domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | Mulher-Maravilha – A Salvação da DC no Cinema

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Após a fria recepção de ‘Batman vs Superman‘ e ‘Esquadrão Suicida‘ pela crítica especializada, a sirene tocou nos estúdios da Warner Bros. Os críticos pareciam estar pré-dispostos a detonar as produções da DC, e o material não ajudava muito.

Foi necessário uma mulher para “dar a luz” ao universo cinematográfico da DC, e finalmente entregar um filme que consegue entreter ao mesmo tempo que aprofunda seus personagens.



A competente diretora Patty Jenkins, que já tinha acertado a mão em ‘Monster: Desejo Assassino‘ (que rendeu um Oscar a Charlize Theron), sabe mostrar uma visão feminina sem ser piegas. Sua direção cuidadosa aliada a uma fotografia espetacular transforma ‘Mulher-Maravilha‘ em um deleite visual, auxiliado pela beleza estonteante de Gal Gadot.

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No longa, vemos a Mulher-Maravilha sendo treinada desde cedo para ser uma guerreira imbatível, seu dia-a-dia na paradisíaca ilha Themyscira, onde ela é princesa. Até um dia que o piloto Steve Trevor se acidenta e cai numa praia do local, ela descobre que uma guerra sem precedentes está se espalhando pelo mundo e decide deixar seu lar confiante de que pode parar o conflito. Lutando para acabar com todas as lutas, Diana percebe o alcance de seus poderes e sua verdadeira missão na Terra.

Gadot dá vida a uma heroína ambígua, e sua atuação é o maior acerto do filme. A ingenuidade no modo como Diana Prince vê a vida a transforma em uma personagem humana, profunda e interessante. Os haters que criticaram a escalação da atriz, e não foram poucos, vão se arrepender por ter torcido o nariz.

Chris Pine, que interpreta Steve Trevor, tem uma química invejável com Gadot e consegue ser o par perfeito da protagonista, fazendo um contraponto equilibrado com a personagem icônica.

O roteiro é bastante fiel às HQs, para fanboy nenhum colocar defeito. E se você nunca leu os quadrinhos, não se preocupe: a personagem é reapresentada nos cinemas de uma maneira inovadora, dinâmica e empolgante. Cenário, figurino e maquiagem estão primorosos, com uma qualidade técnica impressionante.

Mas nem tudo são flores, e o filme também peca em alguns aspectos: enquanto nossos protagonistas são aprofundados, os vilões são rasos e com motivações duvidosas, algo recorrente nos filmes de super-heróis recentes.

A trilha sonora também não empolga como deveria: Enquanto em filmes como ‘Guardiões da Galáxia‘ e até mesmo ‘Esquadrão Suicida‘ a trilha é quase uma personagem, aqui é praticamente inexistente. Senti falta de músicas de peso. Apesar de ser um filme de “época”, acho que dava para ter explorado melhor esse recurso.

Por fim, ‘Mulher-Maravilha‘ era o filme que o Universo DC no Cinema precisava desesperadamente. Divertido, obscuro, alinhando na medida ideal cenas de ação com o desenvolvimento dos personagens.

Recomendo para quem é fã, para quem não é, para quem é DCnauta e para os Marvetes. Um filme Girl Power em sua essência, que provavelmente será o responsável para abrir espaço para mais produções estreladas e dirigidas por mulheres.

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Foi necessário uma mulher para “dar a luz” ao universo cinematográfico da DC, e finalmente entregar um filme que consegue entreter ao mesmo tempo que aprofunda seus personagens.

A competente diretora Patty Jenkins, que já tinha acertado a mão em ‘Monster: Desejo Assassino‘ (que rendeu um Oscar a Charlize Theron), sabe mostrar uma visão feminina sem ser piegas. Sua direção cuidadosa aliada a uma fotografia espetacular transforma ‘Mulher-Maravilha‘ em um deleite visual, auxiliado pela beleza estonteante de Gal Gadot.

No longa, vemos a Mulher-Maravilha sendo treinada desde cedo para ser uma guerreira imbatível, seu dia-a-dia na paradisíaca ilha Themyscira, onde ela é princesa. Até um dia que o piloto Steve Trevor se acidenta e cai numa praia do local, ela descobre que uma guerra sem precedentes está se espalhando pelo mundo e decide deixar seu lar confiante de que pode parar o conflito. Lutando para acabar com todas as lutas, Diana percebe o alcance de seus poderes e sua verdadeira missão na Terra.

Gadot dá vida a uma heroína ambígua, e sua atuação é o maior acerto do filme. A ingenuidade no modo como Diana Prince vê a vida a transforma em uma personagem humana, profunda e interessante. Os haters que criticaram a escalação da atriz, e não foram poucos, vão se arrepender por ter torcido o nariz.

Chris Pine, que interpreta Steve Trevor, tem uma química invejável com Gadot e consegue ser o par perfeito da protagonista, fazendo um contraponto equilibrado com a personagem icônica.

O roteiro é bastante fiel às HQs, para fanboy nenhum colocar defeito. E se você nunca leu os quadrinhos, não se preocupe: a personagem é reapresentada nos cinemas de uma maneira inovadora, dinâmica e empolgante. Cenário, figurino e maquiagem estão primorosos, com uma qualidade técnica impressionante.

Mas nem tudo são flores, e o filme também peca em alguns aspectos: enquanto nossos protagonistas são aprofundados, os vilões são rasos e com motivações duvidosas, algo recorrente nos filmes de super-heróis recentes.

A trilha sonora também não empolga como deveria: Enquanto em filmes como ‘Guardiões da Galáxia‘ e até mesmo ‘Esquadrão Suicida‘ a trilha é quase uma personagem, aqui é praticamente inexistente. Senti falta de músicas de peso. Apesar de ser um filme de “época”, acho que dava para ter explorado melhor esse recurso.

Por fim, ‘Mulher-Maravilha‘ era o filme que o Universo DC no Cinema precisava desesperadamente. Divertido, obscuro, alinhando na medida ideal cenas de ação com o desenvolvimento dos personagens.

Recomendo para quem é fã, para quem não é, para quem é DCnauta e para os Marvetes. Um filme Girl Power em sua essência, que provavelmente será o responsável para abrir espaço para mais produções estreladas e dirigidas por mulheres.

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