domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | Nossas Noites – Nunca é tarde para amar

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Falando sobre o amor na terceira idade e dos problemas dos sentimentos perante a solidão, o indiano Ritesh Batra (da obra prima The Lunchbox), baseado na obra homônima de Kent Haruf, apresenta um retrato tocante sobre duas almas solitárias que buscam entre eles novas formas de aproveitar a vida. Para dar luz aos protagonistas, melhor escolha impossível, Robert Redford e Jane Fonda se completam em cena, em atuações marcantes e emocionantes. Um retrato profundo, de ritmo lento, e que transpira verdade sobre o universo do estar sozinho na parte final de nossas vidas.

Produzido pela Netflix, Nossas Noites conta a história de Louis (Robert Redford), um homem de idade avançada, aposentado, que mora sozinho em uma casa de classe média no interior dos Estados Unidos. Certo dia, algo inusitado acontece. Uma de suas vizinhas, Addie (Jane Fonda), que conhece por morarem a muitos anos no mesmo bairro, vai a sua casa e faz uma proposta surpreendente: de que eles passem noites juntos, para servirem de companhia um para o outro. Assim, de maneira apaixonante, os dois embarcam em uma história inesquecível de amor e amizade.



É um filme feito para os protagonistas brilharem. Há muita qualidade em cena, que transformam diálogos simples e ritmo controlado em grandes lições de vida que chegam junto com um show de maturidade e segurança para romper qualquer traço de preconceito desse novo amor. O projeto é quase um teatro aberto, os diálogos e suas profundidades. Os simples gestos se tornam grandes conquistas para esses corações solitários que encontraram um no outro uma razão de viver. Mesmo na hora das escolhas que chegam aos personagens, o roteiro se mantém fiel as características deles, transpirando sentimentos bons.

Batra tem um poder de captar o sentimento e jogar na tela grande que poucos no cinema mundial tem atualmente. É tão lindo o amor mostrado, a linha tênue entre amizade e paixão é composta pelo conforto do próximo. Delicado e sensível, Our Souls at Night, no original, mostra um lado humano que emociona com simples modos de olhar o próximo.

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Falando sobre o amor na terceira idade e dos problemas dos sentimentos perante a solidão, o indiano Ritesh Batra (da obra prima The Lunchbox), baseado na obra homônima de Kent Haruf, apresenta um retrato tocante sobre duas almas solitárias que buscam entre eles novas formas de aproveitar a vida. Para dar luz aos protagonistas, melhor escolha impossível, Robert Redford e Jane Fonda se completam em cena, em atuações marcantes e emocionantes. Um retrato profundo, de ritmo lento, e que transpira verdade sobre o universo do estar sozinho na parte final de nossas vidas.

Produzido pela Netflix, Nossas Noites conta a história de Louis (Robert Redford), um homem de idade avançada, aposentado, que mora sozinho em uma casa de classe média no interior dos Estados Unidos. Certo dia, algo inusitado acontece. Uma de suas vizinhas, Addie (Jane Fonda), que conhece por morarem a muitos anos no mesmo bairro, vai a sua casa e faz uma proposta surpreendente: de que eles passem noites juntos, para servirem de companhia um para o outro. Assim, de maneira apaixonante, os dois embarcam em uma história inesquecível de amor e amizade.

É um filme feito para os protagonistas brilharem. Há muita qualidade em cena, que transformam diálogos simples e ritmo controlado em grandes lições de vida que chegam junto com um show de maturidade e segurança para romper qualquer traço de preconceito desse novo amor. O projeto é quase um teatro aberto, os diálogos e suas profundidades. Os simples gestos se tornam grandes conquistas para esses corações solitários que encontraram um no outro uma razão de viver. Mesmo na hora das escolhas que chegam aos personagens, o roteiro se mantém fiel as características deles, transpirando sentimentos bons.

Batra tem um poder de captar o sentimento e jogar na tela grande que poucos no cinema mundial tem atualmente. É tão lindo o amor mostrado, a linha tênue entre amizade e paixão é composta pelo conforto do próximo. Delicado e sensível, Our Souls at Night, no original, mostra um lado humano que emociona com simples modos de olhar o próximo.

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