terça-feira , 5 novembro , 2024

Crítica | Invasão à Casa Branca

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Após o término da sessão de “Invasão à Casa Branca” você vai achar que os anos 1980 voltaram. Justamente o que estávamos precisando era um filme de ação à moda antiga, coisa difícil de se achar, para não dizer rara, dentro do cinema hollywoodiano atual regido por telas verdes e efeitos mil gerados por computadores.

“Invasão à Casa Branca” é cru, violento e vai direto ao ponto sem muita embromação. É também um dos filmes mais divertidos dos últimos anos.

Gerard Butler é Mike Banning, oficial do serviço secreto trabalhando diretamente com o presidente americano, vivido por Aaron Eckhart. Os dois inclusive treinam boxe juntos, como mostra a abertura do filme. Após um incidente traumatizante envolvendo a primeira-dama, vivida por Ashley Judd, o protagonista resolve se afastar trabalhando em outro departamento. Com a chegada do presidente da Coréia, a Casa Branca é tomada por terroristas infiltrados na comissão do presidente asiático.

Ao mesmo tempo outros membros da equipe terrorista, se fazendo passar por turistas, tomam a frente da Casa Branca a invadindo, e descartando toda a espécie de segurança encontrada no local. Para finalizar a entrada apoteótica dos vilões, digno dos mais megalomaníacos filmes de Schwarzenegger e Stallone em seus dias de glória, um avião adentra o território americano sem interrupção (a força aérea só intervém quando a jamanta voadora já está sobre Washington disparando contra a população, e causando todo tipo de caos).

Obviamente só existe um homem capaz de frustrar os planos dos vilões, o personagem de Butler em busca de redenção. Ele se infiltra na Casa Branca no melhor estilo de Bruce Willis em “Duro de Matar” e o jogo começa.

Invasão à Casa Branca” é o tipo de filme em que talvez você deva deixar o cérebro na porta (mas não totalmente) para mergulhar de cabeça na diversão aqui. E ela é encontrada a todo instante, seja através de frases de efeito que farão o público gargalhar e gritar, ou em cenas de ação (a maioria fazendo uso de uma violência extrema).

Invasão à Casa Branca” é o tipo de filme que não é feito mais atualmente, e é especialmente recomendado para os nostálgicos de plantão. Nem mesmo Stallone e Schwarzenegger conseguem entregar algo do tipo hoje, já que seus filmes soam mais como paródias deles mesmos.

Aqui, existe aquele sentimento de seriedade, em que tudo é feito sem que o filme fique piscando o tempo inteiro para a plateia para afirmar que não passa de uma brincadeira. É uma brincadeira sim, mas levada a sério.

Temos cenas inquietantes, mortes por execuções filmadas como ameaça para que o terrorista Kang (Rick Yune) tenha o que quer. Assim como quando a secretária de defesa, interpretada pela vencedora do Oscar Melissa Leo, se recusa a dar uma informação valiosa para os vilões, que não hesitam em fazer dela um saco de pancadas humano numa cena incômoda.

Invasão à Casa Branca” é dirigido por Antoine Fuqua, de “Dia de Treinamento”, cujo trabalho anterior foi o morno “Atraídos Pelo Crime”.

O diretor consegue manter a atenção no filme, recheando cada cena com adrenalina suficiente ou risos intencionais ou não. A nova obra de Antoine Fuqua tem tudo o que esperamos do gênero: um herói durão e atormentado, uma crise de urgência máxima, ação de tirar o fôlego, um elenco de primeira (que ainda inclui o veteraníssimo Morgan Freeman), uma reviravolta surpreendente (tirada diretamente de “Duro de Matar”), e situações improváveis o suficiente para transformar a obra num ótimo prazer culposo.

O filme é tudo o que novo exemplar da franquia “Duro de Matar” deveria ter sido e não foi.

