sábado , 23 novembro , 2024

Crítica | O Lendário Cão Guerreiro – Ary Fontoura e Paulo Vieira dão Show de Dublagem em Aventura Fofinha

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Em 1974 um projeto fez muito sucesso dentre o público, especialmente o estadunidense, sob o título ‘Banzé no Oeste’, dirigido pelo monumental Mel Brooks. O longa era um live action satírico que contava a história de um xerife negro em seu primeiro emprego contratado por um ganancioso especulador imobiliário para proteger uma cidade perto da rodovia onde só moravam pessoas brancas. Quase cinquenta anos depois do seu lançamento, o argumento ganha um remake através da animação infantil ‘O Lendário Cão Guerreiro’, que chega a partir do próximo dia 25 de agosto às salas de cinema do país.



Hank (na voz original de Michael Cera e dublado no Brasil por Paulo Vieira, fazendo sua estreia na função) é um cachorro que sonha em se tornar um samurai. Certo dia ele é chamado por Ika Chu (Ricky Gervais), o gato persa governante da região que está muito interessado em expandir seu reino e, para isso, precisa que uma cidade inteira desapareça do mapa. Então, Ika Chu bola um plano genial: vai enviar o cachorro Hank, que nem samurai é, para a cidade, para proteger os moradores, contando que os gatos locais se indignem por ver um cachorro na posição de protetor local. Na verdade, Ika Chu está apenas cumprindo com as aparências, pois conta com a inexperiência de Hank para fazer a arruinar a cidade e forçar os moradores a se mudarem.

Em quase uma hora e quarenta de duração ‘O Lendário Cão Guerreiro’ traz uma leitura mais família para o mote inicialmente apresentado por Mel Brooks (que volta aqui como produtor da nova leitura de seu filme e dublador), mas, em contrapartida, perde muito do debate original, em prol da aventura fofinha e agradável ao público infantil. Assim, se por um lado o roteiro de Ed Stone, Nate Hopper e do Mel Brooks não debate os temas, colocando-os em segundo plano, por outro sobram cenas de entretenimento para a garotada, com o vilão Ika Chu obcecado em construir uma grande privada no próprio reino e o protagonista Hank sofrendo um bocado para aprender as técnicas samurais.

Destacam-se na versão dublada as vozes de Paulo Vieira e Ary Fontoura – este, inconfundível como o mestre Xogum, e aquele com uma voz serena que cai muito bem à personalidade companheira do protagonista canino. Surpreende, também, a participação de Deborah Secco, que empresta a voz à mãe de uma gatinha fofa, irreconhecível para o público.

Dirigido por Rob Minkoff, conhecido por seu trabalho em ‘O Rei Leão’ (1994), a animaçãoO Lendário Cão Guerreiro’ em pouco lembra o filme original, apresentando-se como uma produção toda nova que, superficialmente, alerta sobre pessoas más e gananciosas. Voltada para o público mais novinho, deve mesmo entreter à turma dos cinco, sete anos, seja pelos gracejos inocentes, seja pela pegada meio ‘Kung Fu Panda’ que o universo gato versus cachorro traz para a produção. Aos papais e mamães que acompanharem a garotada ao cinema, o filme é uma aventura fofinha que encanta a meninada provocando riso solto – e isso é algo muito gostoso de ver nos cinemas.

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Janda Montenegrohttp://cinepop.com.br
Escritora, autora de 6 livros, roteirista, assistente de direção. Doutora em Literatura Brasileira Indígena UFRJ.

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Em 1974 um projeto fez muito sucesso dentre o público, especialmente o estadunidense, sob o título ‘Banzé no Oeste’, dirigido pelo monumental Mel Brooks. O longa era um live action satírico que contava a história de um xerife negro em seu primeiro emprego contratado por um ganancioso especulador imobiliário para proteger uma cidade perto da rodovia onde só moravam pessoas brancas. Quase cinquenta anos depois do seu lançamento, o argumento ganha um remake através da animação infantil ‘O Lendário Cão Guerreiro’, que chega a partir do próximo dia 25 de agosto às salas de cinema do país.

Hank (na voz original de Michael Cera e dublado no Brasil por Paulo Vieira, fazendo sua estreia na função) é um cachorro que sonha em se tornar um samurai. Certo dia ele é chamado por Ika Chu (Ricky Gervais), o gato persa governante da região que está muito interessado em expandir seu reino e, para isso, precisa que uma cidade inteira desapareça do mapa. Então, Ika Chu bola um plano genial: vai enviar o cachorro Hank, que nem samurai é, para a cidade, para proteger os moradores, contando que os gatos locais se indignem por ver um cachorro na posição de protetor local. Na verdade, Ika Chu está apenas cumprindo com as aparências, pois conta com a inexperiência de Hank para fazer a arruinar a cidade e forçar os moradores a se mudarem.

Em quase uma hora e quarenta de duração ‘O Lendário Cão Guerreiro’ traz uma leitura mais família para o mote inicialmente apresentado por Mel Brooks (que volta aqui como produtor da nova leitura de seu filme e dublador), mas, em contrapartida, perde muito do debate original, em prol da aventura fofinha e agradável ao público infantil. Assim, se por um lado o roteiro de Ed Stone, Nate Hopper e do Mel Brooks não debate os temas, colocando-os em segundo plano, por outro sobram cenas de entretenimento para a garotada, com o vilão Ika Chu obcecado em construir uma grande privada no próprio reino e o protagonista Hank sofrendo um bocado para aprender as técnicas samurais.

Destacam-se na versão dublada as vozes de Paulo Vieira e Ary Fontoura – este, inconfundível como o mestre Xogum, e aquele com uma voz serena que cai muito bem à personalidade companheira do protagonista canino. Surpreende, também, a participação de Deborah Secco, que empresta a voz à mãe de uma gatinha fofa, irreconhecível para o público.

Dirigido por Rob Minkoff, conhecido por seu trabalho em ‘O Rei Leão’ (1994), a animaçãoO Lendário Cão Guerreiro’ em pouco lembra o filme original, apresentando-se como uma produção toda nova que, superficialmente, alerta sobre pessoas más e gananciosas. Voltada para o público mais novinho, deve mesmo entreter à turma dos cinco, sete anos, seja pelos gracejos inocentes, seja pela pegada meio ‘Kung Fu Panda’ que o universo gato versus cachorro traz para a produção. Aos papais e mamães que acompanharem a garotada ao cinema, o filme é uma aventura fofinha que encanta a meninada provocando riso solto – e isso é algo muito gostoso de ver nos cinemas.

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