sua mãe (vivida por Vanessa Redgrave), é praticamente esquecida pelo diretor. A história não se mostra interessante 90% do tempo.

Carrell, um dos protagonistas, teve o personagem John Du Pont nas mãos mas não consegue o fazer interessante (extremamente forçada suas nomeações em premiações, teve gente muito melhor que ele fazendo trabalhos mais competentes nesse ano). Channing Tatum, o outro protagonista, se esforça, mas os músculos ainda vem na frente do talento. O único que brilha é Mark Ruffalo que faz o que pode para que o filme não se transforme em um sonífero daqueles bem fortes.

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