sábado , 23 novembro , 2024

Crítica | Game Of Thrones 07×03 – The Queen’s Justice

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UMA JUSTIÇA PARA CERSEI

 

Se não tivessem outras pessoas em casa, iria achar que o problema era só comigo. Mas, como a surpresa foi geral – e de muitos na internet – posso falar: Game Of Thrones – GoT continua surpreendente! Foram tantas reviravoltas ao longo dessas sete temporadas, que as chances de prevermos o andamento dos fatos seriam maiores. No entendo, ainda ficamos surpresos com a virada dada por Cersei (Lena Headey), certamente uma das personagens que mais virou a mesa em Westeros. E o que é mais irônico nesta sétima temporada, depois que a virada aconteceu, tudo pareceu tão óbvio! Vejamos os a acontecimentos:



O ataque de Euron (Pilou Asbæk) no segundo episódio levantou a hipótese de um traidor na Pedra do Dragão. As conversa de Cersei com os Lordes ligados aos Tyrell deixou claro que a coroa movia-se com um discurso baseado no medo dos que vem de fora e na possibilidade de poder, combinação que dá bons resultado políticos. Mesmo com esses sinais, não estavam muito claras as chances dos Lannisters virarem o jogo, especialmente porque o roteiro já havia nos apresentado o plano de Daenerys (Emilia Clarke); e como este inclui a conquista de Casterly Rock, até então, fruto da riqueza dos Lannister, e ela possui os Dragões e superioridade militar, tudo levava a crer que pouca restava para Cersei.

A maior pista de que o jogo iria virar foi a conversa de Cersei com o representante do Banco de Ferro. Naquele momento, o roteiro entregava a pista de que Casterly Rock era menos relevante do que o Jardim de Cima. Quando os Lennisters deixaram seu castelo ser invadido, direcionando o grosso de seu exército para tomar o Jardim de Cima, a balança da guerra dos tronos ficou equilibrada. A conferir se a frota de Euron irá liquidar os imaculados.

A sequência das duas invasões foi uma das mais bem montadas da série: a narração de um plano perfeito emoldurando a derrota. E colocar tudo na voz de Tyrion (Peter Dinklage) faz o próprio público ficar com dúvidas sobre a capacidade militar dele – capacidade que a própria séria construiu ao longo de 6 temporadas.

Outro elemento forte do episódio foram os diálogos. Foram alguns dos diálogos mais memoráveis de toda GoT. Olenna (Diana Rigg) assumindo o assassinato de Joffrey; a troca de farpas entre Euron e Jayme (Nikolaj Coster-Waldau); Cersei jogando na cara de Ellaria (Indira Varma) todo o seu ódio; Varys (Conleth Hill) e Malisandre (Carice van Houten) em um diálogo cheio de subtextos; os vários confrontos entre Daenerys e Jon Snow (Kit Harington); até a conversa entre Sansa (Sophie Turner) e Bran (Isaac Hempstead Wright) foi muito melhor do que os memes podem deixar a entender.

Sério! Vi muita gente reclamando do que Bran falou para a irmã, de que havia coisa mais relevante para ser dita. Não discordo de que há coisa mais relevante, contudo, se Sansa já achou que o irmão estava variando quando falou na história de ser o Corvo de Três Olhos, o pobre iria ser internado se falasse da descendência de Jon Snow. E falar dos White Walkers não teria efeito, pois não seria uma informação 100% inédita. Ao falar de algo tão cruel e íntimo, Bran obrigou Sansa a pensar sobre a nova natureza de seu irmão.

O diálogo mais marcante do episódio foi, de longe, entre Jon e Dany.  Da superfície, brotavam figuras antagônicas. Indo mais a fundo, os diversos diálogos mostravam o quanto ambos se parecem e as dificuldades de formar alianças.

Não posso terminar sem antes comentar a conversa entre Varys e Melisandre. No passado, Varys foi marcado de forma traumática pelos seguidores de R’hllor. E por que Melisandre fala que sua missão está cumprida e que pode voltar para Volantis, mas que terá que morrer em Westeros? Ao falar da união do gelo e do fogo, quis dizer que acredita que o Azor Ahai seria algo envolvendo a união de Jon Snow e Daenerys? A história de Azor Ahai irá se repetir literalmente, e Jon matará Dany com uma espada no peito, ou é algo metafórico, e a união dos dois trará equilíbrio para a força?… Desculpe-me, essa coisa de força é só no final do ano, hehehe!

