quarta-feira , 25 dezembro , 2024

Crítica | O Efeito Aquático – Em terra de coração apaixonado, a coragem vence o medo

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Em terra de coração apaixonado, a coragem vence o medo. Premiado na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes do ano passado, essa pérola meio francesa, meio islandesa, O Efeito Aquático, no L’Effet Aquatique, é um daqueles filmes originais que vão nos conquistando a cada minuto com situações explorando o amor de maneira bem longe do convencional. Além de carismáticas interpretações, outro ponto alto do filme é o seu roteiro simples e muito eficiente, ganhador do César deste ano, 2017, de Melhor Roteiro Original. Infelizmente mas um daqueles filmes ótimos que não passou pelo circuito exibidor brasileiro.

Na trama, conhecemos o tímido Samir, um operador de guindaste que mora próximo de Paris e vive uma vida pacata. Certo dia, em uma local da cidade avista a professora de natação Agathe, uma mulher forte e cheia de energia que conquista o coração de Samir logo à primeira vista. Para viver esse amor platônico e intenso, Samir resolve se matricular nas aulas de natação de Agathe (mesmo já sabendo nadar) para assim ir conhecendo melhor a personalidade da amada.



Exibido no último Festival do Rio de Cinema, esse belíssimo trabalho contorna as veias do amor de maneira chamativa, fazendo analogias das emoções com o platônico, camuflado também nas hilárias situações que os pombinhos atravessam para chegar no despertar dos sentimentos. São duas personalidades bem diferentes e muito bem detalhadas pela lente dos cineastas Sólveig Anspach, Jean-Luc Gaget, diretores do filme. Samir é tímido, atrapalhado, se joga nessa paixão avassaladora de maneira espontânea, utiliza a mentira como ferramenta de proteção aos seus medos. Já Agathe é uma mulher guerreira, disciplinadora mas impulsiva, que se esconde em uma grande barreira, talvez, por ter muitas dificuldades de confiar e abrir seu coração.

Ao longo dos curtos 83 minutos de projeção, somos testemunhas de situações inusitadas e algumas bem engraçadas provocadas pelos ótimos personagens. Essa história deliciosa, é um dos grandes achados europeus dos últimos meses. O Efeito Aquático é, por simples definição, uma singela história de amor, com inteligentes pitadas cômicas, que mostra um homem apaixonado e ingênuo, indo atrás, com bastante coragem, do que ele pensa ser o amor de sua vida. Já vimos isso na vida real, não?

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Em terra de coração apaixonado, a coragem vence o medo. Premiado na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes do ano passado, essa pérola meio francesa, meio islandesa, O Efeito Aquático, no L’Effet Aquatique, é um daqueles filmes originais que vão nos conquistando a cada minuto com situações explorando o amor de maneira bem longe do convencional. Além de carismáticas interpretações, outro ponto alto do filme é o seu roteiro simples e muito eficiente, ganhador do César deste ano, 2017, de Melhor Roteiro Original. Infelizmente mas um daqueles filmes ótimos que não passou pelo circuito exibidor brasileiro.

Na trama, conhecemos o tímido Samir, um operador de guindaste que mora próximo de Paris e vive uma vida pacata. Certo dia, em uma local da cidade avista a professora de natação Agathe, uma mulher forte e cheia de energia que conquista o coração de Samir logo à primeira vista. Para viver esse amor platônico e intenso, Samir resolve se matricular nas aulas de natação de Agathe (mesmo já sabendo nadar) para assim ir conhecendo melhor a personalidade da amada.

Exibido no último Festival do Rio de Cinema, esse belíssimo trabalho contorna as veias do amor de maneira chamativa, fazendo analogias das emoções com o platônico, camuflado também nas hilárias situações que os pombinhos atravessam para chegar no despertar dos sentimentos. São duas personalidades bem diferentes e muito bem detalhadas pela lente dos cineastas Sólveig Anspach, Jean-Luc Gaget, diretores do filme. Samir é tímido, atrapalhado, se joga nessa paixão avassaladora de maneira espontânea, utiliza a mentira como ferramenta de proteção aos seus medos. Já Agathe é uma mulher guerreira, disciplinadora mas impulsiva, que se esconde em uma grande barreira, talvez, por ter muitas dificuldades de confiar e abrir seu coração.

Ao longo dos curtos 83 minutos de projeção, somos testemunhas de situações inusitadas e algumas bem engraçadas provocadas pelos ótimos personagens. Essa história deliciosa, é um dos grandes achados europeus dos últimos meses. O Efeito Aquático é, por simples definição, uma singela história de amor, com inteligentes pitadas cômicas, que mostra um homem apaixonado e ingênuo, indo atrás, com bastante coragem, do que ele pensa ser o amor de sua vida. Já vimos isso na vida real, não?

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