domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | Não Fale Com Estranhos – Melhor Série de Suspense lançada pela Netflix

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Sim, é isso mesmo: finalmente a Dona Netflix acertou na mão com uma série de suspense! Oba!

Não Fale Com Estranhos’ chegou meio tímido na plataforma de streaming, mas vale a pena você maratonar. É sério! São apenas 8 episódios de cerca de 45 minutos e, caramba, é eita! atrás de eita!



Adam Price (Richard Armitage, o Thorin do filme d’ ‘O Hobbit’) é um sujeito comum, pai de família classe média alta, com dois filhos adolescentes, uma boa esposa e bem-sucedido nos casos que defende como advogado. Um dia, ele é abordado por uma moça completamente estranha (Hannah John-Kamen) que simplesmente chega pra ele e fala “oi, eu sei de um segredo terrível sobre sua mulher; dentro desse envelope estão as provas, tá? beijos” – e some. Atordoado, Adam confronta a esposa, Corrine (Dervla Kirwan, um pouco enigmática demais), que, no dia seguinte, desaparece. Começa aí, o drama de Adam.

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Paralelo a isso, temos os detetives Johanna Griffin (Siobhan Finneran, de ‘Downton Abbey’) e Wes Ross (Kadiff Kirwan, o alívio cômico) investigando o crime bizarro de uma alpaca encontrada sem cabeça no meio da pacata Cedarfield. E também temos o grupo de jovens da escola Cedarfield, que, durante uma rave na floresta, também se meteram numa encrenca assustadora da qual a gente não tem nenhuma pista até o terceiro episódio.

O roteiro de Danny Brocklehurst consegue concatenar todos – eu disse TODOS – os elementos apresentados em ‘Não Fale com Estranhos’. Claro que isso é mérito da assinatura do escritor Harlan Coben, em cujo livro a série se inspirou (aliás, ele aparece no 2º episódio!) e que em todos os seus livros faz o leitor devorar a história sem nem se dar conta do que está fazendo. A junção de Danny com Harlan faz a série ser uma ótima opção para maratonar com os amigos – e você vai querer fazer isso, porque todos os episódios terminam com uma revelação que você fica “peraí não é possível, eu preciso saber como isso se resolve”. E lá se vai sua noite de sono.

A direção de Daniel O’Hara e Hannah Quinn é bastante competente em criar essa atmosfera de suspense, colocando a câmera em pontos estratégicos que parece estar sendo demasiado, mas que mais tarde se encaixa com alguma grande revelação que a gente nem sabia que ia acontecer. Por outro lado, às vezes rola uma exagerada na cafonice e na auto-explicação, subestimando a capacidade do espectador de entender as coisas sozinho. Não é nada que comprometa a qualidade da série, mas que às vezes pode fazer você revirar os olhos.

Não Fale Com Estranhos’ é uma ótima série de suspense, que entretém e prende o espectador até o fim e faz a gente ansiar pela 2ª temporada com urgência, afinal, como assim a gente tem que esperar as próximas temporadas para ter todas as respostas???

 

 

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Janda Montenegrohttp://cinepop.com.br
Escritora, autora de 6 livros, roteirista, assistente de direção. Doutora em Literatura Brasileira Indígena UFRJ.

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Paralelo a isso, temos os detetives Johanna Griffin (Siobhan Finneran, de ‘Downton Abbey’) e Wes Ross (Kadiff Kirwan, o alívio cômico) investigando o crime bizarro de uma alpaca encontrada sem cabeça no meio da pacata Cedarfield. E também temos o grupo de jovens da escola Cedarfield, que, durante uma rave na floresta, também se meteram numa encrenca assustadora da qual a gente não tem nenhuma pista até o terceiro episódio.

O roteiro de Danny Brocklehurst consegue concatenar todos – eu disse TODOS – os elementos apresentados em ‘Não Fale com Estranhos’. Claro que isso é mérito da assinatura do escritor Harlan Coben, em cujo livro a série se inspirou (aliás, ele aparece no 2º episódio!) e que em todos os seus livros faz o leitor devorar a história sem nem se dar conta do que está fazendo. A junção de Danny com Harlan faz a série ser uma ótima opção para maratonar com os amigos – e você vai querer fazer isso, porque todos os episódios terminam com uma revelação que você fica “peraí não é possível, eu preciso saber como isso se resolve”. E lá se vai sua noite de sono.

A direção de Daniel O’Hara e Hannah Quinn é bastante competente em criar essa atmosfera de suspense, colocando a câmera em pontos estratégicos que parece estar sendo demasiado, mas que mais tarde se encaixa com alguma grande revelação que a gente nem sabia que ia acontecer. Por outro lado, às vezes rola uma exagerada na cafonice e na auto-explicação, subestimando a capacidade do espectador de entender as coisas sozinho. Não é nada que comprometa a qualidade da série, mas que às vezes pode fazer você revirar os olhos.

Não Fale Com Estranhos’ é uma ótima série de suspense, que entretém e prende o espectador até o fim e faz a gente ansiar pela 2ª temporada com urgência, afinal, como assim a gente tem que esperar as próximas temporadas para ter todas as respostas???

 

 

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