segunda-feira , 4 novembro , 2024

Crítica | Instinto Assassino – Mel Gibson e Famke Janssen estrelam Suspense de Ação da Netflix

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O friozinho bateu na sua cidade nos últimos dias, não é? Aí o fim de semana chegou, vai dando aquela preguiiiiça de sair de casa pra enfrentar vento gelado na cara, e tudo que você quer é ficar no aconchego do seu lar assistindo a um bom filme debaixo das cobertas? Pois então se liga na dica: o longa ‘Instinto Assassino’ acaba de estrear na Netflix e já pulou imediatamente para o primeiro lugar no Top 10 da plataforma!

Na trama, conhecemos D (Scott Eastwood) é um ex-detento cumprindo condicional em casa, com tornozeleira eletrônica. Ele tenta manter a linha e constantemente recebe cartas de seu irmão, que se mudara para uma ilha isolada no Pacífico, onde está montando um hotelzinho e pede sempre a visita do irmão. Um ano se passa, mas D quer manter sua rotina, consultando-se por telefone com seu psicólogo, Dr. Alderwood (Mel Gibson), e se exercitando. Quando uma inesperada carta de sua cunhada, Susan (Leanne Lapp) chega, dizendo que seu irmão falecera, e convidando-o para o funeral, D fica abalado. Ao mesmo tempo, pessoas do seu passado aparecem para cobrar uma dívida, e isso faz com que a agente Shaughnessy (Famke Janssen) volte a ficar na cola dele. Decidido a descobrir a verdade por trás de tudo isso, D resolve viajar até a ilha e tirar a história a limpo.

Com apenas uma hora e meia de duração, ‘Instinto Assassino’ tem o tempo certo para contar sua história que, vá lá, é um pouco mirabolante (especialmente no fim). O início do longa chama a atenção pelas cenas entrecortadas e bem montadas, o que já dá um indício de que o trabalho da edição será bem-feito (apesar do bom início, o resto da edição é apenas normal mesmo). As cenas de tiroteio ficaram um pouco artificiais, porém, pensando bem, melhor que fiquem artificiais do que algo hiper realista que coloque em risco a segurança dos atores, né.

Mel Gibson faz uma participação especial e protagoniza as cenas mais cômicas do longa, como um psicólogo que sabe o que está acontecendo com seu paciente psicopata, mas não pode dizer, ao passo que D precisa receber o aval do médico para tomar certas atitudes – porém, como é um trabalho de recuperação, nenhum dos dois deseja que D volte a ser o assassino de antes, de modo que as cenas dos dois falando sem falar acabam arrancando risadas do espectador. Por outro lado, dá certa pena ver a renomada Famke Janssen, que já foi disputada por Hugh Jackman e James Marsden em ‘X-Men – O Filme’, se contentar com um papel tão terciário, com pouquíssimas cenas e ares de início de carreira. Eu hein…

Afora o grande elenco desperdiçado como elenco de apoio, ‘Instinto Assassino’ cumpre seu papel de entreter o espectador e manter a atenção dele até o fim. Misturando suspense com ação estilo “gato e rato”, o filme segura seu grande segredo até quase o fim, dificultando a adivinhação do público. Uma história envolvente e bem desenvolvida, tornando-se um programão para um fim de semana em casa.

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Janda Montenegrohttp://cinepop.com.br
Escritora, autora de 6 livros, roteirista, assistente de direção. Doutora em Literatura Brasileira Indígena UFRJ.

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Na trama, conhecemos D (Scott Eastwood) é um ex-detento cumprindo condicional em casa, com tornozeleira eletrônica. Ele tenta manter a linha e constantemente recebe cartas de seu irmão, que se mudara para uma ilha isolada no Pacífico, onde está montando um hotelzinho e pede sempre a visita do irmão. Um ano se passa, mas D quer manter sua rotina, consultando-se por telefone com seu psicólogo, Dr. Alderwood (Mel Gibson), e se exercitando. Quando uma inesperada carta de sua cunhada, Susan (Leanne Lapp) chega, dizendo que seu irmão falecera, e convidando-o para o funeral, D fica abalado. Ao mesmo tempo, pessoas do seu passado aparecem para cobrar uma dívida, e isso faz com que a agente Shaughnessy (Famke Janssen) volte a ficar na cola dele. Decidido a descobrir a verdade por trás de tudo isso, D resolve viajar até a ilha e tirar a história a limpo.

Com apenas uma hora e meia de duração, ‘Instinto Assassino’ tem o tempo certo para contar sua história que, vá lá, é um pouco mirabolante (especialmente no fim). O início do longa chama a atenção pelas cenas entrecortadas e bem montadas, o que já dá um indício de que o trabalho da edição será bem-feito (apesar do bom início, o resto da edição é apenas normal mesmo). As cenas de tiroteio ficaram um pouco artificiais, porém, pensando bem, melhor que fiquem artificiais do que algo hiper realista que coloque em risco a segurança dos atores, né.

Mel Gibson faz uma participação especial e protagoniza as cenas mais cômicas do longa, como um psicólogo que sabe o que está acontecendo com seu paciente psicopata, mas não pode dizer, ao passo que D precisa receber o aval do médico para tomar certas atitudes – porém, como é um trabalho de recuperação, nenhum dos dois deseja que D volte a ser o assassino de antes, de modo que as cenas dos dois falando sem falar acabam arrancando risadas do espectador. Por outro lado, dá certa pena ver a renomada Famke Janssen, que já foi disputada por Hugh Jackman e James Marsden em ‘X-Men – O Filme’, se contentar com um papel tão terciário, com pouquíssimas cenas e ares de início de carreira. Eu hein…

Afora o grande elenco desperdiçado como elenco de apoio, ‘Instinto Assassino’ cumpre seu papel de entreter o espectador e manter a atenção dele até o fim. Misturando suspense com ação estilo “gato e rato”, o filme segura seu grande segredo até quase o fim, dificultando a adivinhação do público. Uma história envolvente e bem desenvolvida, tornando-se um programão para um fim de semana em casa.

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