quarta-feira , 25 dezembro , 2024

Crítica | Homem-Aranha no Aranhaverso – O MELHOR filme do aracnídeo!

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Desde 1967, com a primeira animação do Amigo da Vizinhança mais famoso da Marvel, o público já conferiu diversas versões diferentes, tanto animada quanto em live action, do Homem-Aranha. Entre boas, divertidas, medianas e ruins, Peter Parker já teve sua história contada e recontada muitas vezes nas telinhas e telonas. Ademais, ele também tem vasta coleções de HQs com diferentes personagens usando a máscara em outras terras/dimensões. Entretanto, voltando para o audiovisual e analisando toda trajetória, é preciso admitir que nenhuma se compara ao que é Homem-Aranha no Aranhaverso.

Dirigido por Bob Persichetti (O Pequeno Príncipe), Peter Ramsey (A Origem dos Guardiões) e Rodney Rothman (Anjos da Lei 2), e roteiro assinado pelo próprio Rothman e Phil Lord (Uma Aventura Lego), o longa-metragem tem Miles Morales (Shameik Moore) como centro de sua história. O jovem, ao ser picado por uma aranha radioativa da Alchemax e ganhar os mesmos poderes que do Aranha original, ele começa a esbarrar com outras versões do herói de diferentes dimensões e juntos precisam enfrentar uma ameaça que pode destruir toda a realidade.



A narrativa é, sem dúvidas, uma das mais bem roteirizadas de todas as versões que já foi vista do Homem-Aranha. O filme navega entre a comédia com algumas pitadas de drama de forma coerente. Além disso, o espectador é facilmente imerso na trama parecendo que está vivendo toda a história mostrada na tela juntamente aos personagens. A jornada do herói, neste caso de Miles Morales, transmite veracidade e consegue trazer peculiaridades que transforma o longa no tipo de produção que constitui seus próprio universo.

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Apesar de Morales ser o protagonista, os outros personagens, especialmente, Peter B. Parker (Jake Johnson), sendo este de outra dimensão, também encara sua própria trajetória durante a trama de Homem-Aranha no Aranhaverso. O rapaz que vive uma realidade completamente diferente do Parker da Terra de Miles, se encontra tendo que encarar as consequências de suas decisões e entender em quais quesito precisa mudar para melhorar sua vida. A interação dos dois (Peter e Miles) é um dos pontos altos da animação.

Evidentemente não se pode deixar de falar a respeito dos outros personagens que completam o filme. Gwen Stacy (Hailee Steinfeld) é a primeira a fazer aparição, sua conexão com o personagem de Moore é imediata e a jovem dá um show como Mulher-Aranha. Quem também vem parar nesta dimensão é o Homem-Aranha Noir, tendo Nicolas Cage como dublador, Spider-Ham (John Mulaney) e Peni Parker (Kimiko Glenn). O quinteto, além de provocar nostalgia no telespectador, possuem uma química quase palpável entre si e com Morales, o que só torna fácil a criação de identidade para com a trama.

Além destes, Aunt May (Lily Tomlin) tem sua aparição um tanto quanto diferente e mais presente na vida de herói do sobrinho. Doc Ock (Kathryn Hahn) também está presente, e possui uma ótima cena com Peter. Wilson Fisk (Liev Schreiber), o Rei do Crime, é o antagonista da animação e consegue passar todo o ar de vilania que possui, criando no público facilmente o desprezo pelo mesmo e ranço. Toda esta construção de personagens só acrescenta ainda mais em positivo para a produção de Persichetti, Ramsey e Rothman.

As cores escolhidas para o longa-metragem são espetaculares, vividas e lembrando em muito os quadrinhos do Homem-Aranha, sem contar os balões de pensamentos. A ambientação moderna da história juntamente com as referências aos filmes mais antigos agradam tanto o público mais velho quanto mais novo. Ademais, a trilha sonora é tão parte do filme quanto seus personagens, provocando uma imensa vontade de escutar em looping eterno.

No geral, Homem-Aranha no Aranhaverso é um longa-metragem que acerta em todos os quesitos, especialmente, no coração de todos aqueles que sempre amaram e acompanharam as histórias do Amigo da Vizinhança. Prepare-se para assistir um dos melhores, senão o melhor, filme do Homem-Aranha.

PS.: a cena pós-crédito não poderia ser melhor nem se tentassem.

