sábado , 2 novembro , 2024

Crítica ‘Loki’ | Quarto episódio faz a série “engrenar” a dois capítulos do fim

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[ANTES DE COMEÇAR A MATÉRIA, FIQUE CIENTE QUE ELA ESTÁ RECHEADA DE SPOILERS] 

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Se você ainda não assistiu ao quarto episódio de Loki, não leia esta matéria para não receber spoilers.

Após um terceiro episódio monótono e com jeitão de filler, o que rendeu muita reclamação nas redes sociais, o quarto capítulo veio com os dois pés na porta e avançou muito com a trama. Se o desenvolvimento da Sylvie (Sophia Di Martino) ficou devendo na semana passada, que apostou em mostrar mais do Loki de Tom Hiddleston, dessa vez virou ponto central para desenvolver a série e deixar dúvidas interessantíssimas para serem respondidas nos próximos episódios. Ah, e o episódio traz uma cena pós-créditos simplesmente maravilhosa.

Antes do início da série, especulava-se que a jovem Cailey Fleming (The Walking Dead) interpretaria o Kid Loki. No quarto episódio, eles mostram que foi algo assim. Isso porque ela faz a versão jovem da Sylvie, que foi sequestrada por Ravonna Renslayer (Gugu Mbatha-Raw) sem um motivo aparente, apenas por ela ser uma suposta ameaça – mesmo não passando de uma criança. Anos mais tarde, à beira da morte em Lamentis, ela conversa com o Loki sobre o fracasso ser a característica em comum a todos os Lokis. Esse momento de sinceridade quase inédita consolida o vínculo afetivo entre as duas variantes, que se contentam em aceitar que a característica básica a todos os Deuses da Trapaça é não morrer. Esse vínculo emocional dos dois parece mudar a mentalidade base dos Lokis e cria uma nova linha temporal. Comprovando o que o Loki de Tom Hiddleston dissera momentos antes, esse novo evento alerta a TVA, que encontra a dupla e os leva em cárcere, fazendo com que eles sobrevivessem a mais um apocalipse.

O retorno para a TVA é o início do fim. Considerando que aquele ambiente repressor parecia incomodar Mobius (Owen Wilson), seu maior investigador, há algum tempo, esse episódio apenas consolida a antiga teoria dos fãs de que a agência fazia lavagem cerebral em variantes para transformá-los em agentes subservientes aos supostos Guardiões do Tempo para caçarem outras variantes. Essa ideia lembra muito os Replicantes caçadores de Replicantes no universo de Blade Runner. Ou seja, é uma ideia que não é bem aceita pelas variantes da TVA, que se recusam a acreditar até que os Lokis deem uma breve prova de suas vidas passadas. No caso de Mobius, porém, a “ficha” cai em um ato de confiança no Deus da Trapaça. Ele percebe sinceridade durante a investigação e entende que Ravonna estava escondendo alguma coisa dele. Infelizmente, ele acaba sendo resetado pelos guardas e se despediu da série sendo um dos melhores personagens até aqui. Ou será que ainda veremos mais do agente #1 da TVA?

Essa pergunta é válida porque o próprio Loki, após tentar se declarar para sua versão de outra realidade, acaba sendo resetado por Ravonna. A cena choca porque eliminar outro protagonista no mesmo episódio. No entanto, vemos na cena pós-créditos que ele não morreu exatamente. Na cena, ele vai parar em uma Nova York destruída, onde é recebido por uma resistência de Lokis do Multiverso, com direito ao Kid Loki, um Loki vacinado contra Covid e o Loki dos quadrinhos, interpretado por Richard E. Grant. Quando foi anunciado na série, Richard virou motivo de especulação dentre os fãs, que acreditavam que ele viveria o… Mephisto. Não foi dessa vez, galera. Uma hora ele aparece aí em alguma produção do MCU. A “resistência Loki” diz que a variante do Tom Hiddleston ainda não morreu, mas que poderá morrer se não ajudá-los. Será que essa sobrevivência acontece com todas as variantes resetadas, como o Mobius, ou foi uma exceção ocasionada pela intervenção dos Lokis? É algo a ser explorado no próximo episódio.

E essa nova suposta morte do Loki aconteceu após a confirmação de outra teoria dos fãs: a de que os Guardiões do Tempo eram apenas marionetes de uma entidade fascista que se esconde atrás da imagem deles para controlar essa realidade de acordo com sua vontade. Ou seja, eles são o equivalente ao Snoke, da nova trilogia Star Wars, no Universo Cinematográfico Marvel. Sylvie derrota eles e, ao descobrir que não passavam de robôs, sequestra Ravonna para obter respostas. Nos quadrinhos, Ravonna já foi esposa de Kang, O Conquistador  (Jonathan Majors), que, segundo boatos, está cotado para estrear na série. Caso ele apareça, será uma introdução fantástica para Homem Formiga e a Vespa: Quantumania.

Fato é que teremos dois núcleos distintos nessa reta final. O primeiro será o de Sylvie, líder de uma rebelião, tentando descobrir quem realmente comanda a TVA, enquanto o segundo será a Resistência Loki tentando encontrar um meio de  sair daquela dimensão destruída, talvez buscando Mobius no caminho. Esse segundo núcleo deve mostrar o Loki candidato presidencial e até mesmo o Loki Rei de Asgard.