Esse é o melhor filme e papel do ator Gerard Butler em anos, garantido de fazer sucesso no Brasil também (onde o gênero é muito bem recebido). Como diria o crítico Michael Philllips do Chicago Tribune, “o filme é igual a dois quilos de queijo numa bolacha e às vezes é disso que estamos com fome”.

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“Invasão à Casa Branca” é cru, violento e vai direto ao ponto sem muita embromação. É também um dos filmes mais divertidos dos últimos anos.

Gerard Butler é Mike Banning, oficial do serviço secreto trabalhando diretamente com o presidente americano, vivido por Aaron Eckhart. Os dois inclusive treinam boxe juntos, como mostra a abertura do filme. Após um incidente traumatizante envolvendo a primeira-dama, vivida por Ashley Judd, o protagonista resolve se afastar trabalhando em outro departamento. Com a chegada do presidente da Coréia, a Casa Branca é tomada por terroristas infiltrados na comissão do presidente asiático.

Ao mesmo tempo outros membros da equipe terrorista, se fazendo passar por turistas, tomam a frente da Casa Branca a invadindo, e descartando toda a espécie de segurança encontrada no local. Para finalizar a entrada apoteótica dos vilões, digno dos mais megalomaníacos filmes de Schwarzenegger e Stallone em seus dias de glória, um avião adentra o território americano sem interrupção (a força aérea só intervém quando a jamanta voadora já está sobre Washington disparando contra a população, e causando todo tipo de caos).

Obviamente só existe um homem capaz de frustrar os planos dos vilões, o personagem de Butler em busca de redenção. Ele se infiltra na Casa Branca no melhor estilo de Bruce Willis em “Duro de Matar” e o jogo começa.

Invasão à Casa Branca” é o tipo de filme em que talvez você deva deixar o cérebro na porta (mas não totalmente) para mergulhar de cabeça na diversão aqui. E ela é encontrada a todo instante, seja através de frases de efeito que farão o público gargalhar e gritar, ou em cenas de ação (a maioria fazendo uso de uma violência extrema).

Invasão à Casa Branca” é o tipo de filme que não é feito mais atualmente, e é especialmente recomendado para os nostálgicos de plantão. Nem mesmo Stallone e Schwarzenegger conseguem entregar algo do tipo hoje, já que seus filmes soam mais como paródias deles mesmos.

Aqui, existe aquele sentimento de seriedade, em que tudo é feito sem que o filme fique piscando o tempo inteiro para a plateia para afirmar que não passa de uma brincadeira. É uma brincadeira sim, mas levada a sério.

Temos cenas inquietantes, mortes por execuções filmadas como ameaça para que o terrorista Kang (Rick Yune) tenha o que quer. Assim como quando a secretária de defesa, interpretada pela vencedora do Oscar Melissa Leo, se recusa a dar uma informação valiosa para os vilões, que não hesitam em fazer dela um saco de pancadas humano numa cena incômoda.

Invasão à Casa Branca” é dirigido por Antoine Fuqua, de “Dia de Treinamento”, cujo trabalho anterior foi o morno “Atraídos Pelo Crime”.

O diretor consegue manter a atenção no filme, recheando cada cena com adrenalina suficiente ou risos intencionais ou não. A nova obra de Antoine Fuqua tem tudo o que esperamos do gênero: um herói durão e atormentado, uma crise de urgência máxima, ação de tirar o fôlego, um elenco de primeira (que ainda inclui o veteraníssimo Morgan Freeman), uma reviravolta surpreendente (tirada diretamente de “Duro de Matar”), e situações improváveis o suficiente para transformar a obra num ótimo prazer culposo.

O filme é tudo o que novo exemplar da franquia “Duro de Matar” deveria ter sido e não foi.

Esse é o melhor filme e papel do ator Gerard Butler em anos, garantido de fazer sucesso no Brasil também (onde o gênero é muito bem recebido). Como diria o crítico Michael Philllips do Chicago Tribune, “o filme é igual a dois quilos de queijo numa bolacha e às vezes é disso que estamos com fome”.

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