domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | Girlboss – 1ª Temporada: série bem humorada e empoderada

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Girlboss, criada por Kay Cannon (A Escolha Perfeita 2), é baseado na história de Sophia Amoruso, um dos nomes mais respeitados da moda, contudo, é uma releitura bem livre, como descreve a própria Netflix na abertura.

“As coisas vão de mal a pior quando Sophia (Britt Robertson) perde o emprego e recebe um aviso de que está para ser despejada, até que um achado num brechó acende uma luz.”, esta é a sinopse do primeiro episódio. Imagine as trapalhadas que vem ao longo dos outros doze.



A sitcom possui um roteiro bem elaborado, constituído de leveza, piadas inteligentes, evolução da história e dos personagens. Não economiza nos palavrões e presenteia o público com um excelente humor ácido. Um ponto a se destacar na narrativa é o fato de que apesar de ser uma comédia, ela não se entrega ao besteirol e realiza cenas que levam a refletir sobre as atitudes que possuímos no dia a dia.

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A direção de Girlboss cumpre o papel necessário durante os treze episódios e a trilha sonora também faz um trabalho excelente. O real destaque, contudo, é da direção de arte que consegue transportar o espectador diretamente para o período em que a série se passa, entre 2006 e 2008, e proporcionar um guarda-roupa de deixar qualquer pessoa ligada em moda, especialmente nas roupas vintage, de água na boca. É como entrar em uma loja dos sonhos onde o maior desejo é poder ter um cartão de crédito sem limites e comprar tudo.

Britt Robertson interpreta uma protagonista controversa. Você torce pela jovem e, ao mesmo tempo, repudia algumas das ações da mesma. Porém, todos merecem uma segunda chance, e é visível como todo o processo vivido em dois anos contribui para a evolução dela. E a atriz consegue entregar tudo isso em seis horas e meia.

Ellie Reed, que interpreta Annie, a melhor amiga de Sophia (Robertson), é a coadjuvante que você respeita e merece mais tempo na tela. Ela é engraçada, com um lado um pouco louco, quem mantém a criadora da Nasty Gal na linha, e a sidekick que todos gostariam de ter. Você pode até não gostar da Amoruso, mas é impossível não se apaixonar por Annie. Johnny Simmons, Alphonso McAuley, RuPaul (você realmente quer perder essa?), Dean Morris, entre outros que compõem o elenco, merecem a sua atenção.

A série consegue trazer à mesa alguns debates interessantes sobre mulheres que gerenciam negócios, o feminismo nosso de cada dia e sobre os questionamentos que quase todos os jovens com 20 e poucos anos passam.

Por fim, como fã de humor ácido, me vejo na obrigação de deixar esta pequena nota – existem dois tipo de pessoas neste mundo: as que gostam de humor ácido e as que não gostam de humor ácido. Entretanto, se você não gostar e quiser tentar, não vejo motivos pelos quais não tentar com Girlboss.

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Girlboss, criada por Kay Cannon (A Escolha Perfeita 2), é baseado na história de Sophia Amoruso, um dos nomes mais respeitados da moda, contudo, é uma releitura bem livre, como descreve a própria Netflix na abertura.

“As coisas vão de mal a pior quando Sophia (Britt Robertson) perde o emprego e recebe um aviso de que está para ser despejada, até que um achado num brechó acende uma luz.”, esta é a sinopse do primeiro episódio. Imagine as trapalhadas que vem ao longo dos outros doze.

A sitcom possui um roteiro bem elaborado, constituído de leveza, piadas inteligentes, evolução da história e dos personagens. Não economiza nos palavrões e presenteia o público com um excelente humor ácido. Um ponto a se destacar na narrativa é o fato de que apesar de ser uma comédia, ela não se entrega ao besteirol e realiza cenas que levam a refletir sobre as atitudes que possuímos no dia a dia.

A direção de Girlboss cumpre o papel necessário durante os treze episódios e a trilha sonora também faz um trabalho excelente. O real destaque, contudo, é da direção de arte que consegue transportar o espectador diretamente para o período em que a série se passa, entre 2006 e 2008, e proporcionar um guarda-roupa de deixar qualquer pessoa ligada em moda, especialmente nas roupas vintage, de água na boca. É como entrar em uma loja dos sonhos onde o maior desejo é poder ter um cartão de crédito sem limites e comprar tudo.

Britt Robertson interpreta uma protagonista controversa. Você torce pela jovem e, ao mesmo tempo, repudia algumas das ações da mesma. Porém, todos merecem uma segunda chance, e é visível como todo o processo vivido em dois anos contribui para a evolução dela. E a atriz consegue entregar tudo isso em seis horas e meia.

Ellie Reed, que interpreta Annie, a melhor amiga de Sophia (Robertson), é a coadjuvante que você respeita e merece mais tempo na tela. Ela é engraçada, com um lado um pouco louco, quem mantém a criadora da Nasty Gal na linha, e a sidekick que todos gostariam de ter. Você pode até não gostar da Amoruso, mas é impossível não se apaixonar por Annie. Johnny Simmons, Alphonso McAuley, RuPaul (você realmente quer perder essa?), Dean Morris, entre outros que compõem o elenco, merecem a sua atenção.

A série consegue trazer à mesa alguns debates interessantes sobre mulheres que gerenciam negócios, o feminismo nosso de cada dia e sobre os questionamentos que quase todos os jovens com 20 e poucos anos passam.

Por fim, como fã de humor ácido, me vejo na obrigação de deixar esta pequena nota – existem dois tipo de pessoas neste mundo: as que gostam de humor ácido e as que não gostam de humor ácido. Entretanto, se você não gostar e quiser tentar, não vejo motivos pelos quais não tentar com Girlboss.

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