Por fim, vale ressaltar que Mobius introduziu um novo segmento até então inédito no MCU: o sobrenatural. Em uma conversa com Ravonna, o supostamente falecido agente diz que eles já investigaram Krees, Titãs (a raça do Thanos) e Vampiros. Os vampiros não foram citados no MCU até esse momento, provavelmente para lembrar ao público que um filme de Blade, o Caçador de Vampiros está em produção e será protagonizado por Mahershala Ali.

Os novos episódio de Loki estreiam no Disney+ toda quarta-feira.

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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Antes do início da série, especulava-se que a jovem Cailey Fleming (The Walking Dead) interpretaria o Kid Loki. No quarto episódio, eles mostram que foi algo assim. Isso porque ela faz a versão jovem da Sylvie, que foi sequestrada por Ravonna Renslayer (Gugu Mbatha-Raw) sem um motivo aparente, apenas por ela ser uma suposta ameaça – mesmo não passando de uma criança. Anos mais tarde, à beira da morte em Lamentis, ela conversa com o Loki sobre o fracasso ser a característica em comum a todos os Lokis. Esse momento de sinceridade quase inédita consolida o vínculo afetivo entre as duas variantes, que se contentam em aceitar que a característica básica a todos os Deuses da Trapaça é não morrer. Esse vínculo emocional dos dois parece mudar a mentalidade base dos Lokis e cria uma nova linha temporal. Comprovando o que o Loki de Tom Hiddleston dissera momentos antes, esse novo evento alerta a TVA, que encontra a dupla e os leva em cárcere, fazendo com que eles sobrevivessem a mais um apocalipse.

O retorno para a TVA é o início do fim. Considerando que aquele ambiente repressor parecia incomodar Mobius (Owen Wilson), seu maior investigador, há algum tempo, esse episódio apenas consolida a antiga teoria dos fãs de que a agência fazia lavagem cerebral em variantes para transformá-los em agentes subservientes aos supostos Guardiões do Tempo para caçarem outras variantes. Essa ideia lembra muito os Replicantes caçadores de Replicantes no universo de Blade Runner. Ou seja, é uma ideia que não é bem aceita pelas variantes da TVA, que se recusam a acreditar até que os Lokis deem uma breve prova de suas vidas passadas. No caso de Mobius, porém, a “ficha” cai em um ato de confiança no Deus da Trapaça. Ele percebe sinceridade durante a investigação e entende que Ravonna estava escondendo alguma coisa dele. Infelizmente, ele acaba sendo resetado pelos guardas e se despediu da série sendo um dos melhores personagens até aqui. Ou será que ainda veremos mais do agente #1 da TVA?

Essa pergunta é válida porque o próprio Loki, após tentar se declarar para sua versão de outra realidade, acaba sendo resetado por Ravonna. A cena choca porque eliminar outro protagonista no mesmo episódio. No entanto, vemos na cena pós-créditos que ele não morreu exatamente. Na cena, ele vai parar em uma Nova York destruída, onde é recebido por uma resistência de Lokis do Multiverso, com direito ao Kid Loki, um Loki vacinado contra Covid e o Loki dos quadrinhos, interpretado por Richard E. Grant. Quando foi anunciado na série, Richard virou motivo de especulação dentre os fãs, que acreditavam que ele viveria o… Mephisto. Não foi dessa vez, galera. Uma hora ele aparece aí em alguma produção do MCU. A “resistência Loki” diz que a variante do Tom Hiddleston ainda não morreu, mas que poderá morrer se não ajudá-los. Será que essa sobrevivência acontece com todas as variantes resetadas, como o Mobius, ou foi uma exceção ocasionada pela intervenção dos Lokis? É algo a ser explorado no próximo episódio.

E essa nova suposta morte do Loki aconteceu após a confirmação de outra teoria dos fãs: a de que os Guardiões do Tempo eram apenas marionetes de uma entidade fascista que se esconde atrás da imagem deles para controlar essa realidade de acordo com sua vontade. Ou seja, eles são o equivalente ao Snoke, da nova trilogia Star Wars, no Universo Cinematográfico Marvel. Sylvie derrota eles e, ao descobrir que não passavam de robôs, sequestra Ravonna para obter respostas. Nos quadrinhos, Ravonna já foi esposa de Kang, O Conquistador  (Jonathan Majors), que, segundo boatos, está cotado para estrear na série. Caso ele apareça, será uma introdução fantástica para Homem Formiga e a Vespa: Quantumania.

Fato é que teremos dois núcleos distintos nessa reta final. O primeiro será o de Sylvie, líder de uma rebelião, tentando descobrir quem realmente comanda a TVA, enquanto o segundo será a Resistência Loki tentando encontrar um meio de  sair daquela dimensão destruída, talvez buscando Mobius no caminho. Esse segundo núcleo deve mostrar o Loki candidato presidencial e até mesmo o Loki Rei de Asgard.

Por fim, vale ressaltar que Mobius introduziu um novo segmento até então inédito no MCU: o sobrenatural. Em uma conversa com Ravonna, o supostamente falecido agente diz que eles já investigaram Krees, Titãs (a raça do Thanos) e Vampiros. Os vampiros não foram citados no MCU até esse momento, provavelmente para lembrar ao público que um filme de Blade, o Caçador de Vampiros está em produção e será protagonizado por Mahershala Ali.

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