domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | O Feitiço de Natal – longa-metragem diverte, mas não apresenta nada novo

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Todo final de ano surgem filmes norte-americanos com temática natalina em abundância. Inclusive, este segue sendo um tema de investimento da Netflix e este ano alguns já fizeram sua estreia na plataforma. As produções costumam girar em torno de comédias românticas, família, mágica e/ou crianças, tudo com aquele espírito de Natal bem carregado e até mesmo levemente clichê.

O Feitiço de Natal, produção original Netflix, conta a história de uma talentosa fotógrafa lutando para sobreviver em um emprego que não a apetece. Em um jantar de família seu avô a entrega um calendário do advento, que pertenceu a sua avó, e os objetos que começam a aparecer no dia seguinte parecem prever o futuro e conduzi-la no caminho para o seu amor verdadeiro.



Dirigido por Bradley Walsh (Helix), e escrito por Carrie Freedle (Meu Admirador Secreto) e Amyn Kaderali (Kissing Cousins) a narrativa apresenta uma comédia romântica já vista anteriormente. O enredo não é difícil de imaginar por qual caminho irá se aventurar e qual será o final do filme. Apesar desses detalhes que enfraquecem a trama, o longa-metragem consegue divertir e produzir cenas que provocam risadas, além de enriquecer um pouco mais o espírito natalino que ronda esta época do ano no coração das pessoas.

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Kat Graham é quem dá vida à protagonista Abby Sutton, que consegue levar a história do começo ao fim e tem química com os outros personagens que compõem a produção. Não é difícil adentrar o longa e acreditar nas relações mostradas como a dela com Josh Barton (Quincy Brown), seu melhor amigo, ou Gramps (Ron Cephas Jones), seu avô, e até com a irmã, Sarah (Genelle Williams). Os diálogos também são convincentes e construídos adequadamente.

O xis da questão está no fato de parecer que o filme se passa muito mais rápido do que deveria, dando a impressão de que algumas coisas aconteceram e não foram mostradas ao público, ficando um sentimento de estar nadando a maior parte do tempo na superfície. As boas atuações e a construção de identidade que o espectador consegue fazer com os personagens é o que levanta a nota da produção de Walsh. Ademais, a obra também apresenta uma mensagem positiva sobre o amor.

No quesito direção cinematográfica, a tecnicalidade não apresenta elementos novos, os ângulos trabalhados, a montagem das cenas, já foram vistas pelo público em outros longas-metragens. A arte traduz bem o espírito natalino em todas as partes de O Feitiço de Natal, não deixando o espectador por um segundo achar que esta não é uma produção com uma temática bem específica. É como se adentrasse o dezembro norte-americano com todas as forças e fosse encharcado de objetos ligados à história do bom velhinho.

De um aspecto geral, o filme de Bradley Walsh consegue agradar os menos exigentes. É aquele longa para assistir no dia 25 de dezembro com a família, em que ninguém está prestando 100% de atenção, mas ainda assim conseguirá entender a trama como um todo e não perder nada pelo fato de estar distraído conversando com a tia que não via desde o ano anterior.

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Todo final de ano surgem filmes norte-americanos com temática natalina em abundância. Inclusive, este segue sendo um tema de investimento da Netflix e este ano alguns já fizeram sua estreia na plataforma. As produções costumam girar em torno de comédias românticas, família, mágica e/ou crianças, tudo com aquele espírito de Natal bem carregado e até mesmo levemente clichê.

O Feitiço de Natal, produção original Netflix, conta a história de uma talentosa fotógrafa lutando para sobreviver em um emprego que não a apetece. Em um jantar de família seu avô a entrega um calendário do advento, que pertenceu a sua avó, e os objetos que começam a aparecer no dia seguinte parecem prever o futuro e conduzi-la no caminho para o seu amor verdadeiro.

Dirigido por Bradley Walsh (Helix), e escrito por Carrie Freedle (Meu Admirador Secreto) e Amyn Kaderali (Kissing Cousins) a narrativa apresenta uma comédia romântica já vista anteriormente. O enredo não é difícil de imaginar por qual caminho irá se aventurar e qual será o final do filme. Apesar desses detalhes que enfraquecem a trama, o longa-metragem consegue divertir e produzir cenas que provocam risadas, além de enriquecer um pouco mais o espírito natalino que ronda esta época do ano no coração das pessoas.

Kat Graham é quem dá vida à protagonista Abby Sutton, que consegue levar a história do começo ao fim e tem química com os outros personagens que compõem a produção. Não é difícil adentrar o longa e acreditar nas relações mostradas como a dela com Josh Barton (Quincy Brown), seu melhor amigo, ou Gramps (Ron Cephas Jones), seu avô, e até com a irmã, Sarah (Genelle Williams). Os diálogos também são convincentes e construídos adequadamente.

O xis da questão está no fato de parecer que o filme se passa muito mais rápido do que deveria, dando a impressão de que algumas coisas aconteceram e não foram mostradas ao público, ficando um sentimento de estar nadando a maior parte do tempo na superfície. As boas atuações e a construção de identidade que o espectador consegue fazer com os personagens é o que levanta a nota da produção de Walsh. Ademais, a obra também apresenta uma mensagem positiva sobre o amor.

No quesito direção cinematográfica, a tecnicalidade não apresenta elementos novos, os ângulos trabalhados, a montagem das cenas, já foram vistas pelo público em outros longas-metragens. A arte traduz bem o espírito natalino em todas as partes de O Feitiço de Natal, não deixando o espectador por um segundo achar que esta não é uma produção com uma temática bem específica. É como se adentrasse o dezembro norte-americano com todas as forças e fosse encharcado de objetos ligados à história do bom velhinho.

De um aspecto geral, o filme de Bradley Walsh consegue agradar os menos exigentes. É aquele longa para assistir no dia 25 de dezembro com a família, em que ninguém está prestando 100% de atenção, mas ainda assim conseguirá entender a trama como um todo e não perder nada pelo fato de estar distraído conversando com a tia que não via desde o ano anterior.

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