terça-feira , 3 dezembro , 2024

Crítica | Nyad – Annette Bening entra na briga pela OSCAR 2024!

É preciso saber lidar com o fracasso para se chegar ao objetivo. Contando uma incrível história real de uma experiente especialista em maratona aquática já na casa dos 60 anos que vai atrás do seu último grande objetivo no esporte que abraçou. 

Nyad, dirigido pela dupla Jimmy Chin e Elizabeth Chai Vasarhelyi, diretores também do incrível documentário Free Solo (vejam, tem na Disney Plus), aborda também os traumas do passado da atleta, muitos desses ligados aos abusos que sofreu de um ex-treinador quando ainda era uma iniciante na natação. Não acreditando em qualquer limitação, principalmente as impostas, Diana luta contra as variáveis: tempo, o desgaste emocional, exaustão, tubarões, arraias mostrando que o possível está dentro de nós.



Na trama, conhecemos Diana Nyad (Annette Bening) uma esportista conhecida por toda a américa que algumas décadas atrás tentou uma façanha até então que outros também não conseguiram. O tempo passou, afastada das piscinas por muito tempo, virou comentarista de uma emissora de televisão.

Certo dia, volta a buscar realizar o objetivo mencionado de décadas atrás, percorrer nadando mais de 160 quilômetros, entre Cuba e a Flórida, uma travessia repleta de perigos bem mais impossível do que possível. Ao lado da inseparável amiga e técnica Bonnie (Jodie Foster) e de uma equipe super gabaritada, Diana precisará treinar o corpo e combater os conflitos emocionais provocados por traumas do passado em busca desse incrível objetivo.

Não é fácil pegar uma história conhecida, com uma protagonista que é uma personalidade do esporte norte-americano e transformar em cinema.  Mais de 160 quilômetros, entre Cuba e a Flórida, uma natação em mar aberto, repleto de perigos.

O roteiro é cirúrgico ao contornar para sua narrativa a seguinte questão: O que leva alguém a esse feito? Buscando responder essa resposta através dos conflitos emocionais, ligados à traumas que a seguem durante toda uma vida, também sem deixar de mostrar a personalidade forte da protagonista muitas vezes egoísta, beirando a arrogância em muitos momentos, o longa-metragem que estreou na Netflix Brasil nesse início de novembro caminha para a desconstrução de um ícone do esportes aquáticos, uma mulher que pelo seu objetivo inspirou outros tantos.

Extremamente bem filmado, parece que estamos ali ao lado da nadadora o tempo todo sem nunca ser maçante, fruto de um brilhantismo dupla Jimmy Chin e Elizabeth Chai Vasarhely em seu primeiro projeto de ficção mas com uma experiência gigantesca em mostrar outros lados de intensos desafios, como no já mencionado Free Solo e em outros trabalhos com o selo National Geographic. Vale o destaque também para todo o elenco, em especial a maravilhosa Annette Bening que brilha intensamente num papel bem difícil.

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Na trama, conhecemos Diana Nyad (Annette Bening) uma esportista conhecida por toda a américa que algumas décadas atrás tentou uma façanha até então que outros também não conseguiram. O tempo passou, afastada das piscinas por muito tempo, virou comentarista de uma emissora de televisão.

Certo dia, volta a buscar realizar o objetivo mencionado de décadas atrás, percorrer nadando mais de 160 quilômetros, entre Cuba e a Flórida, uma travessia repleta de perigos bem mais impossível do que possível. Ao lado da inseparável amiga e técnica Bonnie (Jodie Foster) e de uma equipe super gabaritada, Diana precisará treinar o corpo e combater os conflitos emocionais provocados por traumas do passado em busca desse incrível objetivo.

Não é fácil pegar uma história conhecida, com uma protagonista que é uma personalidade do esporte norte-americano e transformar em cinema.  Mais de 160 quilômetros, entre Cuba e a Flórida, uma natação em mar aberto, repleto de perigos.

O roteiro é cirúrgico ao contornar para sua narrativa a seguinte questão: O que leva alguém a esse feito? Buscando responder essa resposta através dos conflitos emocionais, ligados à traumas que a seguem durante toda uma vida, também sem deixar de mostrar a personalidade forte da protagonista muitas vezes egoísta, beirando a arrogância em muitos momentos, o longa-metragem que estreou na Netflix Brasil nesse início de novembro caminha para a desconstrução de um ícone do esportes aquáticos, uma mulher que pelo seu objetivo inspirou outros tantos.

Extremamente bem filmado, parece que estamos ali ao lado da nadadora o tempo todo sem nunca ser maçante, fruto de um brilhantismo dupla Jimmy Chin e Elizabeth Chai Vasarhely em seu primeiro projeto de ficção mas com uma experiência gigantesca em mostrar outros lados de intensos desafios, como no já mencionado Free Solo e em outros trabalhos com o selo National Geographic. Vale o destaque também para todo o elenco, em especial a maravilhosa Annette Bening que brilha intensamente num papel bem difícil.

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