quinta-feira , 14 novembro , 2024

Crítica | Free Fire

Em terra de cego, quem tem olho é rei. Com produção executiva de Martin Scorsese, chegou aos cinemas ingleses em março desse ano um filme pouco badalado mas bastante sangrento. Com óbvias referências a filmes policiais e ação de décadas passadas, como o clássico Cães de AluguelFree Fire chegou às telonas sem muita repercussão, mesmo tendo um elenco bem interessante, e manobra suas ações em um roteiro simples, bem objetivo e uma direção que dá muito ritmo a história. O roteiro e a direção são assinados pelo cineasta inglês Ben Wheatley (Turistas (Sightseers)) que executa um trabalho convincente e cheio de momentos hilários em meio ao caos.

Na trama, ambientada na década de 80 em Boston (EUA), um grupo de criminosos, comandados por Chris (Cillian Murphy) e com contato de Justine (Brie Larson), chegam a um balcão enorme e abandonado para comprar armas do grupo comandado por Vernon (Sharlto Copley) e Martin (Babou Ceesay). Chegando lá, após uma série de discussões mais brandas, um dos comandados de Verbon e Martin identifica em um dos comandados do outro grupo o homem que violentou uma parente dele na noite passada. Confusão armada, todos se abrigam onde podem, com as armas que tem em uma grande batalha cheia de tiros, explosões e muito violência.

É quase uma sessão nostalgia, aquelas roupas antigas, cada figuraça que aparece em cena e muita ação. Free Fire pode ser tudo menos um filme monótono. Todo mundo é vilão, não há mocinhos. Uma batalha pela sobrevivência ao melhor estilo Counter Strike é instaurada, os personagens interagem com diálogos marcantes (ao melhor estilo Tarantino). Os objetivos, a princípio de ficar com o dinheiro da transação mal resolvida, vira uma batalha sangrenta cheio de alternativas já que ninguém confia em ninguém. As situações projetadas ao longo dos 90 minutos de filmes se passam todas dentro do balcão ao melhor estilo ‘essa noite tudo deu errado’. Aos poucos, o longa vira uma grande comédia de erros e com personagens convincentes.



Sem previsão de estrear no Brasil (alô distribuidoras!), Free Fire é um filme quente para todos os amantes de filmes do Tarantino, alguns do próprio Scorsese.  Extremamente bem filmado, é uma sátira de criminosos e seus desesperos provocados por maluquices em busca de seus objetivos.

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Na trama, ambientada na década de 80 em Boston (EUA), um grupo de criminosos, comandados por Chris (Cillian Murphy) e com contato de Justine (Brie Larson), chegam a um balcão enorme e abandonado para comprar armas do grupo comandado por Vernon (Sharlto Copley) e Martin (Babou Ceesay). Chegando lá, após uma série de discussões mais brandas, um dos comandados de Verbon e Martin identifica em um dos comandados do outro grupo o homem que violentou uma parente dele na noite passada. Confusão armada, todos se abrigam onde podem, com as armas que tem em uma grande batalha cheia de tiros, explosões e muito violência.

É quase uma sessão nostalgia, aquelas roupas antigas, cada figuraça que aparece em cena e muita ação. Free Fire pode ser tudo menos um filme monótono. Todo mundo é vilão, não há mocinhos. Uma batalha pela sobrevivência ao melhor estilo Counter Strike é instaurada, os personagens interagem com diálogos marcantes (ao melhor estilo Tarantino). Os objetivos, a princípio de ficar com o dinheiro da transação mal resolvida, vira uma batalha sangrenta cheio de alternativas já que ninguém confia em ninguém. As situações projetadas ao longo dos 90 minutos de filmes se passam todas dentro do balcão ao melhor estilo ‘essa noite tudo deu errado’. Aos poucos, o longa vira uma grande comédia de erros e com personagens convincentes.

Sem previsão de estrear no Brasil (alô distribuidoras!), Free Fire é um filme quente para todos os amantes de filmes do Tarantino, alguns do próprio Scorsese.  Extremamente bem filmado, é uma sátira de criminosos e seus desesperos provocados por maluquices em busca de seus objetivos.

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