domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | ‘House of Ninjas’ – Seriado da Netflix empolga com trama sobre Ninjas nos novos tempos

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Nem toda batalha é vencida pela espada. Buscando resgatar a história das tradições e do imaginário japonês através dos chamados shinobis (no popular, ninjas) figuras bastante conhecidas no Japão feudal, entre os séculos XVI a XIX, chegou na Netflix nesse início de 2024 um empolgante seriado onde os conflitos se desenvolvem através dos dilemas entre o certo e o errado, com personagens enfrentando diferentes crises existenciais no período presente.

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Na trama, conhecemos os membros da família Tawara, um clã de Shinobis que preferiu viver uma vida normal no Japão nos dias atuais após um deles morrer numa missão secreta seis anos atrás. Mas, quando um outro clã inimigo ressurge com seus novos integrantes ligados a arquitetura de uma conspiração global, os Tawara precisarão voltar a vestir a roupa ninja e ir para o confronto.

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Um dos méritos do roteiro é conseguir nos seus oito episódios da primeira temporada prender a atenção do espectador, mesmo sem grandes reviravoltas, pelos conflitos que se seguem através dos ótimos e carismáticos personagens. O trauma, o luto, a dor, as dúvidas sobre o casamento, se misturam com uma casa cheia de regras onde não pode comer carne, não pode se apaixonar. A narrativa é empolgante com cenas de lutas com brilhantismo nas coreografias que se misturam a vazios existenciais ligados à globalização e até mesmo as formas de se comunicar no dinamismo desses novos tempos.

O sentido de justiça por aqui é visto como um conjunto de regras. Respondendo a um órgão específico para assuntos ninjas, essa família descendentes de guerreiros muitas vezes são meras peças dentro de um tabuleiro indecifrável onde a ponte entre o certo e o errado é feita por uma linha tênue. Uma ideologia definia no passado os shinobis como espiões ou em alguns casos guerreiros por recompensas, algo diferente dos samurais por exemplo que tinham a honra em primeiro lugar, mesmo que aqui nesse projeto a noção da dicotomia (bem e mal) seja colocada na mesa de forma trivial.

Criado pelo cineasta Dave Boyle, e tendo como lema ‘a família em primeiro lugar’ House of Ninjas reflete sobre o imaginário de outrora mas buscando um olhar familiar sobre os conflitos dos novos tempos já que antes de mais nada esses guerreiros são seres humanos de carne e osso.

 

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Crítica | ‘House of Ninjas’ – Seriado da Netflix empolga com trama sobre Ninjas nos novos tempos

Nem toda batalha é vencida pela espada. Buscando resgatar a história das tradições e do imaginário japonês através dos chamados shinobis (no popular, ninjas) figuras bastante conhecidas no Japão feudal, entre os séculos XVI a XIX, chegou na Netflix nesse início de 2024 um empolgante seriado onde os conflitos se desenvolvem através dos dilemas entre o certo e o errado, com personagens enfrentando diferentes crises existenciais no período presente.

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Na trama, conhecemos os membros da família Tawara, um clã de Shinobis que preferiu viver uma vida normal no Japão nos dias atuais após um deles morrer numa missão secreta seis anos atrás. Mas, quando um outro clã inimigo ressurge com seus novos integrantes ligados a arquitetura de uma conspiração global, os Tawara precisarão voltar a vestir a roupa ninja e ir para o confronto.

Um dos méritos do roteiro é conseguir nos seus oito episódios da primeira temporada prender a atenção do espectador, mesmo sem grandes reviravoltas, pelos conflitos que se seguem através dos ótimos e carismáticos personagens. O trauma, o luto, a dor, as dúvidas sobre o casamento, se misturam com uma casa cheia de regras onde não pode comer carne, não pode se apaixonar. A narrativa é empolgante com cenas de lutas com brilhantismo nas coreografias que se misturam a vazios existenciais ligados à globalização e até mesmo as formas de se comunicar no dinamismo desses novos tempos.

O sentido de justiça por aqui é visto como um conjunto de regras. Respondendo a um órgão específico para assuntos ninjas, essa família descendentes de guerreiros muitas vezes são meras peças dentro de um tabuleiro indecifrável onde a ponte entre o certo e o errado é feita por uma linha tênue. Uma ideologia definia no passado os shinobis como espiões ou em alguns casos guerreiros por recompensas, algo diferente dos samurais por exemplo que tinham a honra em primeiro lugar, mesmo que aqui nesse projeto a noção da dicotomia (bem e mal) seja colocada na mesa de forma trivial.

Criado pelo cineasta Dave Boyle, e tendo como lema ‘a família em primeiro lugar’ House of Ninjas reflete sobre o imaginário de outrora mas buscando um olhar familiar sobre os conflitos dos novos tempos já que antes de mais nada esses guerreiros são seres humanos de carne e osso.

 

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