quarta-feira, abril 24, 2024

Crítica | Jurassic World – O Mundo dos Dinossauros

Os animais são todos iguais, mas uns são mais iguais que outros. Aquela trilha sonora nostálgica, marcante (dessa vez assinada por Michael Giacchino), aquela tensão que um bom blockbuster pode provocar, o desejo do espectador de ser transportado para uma história criativa e cheia de efeitos mas com conteúdo. Esse mundo fabuloso de animais adorados por muitos, mereciam um filme do tamanho do carinho que toda essa franquia conquistou ao longo desses últimos anos. E conseguiram. Dirigido pelo desconhecido cineasta californiano Colin Trevorrow, Jurassic World – O Mundo dos Dinossauros, além de tudo que os efeitos especiais podem comprar é uma experiência inteligente que faz o espectador pensar sobre a origem das espécies a cada instante.

Na trama, acompanhamos a aventura de dois irmãos em um parque de diversão cheia de dinossauros tentando lutar pela sobrevivência após a fuga de um dinossauro geneticamente manipulado. Para ajudá-los, a administradora do local Claire (Bryce Dallas Howard) contará com a ajuda do domador de dinossauros Owen (Chris Pratt), especialista em terópodes que viveram aproximadamente a 75 a 71 milhões de anos atrás, também conhecidos como Velociraptors.

O roteiro é bem amarrado, causas e consequências bem exploradas, personagens bem definidos dentro da trama e ótimos diálogos. Além de tudo, e talvez o mais interessante de todo o contexto que cerca esse blockbuster, faz uma viagem ao complexo mundo das engenharias genéticas, é criado um híbrido geneticamente temido até pelos próprios dinossauros. Há também um paralelismo no instinto dos animais muito bem embasada, com vários argumentos fazendo o público imaginar e tirar suas próprias conclusões sobre as ações dos personagens.

Falando em personagens, esses exalam carisma, está no Dna dessa fabulosa história. O sucesso do novo parque, gera desejos ambiciosos de quem o controla. Claire (Bryce Dallas Howard) é um ponto importante da trama. Controladora, certinha, possui uma jornada muito interessante dentro da história e se torna a personagem que mais se aproxima de uma realidade próxima à nossa. O ótimo ator indiano Irrfan Khan (do espetacular The Lunchbox) é o novo dono da festa, pena que sua participação foi encaixada na margem de segurança de todo filme norte-americano chamada clichê. Talvez o mais querido de todos seja mesmo Owen (interpretado pelo iluminado ,mais uma vez, Chris Pratt), um intrigante personagem que descobriu uma maneira de fazer alguns dinossauros o obedecerem.

Você se arrepia, você fica em estado de tensão, você se diverte. , Jurassic World – O Mundo dos Dinossauros é um filme imperdível. Vale o ingresso.

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