domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | O Verão que Mudou Minha Vida é uma apaixonante seria teen a la anos 2000

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A inocência do primeiro amor e os desafios da fase de amadurecimento moldaram algumas das melhores séries lançadas entre os anos 90 e 2000. E em meio à produções como Felicity, Dawson’s Creek, The O.C. e Gilmore Girls, sempre esteve a inquietude feminina. Inseguranças, dilemas amorosos e conflitos internos pautaram episódios a fio, ajudando ainda uma nova leva de adolescentes a crescer e a se desenvolver em meio aos seus próprios conflitos. E O Verão que Mudou Minha Vida é como uma brisa fresca vinda do sul de ambas as décadas. Delicada, sensível e apaixonante, a original da Amazon Prime Video é um doce e encantador presente, em um mar de séries juvenis forçadas, hipersexualizadas e repetitivas.



Seguindo um estilo de roteiro que nos remete muito à produção televisiva das décadas de 90 e 2000, O Verão que Mudou Minha Vida segue seu curso de forma natural e mais complexa, convidando a audiência para as mesmas reflexões vividas pelos seus personagens. Com protagonistas profundos e muito bem desenhados, a série de Jenny Han (também autora da trilogia literária) e Gabrielle G. Stanton é um drama atemporal sobre a descoberta do amor, em meio a um processo de busca por identidade. Com arcos narrativos que tornam todo o elenco principal igualmente importante, a série tem um desenvolvimento impecável em sete episódios e torna o seio familiar sempre um destaque em meio ao grupo mais juvenil.

Lola Tung, Christopher Briney, Gavin Casalegno e Sean Kaufman possuem uma dinâmica em tela cativante e funcionam lindamente em sincronia. E ainda que  alguns personagens cresçam mais em nosso conceito já pela metade da temporada, Tung é a personificação ideal de Belly e nos faz rapidamente apaixonar por sua jornada do mesmo jeito que Lana Condor fez na trilogia Para Todos os Garotos que Já Amei. E sob uma fotografia solar e leve, acompanhamos uma trama que se desenvolve com celeridade, sabe expandir os arcos de suas protagonistas mais maduras – vividas aqui por Rachel Blanchard e Jackie Chung – , conforme também se conecta com o seu público a partir de um romance tão confuso como tantas garotas adorariam viver na vida real.

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E com uma trilha sonora adaptada que emana algumas das vozes mais populares do momento – Olivia Rodrigo, Taylor Swift e Ariana Grande -, a original Prime Video consegue fugir dos atuais estereótipos de séries teen, que pregam uma adultização que beira o ofensivo. Mas profunda como Gilmore Girls, complicada como Dawson’s Creek e divertida como The O.C., O Verão que Mudou Minha Vida é uma adaptação impressionante, que nos leva para a mesma montanha-russa emocional de seus personagens e nos deixa ansiosos para uma nova temporada. Bem dirigida e com uma abordagem  simbólica sobre amizade na vida adulta e a construção de família, a série é uma surpresa necessária que merece ser guardada em um potinho, de tão preciosa que é.

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A inocência do primeiro amor e os desafios da fase de amadurecimento moldaram algumas das melhores séries lançadas entre os anos 90 e 2000. E em meio à produções como Felicity, Dawson’s Creek, The O.C. e Gilmore Girls, sempre esteve a inquietude feminina. Inseguranças, dilemas amorosos e conflitos internos pautaram episódios a fio, ajudando ainda uma nova leva de adolescentes a crescer e a se desenvolver em meio aos seus próprios conflitos. E O Verão que Mudou Minha Vida é como uma brisa fresca vinda do sul de ambas as décadas. Delicada, sensível e apaixonante, a original da Amazon Prime Video é um doce e encantador presente, em um mar de séries juvenis forçadas, hipersexualizadas e repetitivas.

Seguindo um estilo de roteiro que nos remete muito à produção televisiva das décadas de 90 e 2000, O Verão que Mudou Minha Vida segue seu curso de forma natural e mais complexa, convidando a audiência para as mesmas reflexões vividas pelos seus personagens. Com protagonistas profundos e muito bem desenhados, a série de Jenny Han (também autora da trilogia literária) e Gabrielle G. Stanton é um drama atemporal sobre a descoberta do amor, em meio a um processo de busca por identidade. Com arcos narrativos que tornam todo o elenco principal igualmente importante, a série tem um desenvolvimento impecável em sete episódios e torna o seio familiar sempre um destaque em meio ao grupo mais juvenil.

Lola Tung, Christopher Briney, Gavin Casalegno e Sean Kaufman possuem uma dinâmica em tela cativante e funcionam lindamente em sincronia. E ainda que  alguns personagens cresçam mais em nosso conceito já pela metade da temporada, Tung é a personificação ideal de Belly e nos faz rapidamente apaixonar por sua jornada do mesmo jeito que Lana Condor fez na trilogia Para Todos os Garotos que Já Amei. E sob uma fotografia solar e leve, acompanhamos uma trama que se desenvolve com celeridade, sabe expandir os arcos de suas protagonistas mais maduras – vividas aqui por Rachel Blanchard e Jackie Chung – , conforme também se conecta com o seu público a partir de um romance tão confuso como tantas garotas adorariam viver na vida real.

E com uma trilha sonora adaptada que emana algumas das vozes mais populares do momento – Olivia Rodrigo, Taylor Swift e Ariana Grande -, a original Prime Video consegue fugir dos atuais estereótipos de séries teen, que pregam uma adultização que beira o ofensivo. Mas profunda como Gilmore Girls, complicada como Dawson’s Creek e divertida como The O.C., O Verão que Mudou Minha Vida é uma adaptação impressionante, que nos leva para a mesma montanha-russa emocional de seus personagens e nos deixa ansiosos para uma nova temporada. Bem dirigida e com uma abordagem  simbólica sobre amizade na vida adulta e a construção de família, a série é uma surpresa necessária que merece ser guardada em um potinho, de tão preciosa que é.

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