domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | O Melhor de Mim

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Aqueles que se amam e por circunstâncias do destino são separados, podem viver sua dor, mas isso não é desespero: eles sabem que o amor existe. Com essa famosa frase do filósofo argelino Albert Camus, começamos a explorar mais um filme lançado nesses últimos anos baseado em uma obra do mais romântico dos autores atuais, Nicholas Sparks. Dirigido por Michael Hoffman (do ótimo O Clube do Imperador) e estrelado por atores secundários de Hollywood, O Melhor de Mim é marcado pelo tom melancólico, alguns lapsos de boas cenas e uma massiva e desnecessária propaganda de uma marca de cerveja bem famosa nos Estados Unidos.

Na trama, somos jogados ao universo de Amanda e Dawson (calma, não é o Dawson chato de Dawson’s Creek). Dois pombinhos que tiveram um grande amor na adolescência e por circunstâncias do destino, e da criatividade dramática de Sparks, tiveram que se separar. Amanda é uma mulher inteligente que após romper com Dawson, teve a vida que seus pais sempre sonharam, casou com um homem rico, teve filhos, mas tem uma vida pra lá de solitária. Já Dawson é um homem gentil e educado, com muitos problemas familiares teve que optar por escolhas que o magoaram ao longo dos anos. Assim, o filme se molda entre o presente e o passado dessas duas almas que recebem mais uma chance do universo para se encontrar.



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Não tem como começar qualquer análise sobre esse trabalho sem falar do tom melodramático que preenche todas as linhas do roteiro. O Melhor de Mim é aquele tipo de trama que lembra muito os clássicos filmes tristes da sessão da tarde. Imaginem aquele bolo de chocolate delicioso, mas com açúcar demais. Tudo é motivo para entrar uma música triste e tender o espectador a cair nos prantos. Os atores, da fase adulta dos personagens, James Marsden e Michelle Monaghan, conseguem até mostrar um tom mais realista, diferente dos atores da fase adolescente dos personagens, Liana Liberato e Luke Bracey. Esse último, será Johnny Utah, personagem emblemático da carreira de Keanu Reeves, no desnecessário remake do espetacular Caçadores de Emoções da Kathryn Bigelow.

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Nós, seres humanos, temos uma tendência romântica de nos familiarizar com histórias de amor que vemos no cinema. Esse novo projeto ‘Sparkiano’ segue a mesma fórmula de outros livros do autor. Quem nunca quis dançar juntinho com sua amada ao som daquela vitrola tocando um vinil, de pular no rio e dar belos sorrisos ao lado da mulher amada, de dizer eu te amo e ser correspondido, de abandonar tudo pelo grande amor de sua vida. O Melhor de Mim não adiciona em nada, parece igual a muitos outros filmes. A cada ano que passa fica constatado cada vez mais que vai ser difícil aparecer outro Diário de uma Paixão, Sparks já escreveu sua grande obra.

 

 

 

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Crítica | O Melhor de Mim

Aqueles que se amam e por circunstâncias do destino são separados, podem viver sua dor, mas isso não é desespero: eles sabem que o amor existe. Com essa famosa frase do filósofo argelino Albert Camus, começamos a explorar mais um filme lançado nesses últimos anos baseado em uma obra do mais romântico dos autores atuais, Nicholas Sparks. Dirigido por Michael Hoffman (do ótimo O Clube do Imperador) e estrelado por atores secundários de Hollywood, O Melhor de Mim é marcado pelo tom melancólico, alguns lapsos de boas cenas e uma massiva e desnecessária propaganda de uma marca de cerveja bem famosa nos Estados Unidos.

Na trama, somos jogados ao universo de Amanda e Dawson (calma, não é o Dawson chato de Dawson’s Creek). Dois pombinhos que tiveram um grande amor na adolescência e por circunstâncias do destino, e da criatividade dramática de Sparks, tiveram que se separar. Amanda é uma mulher inteligente que após romper com Dawson, teve a vida que seus pais sempre sonharam, casou com um homem rico, teve filhos, mas tem uma vida pra lá de solitária. Já Dawson é um homem gentil e educado, com muitos problemas familiares teve que optar por escolhas que o magoaram ao longo dos anos. Assim, o filme se molda entre o presente e o passado dessas duas almas que recebem mais uma chance do universo para se encontrar.

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Não tem como começar qualquer análise sobre esse trabalho sem falar do tom melodramático que preenche todas as linhas do roteiro. O Melhor de Mim é aquele tipo de trama que lembra muito os clássicos filmes tristes da sessão da tarde. Imaginem aquele bolo de chocolate delicioso, mas com açúcar demais. Tudo é motivo para entrar uma música triste e tender o espectador a cair nos prantos. Os atores, da fase adulta dos personagens, James Marsden e Michelle Monaghan, conseguem até mostrar um tom mais realista, diferente dos atores da fase adolescente dos personagens, Liana Liberato e Luke Bracey. Esse último, será Johnny Utah, personagem emblemático da carreira de Keanu Reeves, no desnecessário remake do espetacular Caçadores de Emoções da Kathryn Bigelow.

Nós, seres humanos, temos uma tendência romântica de nos familiarizar com histórias de amor que vemos no cinema. Esse novo projeto ‘Sparkiano’ segue a mesma fórmula de outros livros do autor. Quem nunca quis dançar juntinho com sua amada ao som daquela vitrola tocando um vinil, de pular no rio e dar belos sorrisos ao lado da mulher amada, de dizer eu te amo e ser correspondido, de abandonar tudo pelo grande amor de sua vida. O Melhor de Mim não adiciona em nada, parece igual a muitos outros filmes. A cada ano que passa fica constatado cada vez mais que vai ser difícil aparecer outro Diário de uma Paixão, Sparks já escreveu sua grande obra.

 

 

 

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