segunda-feira , 25 novembro , 2024

Crítica | ‘Kubrusly – Mistérios Sempre há de pintar por aí’ – Comovente documentário brasileiro sobre um homem que nos mostrou verdades pelo Brasil

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Uma história de amor em meio a um rico material de um profissional exemplar que sempre colocou a cultura brasileira em suas pautas. Assim podemos começar uma análise sobre esse cativante projeto. Exibido em primeira mão na Mostra de Cinema de Gostoso 2024, Kubrusly – Mistérios Sempre há de pintar por aí reúne uma importante pesquisa, que junta materiais de arquivo aos detalhes do cotidiano, para registrar o começo, meio e as novas descobertas do viver de um homem diagnosticado com uma doença cruel que continua a escrever sua própria história.



Diagnosticado com demência frontotemporal, o jornalista Maurício Kubrusly marcou a história do rádio e da televisão brasileira. Desde a primeira matéria de repercussão – ainda quando era estagiário – um furo de reportagem sobre a passagem da atriz francesa Brigitte Bardot pelo Rio de Janeiro décadas atrás, até as lendárias críticas musicais, passando também por um quadro de sucesso no importante programa televisivo da Rede Globo, Fantástico, que levou o olhar curioso de vários pontos do Brasil que poucos conheciam, Kubrusly sempre foi um mestre na arte de como atrair a atenção dos espectadores. Uma inspiração para tantos outros profissionais da área.

Fugindo do convencional, o projeto vai do divertido ao curioso, guiado por um olhar delicado, sensível, que navega pelo tempo sendo essa uma variável com paralelos e trocas com a fabulosa carreira do personagem principal. Com um rico material, em áudio e vídeo, ultrapassa os desafios dos arquivos criando uma sintonia no discurso honesto e intimista que se propõe. Através de retratos de uma história de amor, sua forte ligação com a esposa – que conheceu anos atrás em um site de relacionamentos – logo chegamos na intimidade conversando com as lembranças que se juntam com a sua condição de hoje, na perda da memória.

Sendo também importante para falar de uma condição de saúde (demência frontotemporal (DFT) que invade tantos outros lares – que recentemente ganhou holofotes por ser a mesma que passa o ator Bruce Willis, Kubrusly – Mistérios Sempre há de pintar por aí é um recorte também sobre os caminhos para lidar com essa doença e pode servir de inspiração para tantas outras famílias que passam pela questão com um alguém próximo.

Dirigido por Caio Cavechini e Evelyn Kuriki esse projeto chega no início de dezembro na Globoplay. Se consolida como uma obra atemporal, muito bem estruturada, comovente, que vai seguir como um importante registro de um jornalista único, uma linda história de amor e a eterna arte de novos olhares para o viver.

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Diagnosticado com demência frontotemporal, o jornalista Maurício Kubrusly marcou a história do rádio e da televisão brasileira. Desde a primeira matéria de repercussão – ainda quando era estagiário – um furo de reportagem sobre a passagem da atriz francesa Brigitte Bardot pelo Rio de Janeiro décadas atrás, até as lendárias críticas musicais, passando também por um quadro de sucesso no importante programa televisivo da Rede Globo, Fantástico, que levou o olhar curioso de vários pontos do Brasil que poucos conheciam, Kubrusly sempre foi um mestre na arte de como atrair a atenção dos espectadores. Uma inspiração para tantos outros profissionais da área.

Fugindo do convencional, o projeto vai do divertido ao curioso, guiado por um olhar delicado, sensível, que navega pelo tempo sendo essa uma variável com paralelos e trocas com a fabulosa carreira do personagem principal. Com um rico material, em áudio e vídeo, ultrapassa os desafios dos arquivos criando uma sintonia no discurso honesto e intimista que se propõe. Através de retratos de uma história de amor, sua forte ligação com a esposa – que conheceu anos atrás em um site de relacionamentos – logo chegamos na intimidade conversando com as lembranças que se juntam com a sua condição de hoje, na perda da memória.

Sendo também importante para falar de uma condição de saúde (demência frontotemporal (DFT) que invade tantos outros lares – que recentemente ganhou holofotes por ser a mesma que passa o ator Bruce Willis, Kubrusly – Mistérios Sempre há de pintar por aí é um recorte também sobre os caminhos para lidar com essa doença e pode servir de inspiração para tantas outras famílias que passam pela questão com um alguém próximo.

Dirigido por Caio Cavechini e Evelyn Kuriki esse projeto chega no início de dezembro na Globoplay. Se consolida como uma obra atemporal, muito bem estruturada, comovente, que vai seguir como um importante registro de um jornalista único, uma linda história de amor e a eterna arte de novos olhares para o viver.

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