quinta-feira , 21 novembro , 2024

Crítica | Jurassic World: Domínio mistura nostalgia e inovação no mais AMBICIOSO filme da franquia

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A sensação de visitar um lugar pela segunda vez nunca é igual a primeira. A ansiedade, excitação, alegria e medo presentes quando você embarca em uma jornada, nunca serão repetidos novamente. Se você já foi ao Playcenter, Hopi Hari, Universal Studios ou qualquer outro parque ou atração, a segunda incursão nunca é tão mágica quanto a primeira.

Quando visitamos o Parque dos Dinossauros de ‘Jurassic Park‘ pela primeira vez, em 1993, ficamos encantados com aquele mundo criado majestosamente pelo mago do cinema Steven Spielberg. Os dinossauros eram tão reais que praticamente podíamos tocá-los, unidos a uma trama bem escrita que trazia aventura, suspense e um toque de comédia.



Seis filmes depois, e a magia da saga ‘Jurassic World‘ já não é mais tão incrível como no passado, mas ainda sentimos um frio na barriga toda vez que vemos nossos protagonistas sendo perseguidos por dinossauros gigantes e carnívoros.

E pasmem: após os filmes anteriores reciclarem ideias e reviverem momentos já batidos, eu achei ‘Jurassic World: Domínio‘ o melhor filme da franquia, seja em termos de escala ou de história.

Deixando para trás velhos dilemas da franquia, como “a vida encontra um meio” e “olha a m*rda que dá quando o homem brinca de ser Deus”, o novo filme atualiza a franquia para problemas reais que o mundo está enfrentando em tempos em que bilionários como Elon Musk estão controlando grandes corporações e tecnologias mesmo com planos e propostas obscuros e sorrateiros.

Jurassic World Domínio‘ acontece quatro anos após a destruição da Isla Nublar. Os dinossauros agora vivem – e caçam – ao lado de humanos em todo o mundo. Esse frágil equilíbrio remodelará o futuro e determinará, de uma vez por todas, se os seres humanos continuarão sendo os principais predadores em um planeta que agora compartilham com as criaturas mais temíveis da história.

Ao invés de focar novamente no que acontece quando os dinossauros chegam ao mundo dos humanos, algo que já havia sido feito no mediano Jurassic Park 2‘, a franquia dá um salto na evolução e segue para uma vertente genial e inovadora: o que acontece se a iniciativa privada e as grandes empresas ficassem responsáveis por estudar os dinossauros e usarem o DNA deles para uso tecnológico próprio?

É brilhante imaginar como os dinossauros seriam utilizados para benefícios do mundo corporativo e como isso iria prejudicar a humanidade e acabar mais rapidamente com o nosso ecossistema.

Ambicioso e nostálgico, o filme acerta em cheio em trazer de volta o “elenco legado”, os astros do filme original. Laura Dern, Sam Neill e Jeff Goldblum estão de volta como Ellie Sattler, o Dr. Alan Grant e Ian Malcolm… e pasmem, eles não tem apenas participações especiais e são os grandes protagonistas da trama, ao lado de Chris Pratt e Bryce Dallas Howard.

Os fãs vão pirar ao ver os velhos protagonistas se encontrando com a nova geração, de uma maneira orgânica que se encaixa brilhantemente no enredo do filme. Dern e Neill  tem o arco narrativo mais importante do filme, explorando a empresa que está por trás da grande ameaça do filme e ainda resolvendo o relacionamento deles iniciado lá em 1993, quando eles se separaram por que ela queria ter filhos e ele não.

Goldblum segue impagável como o debochado e divertido Ian Malcolm, servindo de alívio cômico e entregando as melhores piadas do filme. O cinema foi à loucura na cena em que ele abre os botões de sua camisa, logo para receber o olhar de reprovação de outra personagem.

Pratt segue no piloto automático em uma atuação mediana, enquanto Bryce Dallas Howard traz ainda mais personalidade e profundidade para sua personagem.

Após dirigir o primeiro ‘Jurassic World‘, Colin Trevorrow está de volta para salvar a franquia. Além de um roteiro brilhante, inteligente e com um ritmo impecável, o diretor ainda traz mais realismo para as cenas dos dinossauros – que nunca foram tão realistas. Usando mais animatrônicos que CGI, o diretor consegue entregar um visual arrebatador para o filme e criar cenas de ação realmente tensas e impactantes.

Domínio‘ vai dividir o público justamente por se arriscar e trazer algo fora da caixinha, usar a velha fórmula da franquia e expandir para direções até então nunca exploradas que trará oportunidades para que a franquia alcance novos voos – afinal, desde o cancelado ‘Jurassic Park 4‘ os produtores tem como ideia usar os dinossauros como uma arma militar, e depois desse filme essa possibilidade nunca foi tão possível.

Um T-Rex solto em Nova York jamais será mais assustador que os dinossauros sendo usados por grandes empresas. O mundo mudou, e a franquia também.

