domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | Operação Red Sparrow – Jennifer Lawrence fica nua em thriller erótico arrastado

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Indicada a quatro Oscars, e vencedora de um, Jennifer Lawrence continua em busca de papeis desafiadores ao mesmo tempo que consegue trazer o grande público aos cinemas com blockbusters no estilo ‘Jogos Vorazes’ e ‘X-Men: Primeira Classe’.

Em ‘Operação Red Sparrow’, a atriz se despe completamente, literalmente e figurativamente. Com um sotaque russo e uma atuação convincente, Lawrence foge de sua zona de conforto criando uma personagem totalmente diferente do que ela está acostumada, e se entrega de corpo e alma para a personagem. E por falar em corpo, a atriz aparece totalmente nua em diversas cenas, inclusive em um nu frontal que deixa a Anastasia Steele no chinelo.



Vendido erroneamente como um filme de ação, ‘Operação Red Sparrow’ é na verdade um thriller erótico psicológico muito mais sensual e cru que os filmes da franquia ‘Cinquenta Tons de Cinza’, trazendo cenas fortes de sexo que justificam a censura Rated R, para maiores de 17 anos nos EUA.

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Porém, se você está procurando um filme de ação no estilo ‘Atômica’ e ‘Salt’, esse definitivamente não é o seu filme: Não há sequer uma cena de ação, e o roteiro entrega uma trama pé no chão e realista, que peca ao conquistar seu público por ser fria demais e por vezes pouco interessante.

Na trama, Dominika Egorova (Jennifer Lawrence) é selecionada contra sua vontade para se tornar uma “pardal”- uma mulher sedutora treinada no serviço de segurança russo. Dominika aprende a usar seu corpo como uma arma, mas luta para manter o senso de si mesma durante o processo de treinamento desumanizante. Descobrindo suas habilidades em um sistema injusto, ela surge como um dos elementos mais fortes do programa.

Seu primeiro alvo é Nate Nash (Joel Edgerton), um oficial da CIA que administra a infiltração mais delicada da agência de inteligência russa. Os dois jovens entram em uma espiral de atração e decepção, que ameaça suas carreiras, lealdades e a segurança de ambos os países.

O grande problema no roteiro de Justin Haythe é que ele tenta manter um suspense em torno dos personagens, e acaba os deixando sem personalidade. Apesar de dar o seu melhor, a frieza da personagem de Lawrence a torna totalmente Desinteressante, e sua química com Joel Edgerton é praticamente inexistente.

Francis Lawrence, que já havia dirigido Lawrence em ‘Jogos Vorazes’, consegue criar cenas belíssimas e momentos inspirados, como a protagonista dançando balé em sua apresentação no Bolshoi, mas ele é prejudicado pelo excesso de reviravoltas da trama e na inconsistência de alguns atos: a protagonista é vigiada pela Rússia o tempo todo, mas em alguns momentos ela consegue agir sem ser notada pelo governo. É no mínimo inconsistente e implausível.

Operação Red Sparrow’ é um filme sensual, carregado por cenas de sexo e nudez, e tem uma certa elegância em sua fotografia – porém, ele peca ao trazer personagens rasos e uma trama cheia de rodeios, que definitivamente pode causar um certo desinteresse em seus longos – e inacabáveis – 139 minutos de duração.

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Em ‘Operação Red Sparrow’, a atriz se despe completamente, literalmente e figurativamente. Com um sotaque russo e uma atuação convincente, Lawrence foge de sua zona de conforto criando uma personagem totalmente diferente do que ela está acostumada, e se entrega de corpo e alma para a personagem. E por falar em corpo, a atriz aparece totalmente nua em diversas cenas, inclusive em um nu frontal que deixa a Anastasia Steele no chinelo.

Vendido erroneamente como um filme de ação, ‘Operação Red Sparrow’ é na verdade um thriller erótico psicológico muito mais sensual e cru que os filmes da franquia ‘Cinquenta Tons de Cinza’, trazendo cenas fortes de sexo que justificam a censura Rated R, para maiores de 17 anos nos EUA.

Porém, se você está procurando um filme de ação no estilo ‘Atômica’ e ‘Salt’, esse definitivamente não é o seu filme: Não há sequer uma cena de ação, e o roteiro entrega uma trama pé no chão e realista, que peca ao conquistar seu público por ser fria demais e por vezes pouco interessante.

Na trama, Dominika Egorova (Jennifer Lawrence) é selecionada contra sua vontade para se tornar uma “pardal”- uma mulher sedutora treinada no serviço de segurança russo. Dominika aprende a usar seu corpo como uma arma, mas luta para manter o senso de si mesma durante o processo de treinamento desumanizante. Descobrindo suas habilidades em um sistema injusto, ela surge como um dos elementos mais fortes do programa.

Seu primeiro alvo é Nate Nash (Joel Edgerton), um oficial da CIA que administra a infiltração mais delicada da agência de inteligência russa. Os dois jovens entram em uma espiral de atração e decepção, que ameaça suas carreiras, lealdades e a segurança de ambos os países.

O grande problema no roteiro de Justin Haythe é que ele tenta manter um suspense em torno dos personagens, e acaba os deixando sem personalidade. Apesar de dar o seu melhor, a frieza da personagem de Lawrence a torna totalmente Desinteressante, e sua química com Joel Edgerton é praticamente inexistente.

Francis Lawrence, que já havia dirigido Lawrence em ‘Jogos Vorazes’, consegue criar cenas belíssimas e momentos inspirados, como a protagonista dançando balé em sua apresentação no Bolshoi, mas ele é prejudicado pelo excesso de reviravoltas da trama e na inconsistência de alguns atos: a protagonista é vigiada pela Rússia o tempo todo, mas em alguns momentos ela consegue agir sem ser notada pelo governo. É no mínimo inconsistente e implausível.

Operação Red Sparrow’ é um filme sensual, carregado por cenas de sexo e nudez, e tem uma certa elegância em sua fotografia – porém, ele peca ao trazer personagens rasos e uma trama cheia de rodeios, que definitivamente pode causar um certo desinteresse em seus longos – e inacabáveis – 139 minutos de duração.

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