E, aí, o que achou do episódio? O que interpretou dos diversos diálogos deste episódio? Como se sentiu com a virada de Cersei? Gostou de ver Jorah aparentemente curado? O que acha da estratégia de Cersei? E também acha de Olenna lacrou? Vamos, comente, compartilhe e curta nossas redes sociais:

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O ataque de Euron (Pilou Asbæk) no segundo episódio levantou a hipótese de um traidor na Pedra do Dragão. As conversa de Cersei com os Lordes ligados aos Tyrell deixou claro que a coroa movia-se com um discurso baseado no medo dos que vem de fora e na possibilidade de poder, combinação que dá bons resultado políticos. Mesmo com esses sinais, não estavam muito claras as chances dos Lannisters virarem o jogo, especialmente porque o roteiro já havia nos apresentado o plano de Daenerys (Emilia Clarke); e como este inclui a conquista de Casterly Rock, até então, fruto da riqueza dos Lannister, e ela possui os Dragões e superioridade militar, tudo levava a crer que pouca restava para Cersei.

A maior pista de que o jogo iria virar foi a conversa de Cersei com o representante do Banco de Ferro. Naquele momento, o roteiro entregava a pista de que Casterly Rock era menos relevante do que o Jardim de Cima. Quando os Lennisters deixaram seu castelo ser invadido, direcionando o grosso de seu exército para tomar o Jardim de Cima, a balança da guerra dos tronos ficou equilibrada. A conferir se a frota de Euron irá liquidar os imaculados.

A sequência das duas invasões foi uma das mais bem montadas da série: a narração de um plano perfeito emoldurando a derrota. E colocar tudo na voz de Tyrion (Peter Dinklage) faz o próprio público ficar com dúvidas sobre a capacidade militar dele – capacidade que a própria séria construiu ao longo de 6 temporadas.

Outro elemento forte do episódio foram os diálogos. Foram alguns dos diálogos mais memoráveis de toda GoT. Olenna (Diana Rigg) assumindo o assassinato de Joffrey; a troca de farpas entre Euron e Jayme (Nikolaj Coster-Waldau); Cersei jogando na cara de Ellaria (Indira Varma) todo o seu ódio; Varys (Conleth Hill) e Malisandre (Carice van Houten) em um diálogo cheio de subtextos; os vários confrontos entre Daenerys e Jon Snow (Kit Harington); até a conversa entre Sansa (Sophie Turner) e Bran (Isaac Hempstead Wright) foi muito melhor do que os memes podem deixar a entender.

Sério! Vi muita gente reclamando do que Bran falou para a irmã, de que havia coisa mais relevante para ser dita. Não discordo de que há coisa mais relevante, contudo, se Sansa já achou que o irmão estava variando quando falou na história de ser o Corvo de Três Olhos, o pobre iria ser internado se falasse da descendência de Jon Snow. E falar dos White Walkers não teria efeito, pois não seria uma informação 100% inédita. Ao falar de algo tão cruel e íntimo, Bran obrigou Sansa a pensar sobre a nova natureza de seu irmão.

O diálogo mais marcante do episódio foi, de longe, entre Jon e Dany.  Da superfície, brotavam figuras antagônicas. Indo mais a fundo, os diversos diálogos mostravam o quanto ambos se parecem e as dificuldades de formar alianças.

Não posso terminar sem antes comentar a conversa entre Varys e Melisandre. No passado, Varys foi marcado de forma traumática pelos seguidores de R’hllor. E por que Melisandre fala que sua missão está cumprida e que pode voltar para Volantis, mas que terá que morrer em Westeros? Ao falar da união do gelo e do fogo, quis dizer que acredita que o Azor Ahai seria algo envolvendo a união de Jon Snow e Daenerys? A história de Azor Ahai irá se repetir literalmente, e Jon matará Dany com uma espada no peito, ou é algo metafórico, e a união dos dois trará equilíbrio para a força?… Desculpe-me, essa coisa de força é só no final do ano, hehehe!

E, aí, o que achou do episódio? O que interpretou dos diversos diálogos deste episódio? Como se sentiu com a virada de Cersei? Gostou de ver Jorah aparentemente curado? O que acha da estratégia de Cersei? E também acha de Olenna lacrou? Vamos, comente, compartilhe e curta nossas redes sociais:

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