domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | Na Cama com Victoria

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Aquele que está indeciso em começar é lento a agir. Dirigido pela cineasta francesa Justine Triet (La bataille de Solférino), Na Cama com Victoria é cheio de boas intenções, com uma personagem com personalidade forte que está em plena confusão em sua vida. O longa apresenta um grande raio-x da personagem principal, tentando a todo instante transformá-la em heroína dos novos tempos alternando vida pessoal e trabalho. Porém, o roteiro parece não ter inspiração para transformar a vida da protagonista em um filme que prenda nossa atenção. O filme tem cerca de noventa minutos mas parece que são mais de três horas. Cansativo, repetitivo e sem respirar um pingo de empatia. Selecionado para o Festival Varilux de Cinema Francês desse ano, talvez esse seja um dos piores filmes dessa edição.

Na trama, conhecemos a bela advogada criminalista Victoria (Virginie Effra), mãe de duas filhas pequenas, divorciada,  que enfrenta um grande vazio em sua vida amorosa e com diversos problemas no seu trabalho. Certo dia, resolve ir até um casamento onde encontra um velho conhecido que acaba sofrendo uma ação criminal por parte da namorada. Assim, tentando ajudar o amigo e também tentando corrigir suas lacunas não preenchidas na vida pessoal, Victoria se aproxima de Sam (Vincent Lacoste), um jovem ex-cliente que a ajudará a completar todas suas jornadas.



O roteiro, dessa comédia disfarçada de drama, se atira em várias direções tentando se sustentar em subtramas fracas, como a cansativa e repetitiva tentativa de mostrar os problemas que a advogada enfrenta em sua vida sexual e nos debates jurídicos que simultaneamente norteiam o desfecho dessa cansativa história. A protagonista, interpretada pela conhecida atriz belga Virginie Effra, brilha em poucos momentos, as melhores partes são nos diálogos com Sam sobre sua vida. A trilha sonora merece destaque, um oásis em meio a um deserto de situações tumultuadas pela falta de objetividade da trama.

Selecionado para a semana internacional da crítica no Festival de Cannes (2016) e indicado ao César (2017) na categoria Melhor atriz e melhor filme, Na Cama com Victoria deve estrear em breve no Brasil.

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Aquele que está indeciso em começar é lento a agir. Dirigido pela cineasta francesa Justine Triet (La bataille de Solférino), Na Cama com Victoria é cheio de boas intenções, com uma personagem com personalidade forte que está em plena confusão em sua vida. O longa apresenta um grande raio-x da personagem principal, tentando a todo instante transformá-la em heroína dos novos tempos alternando vida pessoal e trabalho. Porém, o roteiro parece não ter inspiração para transformar a vida da protagonista em um filme que prenda nossa atenção. O filme tem cerca de noventa minutos mas parece que são mais de três horas. Cansativo, repetitivo e sem respirar um pingo de empatia. Selecionado para o Festival Varilux de Cinema Francês desse ano, talvez esse seja um dos piores filmes dessa edição.

Na trama, conhecemos a bela advogada criminalista Victoria (Virginie Effra), mãe de duas filhas pequenas, divorciada,  que enfrenta um grande vazio em sua vida amorosa e com diversos problemas no seu trabalho. Certo dia, resolve ir até um casamento onde encontra um velho conhecido que acaba sofrendo uma ação criminal por parte da namorada. Assim, tentando ajudar o amigo e também tentando corrigir suas lacunas não preenchidas na vida pessoal, Victoria se aproxima de Sam (Vincent Lacoste), um jovem ex-cliente que a ajudará a completar todas suas jornadas.

O roteiro, dessa comédia disfarçada de drama, se atira em várias direções tentando se sustentar em subtramas fracas, como a cansativa e repetitiva tentativa de mostrar os problemas que a advogada enfrenta em sua vida sexual e nos debates jurídicos que simultaneamente norteiam o desfecho dessa cansativa história. A protagonista, interpretada pela conhecida atriz belga Virginie Effra, brilha em poucos momentos, as melhores partes são nos diálogos com Sam sobre sua vida. A trilha sonora merece destaque, um oásis em meio a um deserto de situações tumultuadas pela falta de objetividade da trama.

Selecionado para a semana internacional da crítica no Festival de Cannes (2016) e indicado ao César (2017) na categoria Melhor atriz e melhor filme, Na Cama com Victoria deve estrear em breve no Brasil.

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