domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | ‘Kung Fu Panda 4’ é inferior aos anteriores, mas ainda assim é divertido e atraente

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A DreamWorks Animation revolucionou a maneira de fazer animações quando lançou ‘Shrek’, e conseguiu criar mais duas franquias quase tão bem sucedidas quanto a do Ogro Verde: ‘Como Treinar seu Dragão‘ e ‘Kung Fu Panda’. Como as franquias estão em alta em Hollywood, o estúdio já está trabalhando em ‘Shrek 5‘, o live-action de ‘Como Treinar Seu Dragão‘ e lançará nos cinemas nacionais dia 21 de março ‘Kung Fu Panda 4’ – que mais uma vez volta Po, o Dragão Guerreiro (Jack Black, indicado ao Globo de Ouro).

Depois de três aventuras arriscando a vida para derrotar os mais poderosos vilões com sua coragem incomparável e incríveis habilidades em artes marciais, Po agora recebe uma nova missão que o assusta demais: ele deve escolher o novo Dragão Guerreiro e tornar o Líder Espiritual do Vale da Paz.



A escolha é problemática por várias razões… óbvias. Primeiro, Po sabe tanto sobre liderança espiritual quanto sobre a dieta paleo(lítica). E ele precisa encontrar e treinar o mais rápido possível um novo Dragão Guerreiro antes de assumir sua nova imponente posição.

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Totalmente desnorteado e sem a ajuda dos Cinco Furiosos, Po terá que unir forças com a astuta ladra Zhen (Awkwafina, vencedora do Globo de Ouro), uma raposa-das-estepes que tem habilidades inestimáveis, para enfrentar a feiticeira perversa e poderosa Camaleoa (Viola Davis, vencedora do Oscar), um pequeno lagarto-fêmea que pode se transformar em qualquer criatura, grande ou pequena

O estúdio economizou uma boa grana ao decidir não trazer de volta os Cinco Furiosos, dublados por Angelina Jolie, Jackie Chan, Seth Rogen, Lucy Liu e David Cross, mas o resultado é agridoce. Por mais intimista que esse novo filme seja ao focar em uma nova jornada de Po, dando maior foco e ênfase na construção de sua persona e seus dilemas, o enredo parece perder força sem os icônicos personagens.

A dinâmica entre Po e Zhen é uma graça, e traz várias mensagens importantes sobre aceitação, sendo o ponto alto do filme.

Porém, o roteiro escrito por Jonathan Aibel, Glenn Berger e Darren Lemke não traz a urgência nem o humor arisco dos filmes anteriores, reciclando ideias e situações que deixam a animação cansativa, principalmente quando chega em seu terceiro ato. A vilã Camaleoa não é tão bem desenvolvida a ponto de causar um grande impacto, fazendo com que a aventura pareça um especial feito para o streaming.

O roteiro fraco é salvo pela direção de Mike Mitchell (‘Shrek Para Sempre’) e Stephanie Stine (‘She-Ra e as Princesas do Poder’), que nos brindam um visual estonteante, criando cenários orientais belíssimos e cenas de ação espetaculares. É impressionante como eles constroem cenários coloridos e convidativos que fazem a jornada ficar mais prazerosa. É um deleite visual.

Com um orçamento de US$ 85 milhões, quase a metade do que foi gasto nos filmes anteriores, ‘Kung Fu Panda 4‘ também é menor em todos os sentidos, tanto nas ideias quanto no escopo. Mesmo assim, ainda é encantador acompanhar o atrapalhado Po em suas jornadas de autodescoberta, sempre rendendo ótimos momentos e boas risadas. A criançada definitivamente vai amar.

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Crítica | ‘Kung Fu Panda 4’ é inferior aos anteriores, mas ainda assim é divertido e atraente

A DreamWorks Animation revolucionou a maneira de fazer animações quando lançou ‘Shrek’, e conseguiu criar mais duas franquias quase tão bem sucedidas quanto a do Ogro Verde: ‘Como Treinar seu Dragão‘ e ‘Kung Fu Panda’. Como as franquias estão em alta em Hollywood, o estúdio já está trabalhando em ‘Shrek 5‘, o live-action de ‘Como Treinar Seu Dragão‘ e lançará nos cinemas nacionais dia 21 de março ‘Kung Fu Panda 4’ – que mais uma vez volta Po, o Dragão Guerreiro (Jack Black, indicado ao Globo de Ouro).

Depois de três aventuras arriscando a vida para derrotar os mais poderosos vilões com sua coragem incomparável e incríveis habilidades em artes marciais, Po agora recebe uma nova missão que o assusta demais: ele deve escolher o novo Dragão Guerreiro e tornar o Líder Espiritual do Vale da Paz.

A escolha é problemática por várias razões… óbvias. Primeiro, Po sabe tanto sobre liderança espiritual quanto sobre a dieta paleo(lítica). E ele precisa encontrar e treinar o mais rápido possível um novo Dragão Guerreiro antes de assumir sua nova imponente posição.

Totalmente desnorteado e sem a ajuda dos Cinco Furiosos, Po terá que unir forças com a astuta ladra Zhen (Awkwafina, vencedora do Globo de Ouro), uma raposa-das-estepes que tem habilidades inestimáveis, para enfrentar a feiticeira perversa e poderosa Camaleoa (Viola Davis, vencedora do Oscar), um pequeno lagarto-fêmea que pode se transformar em qualquer criatura, grande ou pequena

O estúdio economizou uma boa grana ao decidir não trazer de volta os Cinco Furiosos, dublados por Angelina Jolie, Jackie Chan, Seth Rogen, Lucy Liu e David Cross, mas o resultado é agridoce. Por mais intimista que esse novo filme seja ao focar em uma nova jornada de Po, dando maior foco e ênfase na construção de sua persona e seus dilemas, o enredo parece perder força sem os icônicos personagens.

A dinâmica entre Po e Zhen é uma graça, e traz várias mensagens importantes sobre aceitação, sendo o ponto alto do filme.

Porém, o roteiro escrito por Jonathan Aibel, Glenn Berger e Darren Lemke não traz a urgência nem o humor arisco dos filmes anteriores, reciclando ideias e situações que deixam a animação cansativa, principalmente quando chega em seu terceiro ato. A vilã Camaleoa não é tão bem desenvolvida a ponto de causar um grande impacto, fazendo com que a aventura pareça um especial feito para o streaming.

O roteiro fraco é salvo pela direção de Mike Mitchell (‘Shrek Para Sempre’) e Stephanie Stine (‘She-Ra e as Princesas do Poder’), que nos brindam um visual estonteante, criando cenários orientais belíssimos e cenas de ação espetaculares. É impressionante como eles constroem cenários coloridos e convidativos que fazem a jornada ficar mais prazerosa. É um deleite visual.

Com um orçamento de US$ 85 milhões, quase a metade do que foi gasto nos filmes anteriores, ‘Kung Fu Panda 4‘ também é menor em todos os sentidos, tanto nas ideias quanto no escopo. Mesmo assim, ainda é encantador acompanhar o atrapalhado Po em suas jornadas de autodescoberta, sempre rendendo ótimos momentos e boas risadas. A criançada definitivamente vai amar.

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