domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | O Zoológico de Varsóvia

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Os horrores da guerra e a coragem de alguns para esperança de outros. Dirigido pela cineasta neo Zelandesa Nick Caro (do excelente Encantadora de Baleias) e baseado em histórias do livro The Zookeeper’s Wife: A War Story, de Diane Ackerman, O Zoológico de Varsóvia é mais um recorte das histórias da maior das grandes guerras, onde milhares de lares foram extintos e onde poucos conseguiram ajudar quem mais precisava. Explorando todo o contexto que cercava a Polônia em época de guerra, o filme conta com uma bela fotografia mesmo que em alguns momentos o roteiro seja um pouco arrastado. No papel principal, Jessica Chastain prova que uma boa atriz consegue fazer de um filme bom algo inesquecível.

Na trama, voltamos à Polônia, no final da década de 30, perto da invasão nazista, onde o casal Antonina (Jessica Chastain) e Jan (Johan Heldenbergh) vivem felizes administrando um zoológico bastante frequentado em Varsóvia. Quando a invasão nazista chega mais forte na Polônia, a rotina da família é modificada, resolvendo abrigar dezenas de judeus perseguidos pelos alemães por todos os lados na capital polonesa. Dedicando seus esforços nesse tempo de guerra e perseguição, o casal precisará com Lutz Heck (Daniel Brühl) que antes um amigo acaba se tornando um dos chefes da invasão nazista naquela parte da Polônia.



O filme é muito detalhista quanto ao contexto histórico que ocorre e explica um pouco sobre o maior gueto judaico estabelecido pela Alemanha Nazista na Polónia durante o Holocausto, o Gueto de Varsóvia. Exatamente por esse gueto e conseguindo entrar e sair, Jan, alegando buscar comida para os porcos que eram criados no zoológico para alimentar as tropas nazistas lá instauradas, consegue retirar dezenas de Judeus e os colocar em seu caminhão a caminho a sua casa, onde, ajudam os judeus a fugir com documentação falsa.

A personagem principal, divinamente interpretada por Jessica Chastain, é a grande alma do filme. Sua delicadeza e coragem com que encara essa nova fase em sua vida é algo bem nítido nas emoções da personagens, principalmente nos diálogos com seu marido e o modo como tenta lidar com as ações e observações de Lutz Heck. Antonina é uma guerreira da era moderna, sua luta é ajudar a quem precisa mesmo que isso coloque ela e sua família em constante perigo. Todo o carinho e dedicação com sua família refletem nos novos hóspedes que abriga, respeitando suas tradições e sendo uma referência para as crianças que ficaram longe de suas famílias.

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A beleza de gesto positivos de generosidade e coragem dessa família vale todo o filme. O Zoológico de Varsóvia chega aos cinemas brasileiros em breve. Nick Caro consegue realizar mais um projeto com alma e muito delicado. Vale muito a pena conferir.

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Os horrores da guerra e a coragem de alguns para esperança de outros. Dirigido pela cineasta neo Zelandesa Nick Caro (do excelente Encantadora de Baleias) e baseado em histórias do livro The Zookeeper’s Wife: A War Story, de Diane Ackerman, O Zoológico de Varsóvia é mais um recorte das histórias da maior das grandes guerras, onde milhares de lares foram extintos e onde poucos conseguiram ajudar quem mais precisava. Explorando todo o contexto que cercava a Polônia em época de guerra, o filme conta com uma bela fotografia mesmo que em alguns momentos o roteiro seja um pouco arrastado. No papel principal, Jessica Chastain prova que uma boa atriz consegue fazer de um filme bom algo inesquecível.

Na trama, voltamos à Polônia, no final da década de 30, perto da invasão nazista, onde o casal Antonina (Jessica Chastain) e Jan (Johan Heldenbergh) vivem felizes administrando um zoológico bastante frequentado em Varsóvia. Quando a invasão nazista chega mais forte na Polônia, a rotina da família é modificada, resolvendo abrigar dezenas de judeus perseguidos pelos alemães por todos os lados na capital polonesa. Dedicando seus esforços nesse tempo de guerra e perseguição, o casal precisará com Lutz Heck (Daniel Brühl) que antes um amigo acaba se tornando um dos chefes da invasão nazista naquela parte da Polônia.

O filme é muito detalhista quanto ao contexto histórico que ocorre e explica um pouco sobre o maior gueto judaico estabelecido pela Alemanha Nazista na Polónia durante o Holocausto, o Gueto de Varsóvia. Exatamente por esse gueto e conseguindo entrar e sair, Jan, alegando buscar comida para os porcos que eram criados no zoológico para alimentar as tropas nazistas lá instauradas, consegue retirar dezenas de Judeus e os colocar em seu caminhão a caminho a sua casa, onde, ajudam os judeus a fugir com documentação falsa.

A personagem principal, divinamente interpretada por Jessica Chastain, é a grande alma do filme. Sua delicadeza e coragem com que encara essa nova fase em sua vida é algo bem nítido nas emoções da personagens, principalmente nos diálogos com seu marido e o modo como tenta lidar com as ações e observações de Lutz Heck. Antonina é uma guerreira da era moderna, sua luta é ajudar a quem precisa mesmo que isso coloque ela e sua família em constante perigo. Todo o carinho e dedicação com sua família refletem nos novos hóspedes que abriga, respeitando suas tradições e sendo uma referência para as crianças que ficaram longe de suas famílias.

A beleza de gesto positivos de generosidade e coragem dessa família vale todo o filme. O Zoológico de Varsóvia chega aos cinemas brasileiros em breve. Nick Caro consegue realizar mais um projeto com alma e muito delicado. Vale muito a pena conferir.

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