domingo , 29 dezembro , 2024

Crítica | Intruso – Paul Mescal e Saoirse Ronan vivem romance em mundo futurista em suspense do Prime Video

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Amor, o elemento mais surpreendente da vida. A imersão no conceito de possibilidades sobre os rumos do planeta terra num futuro próximo é um tema de fascínio de muitas mentes criativas e algumas dessas teorias chegam ao mundo do cinema. Esse é o caso de Intruso, um dos primeiros lançamentos da Prime Video em 2024, um drama, também suspense, com pitadas generosas de ficção científica, que vai a fundo numa história com ares filosóficos que envolve um olhar fixo para um casamento e uma variável incontrolável ligada à inteligência artificial além dos rumos do planeta.

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Na trama, ambientada num futuro visto como logo ali, em 2065, conhecemos Hen (Saoirse Ronan) e Junior (Paul Mescal) um jovem casal que vive em uma fazenda isolada dos grandes centros cheios de temores sobre os próximos passos de suas vidas em um planeta pagando as consequências de séculos de exploração e negligência. Um dia, bate na porta deles Terrance (Aaron Pierre), designado por uma empresa chamada Outer More, com uma proposta no mínimo curiosa que vai mexer pra sempre com o casamento deles.

Cinco anos após seu último trabalho nas telonas, o longa-metragem Maria Madalena (protagonizado por Joaquin Phoenix e Rooney Mara), o cineasta australiano Garth Davis comanda as ações de um verdadeiro ninho de dilemas, um raio-x sobre um casamento, intimidades, comunicação, identidade, onde a força dos diálogos se tornam a base de uma narrativa contemplativa. Tudo é captado em cena para se somar aos paralelos das emoções que transbordam sentimentos conflitantes.

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Baseado na obra homônima do escritor canadense Iain Reid, essa co-produção Austrália e Estados Unidos tem uma história com elementos interessantes, dentro de variáveis que encostam em achismos, só que contada de forma confusa. Temos introduções sobre uso da Inteligência Artificial, uma convocação obrigatória (na linha de muitos serviços militares espalhados pelo mundo), carros futurísticos, a possibilidade de cidades superpopulosas invadindo lugares fora da Terra, uma nova forma de vida, situações que se envolvem no centro das discussões sobre um relacionamento e seus problemas em uma vida que em breve será passado.

Como fazer um casamento sobreviver em condições nunca vistas antes? Será que o tempo deixa tudo previsível? A análise sobre tudo que acontece de consequência na vida dos protagonistas se baseiam no confronto de uma liberdade perdida. As fraquezas, a loucura, os calcanhares de aquiles só vistos entre quatro paredes se multiplicam, como se o dedo na ferida fosse ferramenta para novos pensamentos surgirem. As dores e as incertezas se tornam rotina principalmente na visão de Hen brilhantemente interpretada por Saoirse Ronan.

De uma proposta inusitada até o caminho de escolhas possíveis, chegando em um desfecho surpreendente, Intruso não deixa de ser uma crítica social não só aos rumos das possibilidades tecnológicas bateram de frente com o livre-arbítrio mas também os olhares pra um planeta que parece ter prazo de validade e as opções que podem surgir no único lugar que o homem (ainda) não destruiu.

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Na trama, ambientada num futuro visto como logo ali, em 2065, conhecemos Hen (Saoirse Ronan) e Junior (Paul Mescal) um jovem casal que vive em uma fazenda isolada dos grandes centros cheios de temores sobre os próximos passos de suas vidas em um planeta pagando as consequências de séculos de exploração e negligência. Um dia, bate na porta deles Terrance (Aaron Pierre), designado por uma empresa chamada Outer More, com uma proposta no mínimo curiosa que vai mexer pra sempre com o casamento deles.

Cinco anos após seu último trabalho nas telonas, o longa-metragem Maria Madalena (protagonizado por Joaquin Phoenix e Rooney Mara), o cineasta australiano Garth Davis comanda as ações de um verdadeiro ninho de dilemas, um raio-x sobre um casamento, intimidades, comunicação, identidade, onde a força dos diálogos se tornam a base de uma narrativa contemplativa. Tudo é captado em cena para se somar aos paralelos das emoções que transbordam sentimentos conflitantes.

Baseado na obra homônima do escritor canadense Iain Reid, essa co-produção Austrália e Estados Unidos tem uma história com elementos interessantes, dentro de variáveis que encostam em achismos, só que contada de forma confusa. Temos introduções sobre uso da Inteligência Artificial, uma convocação obrigatória (na linha de muitos serviços militares espalhados pelo mundo), carros futurísticos, a possibilidade de cidades superpopulosas invadindo lugares fora da Terra, uma nova forma de vida, situações que se envolvem no centro das discussões sobre um relacionamento e seus problemas em uma vida que em breve será passado.

Como fazer um casamento sobreviver em condições nunca vistas antes? Será que o tempo deixa tudo previsível? A análise sobre tudo que acontece de consequência na vida dos protagonistas se baseiam no confronto de uma liberdade perdida. As fraquezas, a loucura, os calcanhares de aquiles só vistos entre quatro paredes se multiplicam, como se o dedo na ferida fosse ferramenta para novos pensamentos surgirem. As dores e as incertezas se tornam rotina principalmente na visão de Hen brilhantemente interpretada por Saoirse Ronan.

De uma proposta inusitada até o caminho de escolhas possíveis, chegando em um desfecho surpreendente, Intruso não deixa de ser uma crítica social não só aos rumos das possibilidades tecnológicas bateram de frente com o livre-arbítrio mas também os olhares pra um planeta que parece ter prazo de validade e as opções que podem surgir no único lugar que o homem (ainda) não destruiu.

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