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Crítica | Homem-Aranha no Aranhaverso – O MELHOR filme do aracnídeo!

Desde 1967, com a primeira animação do Amigo da Vizinhança mais famoso da Marvel, o público já conferiu diversas versões diferentes, tanto animada quanto em live action, do Homem-Aranha. Entre boas, divertidas, medianas e ruins, Peter Parker já teve sua história contada e recontada muitas vezes nas telinhas e telonas. Ademais, ele também tem vasta coleções de HQs com diferentes personagens usando a máscara em outras terras/dimensões. Entretanto, voltando para o audiovisual e analisando toda trajetória, é preciso admitir que nenhuma se compara ao que é Homem-Aranha no Aranhaverso.

Dirigido por Bob Persichetti (O Pequeno Príncipe), Peter Ramsey (A Origem dos Guardiões) e Rodney Rothman (Anjos da Lei 2), e roteiro assinado pelo próprio Rothman e Phil Lord (Uma Aventura Lego), o longa-metragem tem Miles Morales (Shameik Moore) como centro de sua história. O jovem, ao ser picado por uma aranha radioativa da Alchemax e ganhar os mesmos poderes que do Aranha original, ele começa a esbarrar com outras versões do herói de diferentes dimensões e juntos precisam enfrentar uma ameaça que pode destruir toda a realidade.

A narrativa é, sem dúvidas, uma das mais bem roteirizadas de todas as versões que já foi vista do Homem-Aranha. O filme navega entre a comédia com algumas pitadas de drama de forma coerente. Além disso, o espectador é facilmente imerso na trama parecendo que está vivendo toda a história mostrada na tela juntamente aos personagens. A jornada do herói, neste caso de Miles Morales, transmite veracidade e consegue trazer peculiaridades que transforma o longa no tipo de produção que constitui seus próprio universo.

Apesar de Morales ser o protagonista, os outros personagens, especialmente, Peter B. Parker (Jake Johnson), sendo este de outra dimensão, também encara sua própria trajetória durante a trama de Homem-Aranha no Aranhaverso. O rapaz que vive uma realidade completamente diferente do Parker da Terra de Miles, se encontra tendo que encarar as consequências de suas decisões e entender em quais quesito precisa mudar para melhorar sua vida. A interação dos dois (Peter e Miles) é um dos pontos altos da animação.

Evidentemente não se pode deixar de falar a respeito dos outros personagens que completam o filme. Gwen Stacy (Hailee Steinfeld) é a primeira a fazer aparição, sua conexão com o personagem de Moore é imediata e a jovem dá um show como Mulher-Aranha. Quem também vem parar nesta dimensão é o Homem-Aranha Noir, tendo Nicolas Cage como dublador, Spider-Ham (John Mulaney) e Peni Parker (Kimiko Glenn). O quinteto, além de provocar nostalgia no telespectador, possuem uma química quase palpável entre si e com Morales, o que só torna fácil a criação de identidade para com a trama.

Além destes, Aunt May (Lily Tomlin) tem sua aparição um tanto quanto diferente e mais presente na vida de herói do sobrinho. Doc Ock (Kathryn Hahn) também está presente, e possui uma ótima cena com Peter. Wilson Fisk (Liev Schreiber), o Rei do Crime, é o antagonista da animação e consegue passar todo o ar de vilania que possui, criando no público facilmente o desprezo pelo mesmo e ranço. Toda esta construção de personagens só acrescenta ainda mais em positivo para a produção de Persichetti, Ramsey e Rothman.

As cores escolhidas para o longa-metragem são espetaculares, vividas e lembrando em muito os quadrinhos do Homem-Aranha, sem contar os balões de pensamentos. A ambientação moderna da história juntamente com as referências aos filmes mais antigos agradam tanto o público mais velho quanto mais novo. Ademais, a trilha sonora é tão parte do filme quanto seus personagens, provocando uma imensa vontade de escutar em looping eterno.

No geral, Homem-Aranha no Aranhaverso é um longa-metragem que acerta em todos os quesitos, especialmente, no coração de todos aqueles que sempre amaram e acompanharam as histórias do Amigo da Vizinhança. Prepare-se para assistir um dos melhores, senão o melhor, filme do Homem-Aranha.

PS.: a cena pós-crédito não poderia ser melhor nem se tentassem.

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