sexta-feira , 15 novembro , 2024

Crítica | Interestelar

Não consuma a ternura com apenas uma boa noite, sonhe, imagine e principalmente acredite, é real! Para alegria dos cinéfilos de todo o planeta, o cineasta norte-americano Christopher Nolan volta aos cinemas com mais um daqueles trabalhos impactantes que, dessa vez, vai deixar até o Stephen Hawking de cabelos em pé. Interestelar é um drama que mostra a saga da humanidade rumo ao desconhecido mundo das galáxias e da relatividade do tempo no espaço. Orçado em 150 Milhões de dólares e com câmeras Imax sendo utilizadas em grande parte das filmagens, o novo trabalho do espetacular diretor da lendária trilogia do homem morcego é mais um daqueles filmes eletrizantes que valem a pena serem conferidos numa sala de cinema.

Na trama, somos jogados a um futuro onde a Terra vem consumindo boa parte de suas reservas naturais, deixando o planeta em situação extrema. Assim, com o aval da extinta Nasa, no caso, um grupo de astronautas, liderados pelo ex-engenheiro e piloto espacial Cooper (Matthew McConaughey), que precisou abandonar sua família para seguir nessa viagem, recebe a missão de verificar possíveis planetas para receberem a população mundial, possibilitando a continuação da espécie. Paralelo a isso, ainda na Terra, a filha de Cooper, Murph (primeiro Mackenzie Foy, depois Jessica Chastain, depois Ellen Burstyn), se jogará em sua própria jornada para tentar ajudar a terra.

O tempo é relativo? Todos temos medo do tempo? Qual a essência da vida? Interestelar apresenta argumentos que nos confundem quando pensamos nessas questões existenciais. O filme é difícil quando analisamos as teorias físicas implícitas. Até o físico teórico Kip Thorne foi chamado para auxiliar o roteiro, deixando o mais real e trivial possível cada ideia. O importante é que uma mensagem é dada de maneira genial, e avança muito além dos conceitos físicos do universo, fala sobre nós seres humanos e nosso modo de pensar. As inflexões no roteiro, deixam o público com o os olhos grudados em cada detalhe apresentado, conhecendo Nolan como conhecemos sabemos que esses detalhes farão a diferença no final da história.



Nolan, que é acostumado a realizar obras de grandes durações, consegue bater seu recorde pessoal com os 169 minutos de Interestelar, esse é o filme mais longo da carreira desse diretor único. As variantes desse ótimo roteiro levam o público a diversos momentos de interação. De ficção científica, pula para um drama e depois somos jogados para um suspense de tirar o fôlego. O cineasta, conhecido pelo seu perfeccionismo extremo, reuniu um elenco de primeira linha e escolheu o ótimo Matthew McConaughey (que após seu Oscar, emplaca um belo trabalho após outro) para o papel principal. Falando sobre o ótimo elenco, não tem como deixarmos de destacar os ótimos Casey Affleck e Matt Damon, além da bela Jessica Chastain, que possuem cenas brilhantes durante a fita.

Uma lição que fica dessa história é a de que o amor transcende espaço e tempo e se torna uma variável única nesse imenso e desconhecido universo que vivemos. Essência da vida? Poesia? Sim! Esse é um trabalho de um dos melhores diretores que já ligaram uma câmera e transformaram histórias em lendas. Temos muita sorte de sermos contemporâneos de Nolan, muita sorte. Mais uma vez, brilhante! Bravo!

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Na trama, somos jogados a um futuro onde a Terra vem consumindo boa parte de suas reservas naturais, deixando o planeta em situação extrema. Assim, com o aval da extinta Nasa, no caso, um grupo de astronautas, liderados pelo ex-engenheiro e piloto espacial Cooper (Matthew McConaughey), que precisou abandonar sua família para seguir nessa viagem, recebe a missão de verificar possíveis planetas para receberem a população mundial, possibilitando a continuação da espécie. Paralelo a isso, ainda na Terra, a filha de Cooper, Murph (primeiro Mackenzie Foy, depois Jessica Chastain, depois Ellen Burstyn), se jogará em sua própria jornada para tentar ajudar a terra.

O tempo é relativo? Todos temos medo do tempo? Qual a essência da vida? Interestelar apresenta argumentos que nos confundem quando pensamos nessas questões existenciais. O filme é difícil quando analisamos as teorias físicas implícitas. Até o físico teórico Kip Thorne foi chamado para auxiliar o roteiro, deixando o mais real e trivial possível cada ideia. O importante é que uma mensagem é dada de maneira genial, e avança muito além dos conceitos físicos do universo, fala sobre nós seres humanos e nosso modo de pensar. As inflexões no roteiro, deixam o público com o os olhos grudados em cada detalhe apresentado, conhecendo Nolan como conhecemos sabemos que esses detalhes farão a diferença no final da história.

Nolan, que é acostumado a realizar obras de grandes durações, consegue bater seu recorde pessoal com os 169 minutos de Interestelar, esse é o filme mais longo da carreira desse diretor único. As variantes desse ótimo roteiro levam o público a diversos momentos de interação. De ficção científica, pula para um drama e depois somos jogados para um suspense de tirar o fôlego. O cineasta, conhecido pelo seu perfeccionismo extremo, reuniu um elenco de primeira linha e escolheu o ótimo Matthew McConaughey (que após seu Oscar, emplaca um belo trabalho após outro) para o papel principal. Falando sobre o ótimo elenco, não tem como deixarmos de destacar os ótimos Casey Affleck e Matt Damon, além da bela Jessica Chastain, que possuem cenas brilhantes durante a fita.

Uma lição que fica dessa história é a de que o amor transcende espaço e tempo e se torna uma variável única nesse imenso e desconhecido universo que vivemos. Essência da vida? Poesia? Sim! Esse é um trabalho de um dos melhores diretores que já ligaram uma câmera e transformaram histórias em lendas. Temos muita sorte de sermos contemporâneos de Nolan, muita sorte. Mais uma vez, brilhante! Bravo!

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