quinta-feira , 21 novembro , 2024

Crítica | Ginny e Georgia – Série fofa da Netflix tem a mãe mais incrível de todos os tempos!

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Incrível. Aquilo em que não se pode crer, acreditar. Algo ou alguém que toma atitudes inesperadas, fora do comum, que possui caráter extraordinário, fantástico. Essa é a definição etimológica da palavra “incrível”, que serve muito bem para descrever a personagem Georgia, uma mãezona inacreditável que rouba a cena em ‘Ginny e Georgia’, nova série queridinha da Netflix.



Virginia (Antonia Gentry), Austin (Diesel La Torraca) e Georgia (Brianne Howey) são uma família incomum. Ginny é uma jovem de quase dezesseis anos; Georgia é uma mãe de trinta anos e Austin, um menininho quieto e imaginativo. Os três já viveram em muitas cidades dos Estados Unidos, razão pela qual cada um tem o nome de um estado, pois estão sempre se mudando. Então, o ex-marido rico de Georgia morre, e os três se mudam para a pacata Wellsbury. Diante do novo recomeço, Ginny começa a fazer novos amigos e arranja até um namorado, mas os segredos e o passado de sua mãe ameaçam a breve estabilidade que a jovem conquista. Assustada e revoltada, Ginny fará de tudo para não perder o que conseguiu na sua nova vida por conta das mentiras de Georgia.

Dividido em dez episódios de quase uma hora de duração, o roteiro escrito por Briana Belser, Mike Gauyo e Sarah Lampert é simplesmente viciante e tem todos os arcos bem demarcadinhos, embora no terço final da temporada os dramas sejam acelerados e alguns elementos acabem sendo inseridos de maneira gratuita e pouco trabalhadas. O enredo entrelaça bem a evolução das duas protagonistas, jogando luz lá e cá para que suas jornadas pessoais caminhem conjuntamente.

O motivo do sucesso de ‘Ginny e Georgia’ é os personagens incrivelmente carismáticos da série, a começar pela mãezona Georgia, uma Barbie do interior cheia de classe e com ares de psicopata. Por trás daquele rostinho de princesa indefesa se esconde tanta, mas tanta tramoia, que diverte e provoca o espectador, pois a personagem se mete em situações inacreditáveis e consegue se livrar delas de maneira mirabolante, sempre nos surpreendendo. Perto dela, ‘Lupin’ e Carminha não são ninguém. Ginny, por sua vez, embora linda e com suas razões para sentir raiva das coisas, vira uma adolescente insuportável do meio pro final da trama, o que é bastante irritante.

Não bastasse protagonistas fortes e explosivas, ‘Ginny e Georgia’ é recheada por um elenco masculino para ninguém botar defeito. Na verdade, são todos bem perfeitinhos: Hunter (Mason Temple), o namorado respeitoso e fofíssimo que paga micos lindos por Ginny; Marcus (Felix Mallard), o vizinho bad boy irresistível que a gente sabe que é problema, mas que sobe a temperatura toda vez que entra em cena; Joe (Raymond Ablack), o atendente-confidente do café com o maior senso paternal e que dá vontade de abraçar só de vê-lo; e Zion (Nathan Mitchell), o pai motoqueiro tudo de bom da Ginny que deixa Mark Wahlberg no chinelo.

Ginny e Georgia’ é uma série viciante sobre amadurecimento e relacionamento mãe e filha, mas que aborda temas importantes da convivência familiar e do universo adolescente. Tem tudo para se tornar uma dessas séries que a gente quer mil temporadas e cujos personagens transcendem a história.

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Janda Montenegrohttp://cinepop.com.br
Escritora, autora de 6 livros, roteirista, assistente de direção. Doutora em Literatura Brasileira Indígena UFRJ.

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Virginia (Antonia Gentry), Austin (Diesel La Torraca) e Georgia (Brianne Howey) são uma família incomum. Ginny é uma jovem de quase dezesseis anos; Georgia é uma mãe de trinta anos e Austin, um menininho quieto e imaginativo. Os três já viveram em muitas cidades dos Estados Unidos, razão pela qual cada um tem o nome de um estado, pois estão sempre se mudando. Então, o ex-marido rico de Georgia morre, e os três se mudam para a pacata Wellsbury. Diante do novo recomeço, Ginny começa a fazer novos amigos e arranja até um namorado, mas os segredos e o passado de sua mãe ameaçam a breve estabilidade que a jovem conquista. Assustada e revoltada, Ginny fará de tudo para não perder o que conseguiu na sua nova vida por conta das mentiras de Georgia.

Dividido em dez episódios de quase uma hora de duração, o roteiro escrito por Briana Belser, Mike Gauyo e Sarah Lampert é simplesmente viciante e tem todos os arcos bem demarcadinhos, embora no terço final da temporada os dramas sejam acelerados e alguns elementos acabem sendo inseridos de maneira gratuita e pouco trabalhadas. O enredo entrelaça bem a evolução das duas protagonistas, jogando luz lá e cá para que suas jornadas pessoais caminhem conjuntamente.

O motivo do sucesso de ‘Ginny e Georgia’ é os personagens incrivelmente carismáticos da série, a começar pela mãezona Georgia, uma Barbie do interior cheia de classe e com ares de psicopata. Por trás daquele rostinho de princesa indefesa se esconde tanta, mas tanta tramoia, que diverte e provoca o espectador, pois a personagem se mete em situações inacreditáveis e consegue se livrar delas de maneira mirabolante, sempre nos surpreendendo. Perto dela, ‘Lupin’ e Carminha não são ninguém. Ginny, por sua vez, embora linda e com suas razões para sentir raiva das coisas, vira uma adolescente insuportável do meio pro final da trama, o que é bastante irritante.

Não bastasse protagonistas fortes e explosivas, ‘Ginny e Georgia’ é recheada por um elenco masculino para ninguém botar defeito. Na verdade, são todos bem perfeitinhos: Hunter (Mason Temple), o namorado respeitoso e fofíssimo que paga micos lindos por Ginny; Marcus (Felix Mallard), o vizinho bad boy irresistível que a gente sabe que é problema, mas que sobe a temperatura toda vez que entra em cena; Joe (Raymond Ablack), o atendente-confidente do café com o maior senso paternal e que dá vontade de abraçar só de vê-lo; e Zion (Nathan Mitchell), o pai motoqueiro tudo de bom da Ginny que deixa Mark Wahlberg no chinelo.

Ginny e Georgia’ é uma série viciante sobre amadurecimento e relacionamento mãe e filha, mas que aborda temas importantes da convivência familiar e do universo adolescente. Tem tudo para se tornar uma dessas séries que a gente quer mil temporadas e cujos personagens transcendem a história.

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