Cheio de ação, novos cenários e dinossauros que parecem reais, ‘Domínio‘ se despede do passado e abraça o futuro. E eu nunca estive tão empolgado para saber o que vem a seguir…

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Quando visitamos o Parque dos Dinossauros de ‘Jurassic Park‘ pela primeira vez, em 1993, ficamos encantados com aquele mundo criado majestosamente pelo mago do cinema Steven Spielberg. Os dinossauros eram tão reais que praticamente podíamos tocá-los, unidos a uma trama bem escrita que trazia aventura, suspense e um toque de comédia.

Seis filmes depois, e a magia da saga ‘Jurassic World‘ já não é mais tão incrível como no passado, mas ainda sentimos um frio na barriga toda vez que vemos nossos protagonistas sendo perseguidos por dinossauros gigantes e carnívoros.

E pasmem: após os filmes anteriores reciclarem ideias e reviverem momentos já batidos, eu achei ‘Jurassic World: Domínio‘ o melhor filme da franquia, seja em termos de escala ou de história.

Deixando para trás velhos dilemas da franquia, como “a vida encontra um meio” e “olha a m*rda que dá quando o homem brinca de ser Deus”, o novo filme atualiza a franquia para problemas reais que o mundo está enfrentando em tempos em que bilionários como Elon Musk estão controlando grandes corporações e tecnologias mesmo com planos e propostas obscuros e sorrateiros.

Jurassic World Domínio‘ acontece quatro anos após a destruição da Isla Nublar. Os dinossauros agora vivem – e caçam – ao lado de humanos em todo o mundo. Esse frágil equilíbrio remodelará o futuro e determinará, de uma vez por todas, se os seres humanos continuarão sendo os principais predadores em um planeta que agora compartilham com as criaturas mais temíveis da história.

Ao invés de focar novamente no que acontece quando os dinossauros chegam ao mundo dos humanos, algo que já havia sido feito no mediano Jurassic Park 2‘, a franquia dá um salto na evolução e segue para uma vertente genial e inovadora: o que acontece se a iniciativa privada e as grandes empresas ficassem responsáveis por estudar os dinossauros e usarem o DNA deles para uso tecnológico próprio?

É brilhante imaginar como os dinossauros seriam utilizados para benefícios do mundo corporativo e como isso iria prejudicar a humanidade e acabar mais rapidamente com o nosso ecossistema.

Ambicioso e nostálgico, o filme acerta em cheio em trazer de volta o “elenco legado”, os astros do filme original. Laura Dern, Sam Neill e Jeff Goldblum estão de volta como Ellie Sattler, o Dr. Alan Grant e Ian Malcolm… e pasmem, eles não tem apenas participações especiais e são os grandes protagonistas da trama, ao lado de Chris Pratt e Bryce Dallas Howard.

Os fãs vão pirar ao ver os velhos protagonistas se encontrando com a nova geração, de uma maneira orgânica que se encaixa brilhantemente no enredo do filme. Dern e Neill  tem o arco narrativo mais importante do filme, explorando a empresa que está por trás da grande ameaça do filme e ainda resolvendo o relacionamento deles iniciado lá em 1993, quando eles se separaram por que ela queria ter filhos e ele não.

Goldblum segue impagável como o debochado e divertido Ian Malcolm, servindo de alívio cômico e entregando as melhores piadas do filme. O cinema foi à loucura na cena em que ele abre os botões de sua camisa, logo para receber o olhar de reprovação de outra personagem.

Pratt segue no piloto automático em uma atuação mediana, enquanto Bryce Dallas Howard traz ainda mais personalidade e profundidade para sua personagem.

Após dirigir o primeiro ‘Jurassic World‘, Colin Trevorrow está de volta para salvar a franquia. Além de um roteiro brilhante, inteligente e com um ritmo impecável, o diretor ainda traz mais realismo para as cenas dos dinossauros – que nunca foram tão realistas. Usando mais animatrônicos que CGI, o diretor consegue entregar um visual arrebatador para o filme e criar cenas de ação realmente tensas e impactantes.

Domínio‘ vai dividir o público justamente por se arriscar e trazer algo fora da caixinha, usar a velha fórmula da franquia e expandir para direções até então nunca exploradas que trará oportunidades para que a franquia alcance novos voos – afinal, desde o cancelado ‘Jurassic Park 4‘ os produtores tem como ideia usar os dinossauros como uma arma militar, e depois desse filme essa possibilidade nunca foi tão possível.

Um T-Rex solto em Nova York jamais será mais assustador que os dinossauros sendo usados por grandes empresas. O mundo mudou, e a franquia também.

Cheio de ação, novos cenários e dinossauros que parecem reais, ‘Domínio‘ se despede do passado e abraça o futuro. E eu nunca estive tão empolgado para saber o que vem a seguir…

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