sábado , 16 novembro , 2024

Crítica | Os Oito Odiados

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Em seu oitavo trabalho, o cineasta norte-americano Quentin Tarantino volta às telonas mais uma vez com o gênero faroeste, de pano de fundo, para contar uma história repleta de entrelinhas sobre o pós-guerra civil norte-americana. Os Oito Odiados, com estreia garantida no dia 07 de janeiro do próximo ano, é um filme grande (2 horas e 47 de projeção), com arcos bem longos e uma história muito interessante que insinua uma representação de cada personagem no contexto da passagem histórica já mencionada. Para brindar os cinéfilos, a genial trilha sonora é assinada pelo mestre Ennio Morricone.

Alguns anos após a Guerra Civil Americana, conhecemos o caçador de recompensas John Ruth (Kurt Russell), conhecido como ‘o enforcador’. John está indo para o vilarejo de Red Rock onde entregará a criminosa Daisy Domergue (Jennifer Jason Leigh) para a justiça e ficará com a recompensa de 10 mil dólares. No caminho, encontra o misterioso Major Marquis Warren (Samuel L. Jackson), um ex-soldado que adora contar uma história, e também Chris Mannix (Walton Goggins), um homem que está indo assumir o posto de xerife da cidade de Red Rock. Após enfrentarem uma forte nevasca, eles buscam abrigo em um lugar conhecido pelo Major mas chegando lá, fortes surpresas os aguardarão.

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Esse novo trabalho do cinéfilo Tarantino parece uma peça de teatro aberta ao público. Nos sentimos na plateia vendo e ouvindo o desenrolar de uma trama cheio de entrelinhas em praticamente um cenário, com muitos e ótimos atores em cena. Falando em atuações, Bruce Dern (do excelente Nebraska) dá um show e toma as atenções durante boa parte do projeção. Samuel L. Jackson e seu debochado personagem, também está ótimo no papel do cruel Major Marquis Warren. Jennifer Jason Leigh, muito especulada para disputas de prêmios importantes na próxima temporada de premiações, interpreta com profundidade sua difícil personagem.

Em certos momentos, percebemos que estamos em uma trama ao melhor estilo Agatha Christie onde temos que adivinhar quais as verdadeiras intenções de cada intrigante personagem que vão surgindo conforme o filme avança em seu inteligente roteiro. Nesse instante, o oitavo longa-metragem do diretor de Pulp Fiction, alcança a atenção do público e o roteiro (assinado pelo próprio Tarantino) brilha com diálogos instigantes. Os Oito Odiados, que teve um orçamento por volta de 60 milhões de dólares, tem o mérito de ser muito bem explicado, até um narrador aparece mais forte nos desenrolares dos fatos, e a não linearidade da trama ajuda no suspense.

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O filme estreia em breve e não temos dúvidas que é um bom trabalho. Mas não podemos dizer que é o melhor filme de Tarantino. O arco introdutório um pouco longo acaba freando um pouco as expectativas mas o brilhantismo do roteiro, o entrosamento do elenco e as associações dos personagens com a guerra civil americana são espetaculares. Tarantino é assim mesmo, um diretor que volta ao passado para ser sempre um cineasta a frente de seu tempo.

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Em seu oitavo trabalho, o cineasta norte-americano Quentin Tarantino volta às telonas mais uma vez com o gênero faroeste, de pano de fundo, para contar uma história repleta de entrelinhas sobre o pós-guerra civil norte-americana. Os Oito Odiados, com estreia garantida no dia 07 de janeiro do próximo ano, é um filme grande (2 horas e 47 de projeção), com arcos bem longos e uma história muito interessante que insinua uma representação de cada personagem no contexto da passagem histórica já mencionada. Para brindar os cinéfilos, a genial trilha sonora é assinada pelo mestre Ennio Morricone.

Alguns anos após a Guerra Civil Americana, conhecemos o caçador de recompensas John Ruth (Kurt Russell), conhecido como ‘o enforcador’. John está indo para o vilarejo de Red Rock onde entregará a criminosa Daisy Domergue (Jennifer Jason Leigh) para a justiça e ficará com a recompensa de 10 mil dólares. No caminho, encontra o misterioso Major Marquis Warren (Samuel L. Jackson), um ex-soldado que adora contar uma história, e também Chris Mannix (Walton Goggins), um homem que está indo assumir o posto de xerife da cidade de Red Rock. Após enfrentarem uma forte nevasca, eles buscam abrigo em um lugar conhecido pelo Major mas chegando lá, fortes surpresas os aguardarão.

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Esse novo trabalho do cinéfilo Tarantino parece uma peça de teatro aberta ao público. Nos sentimos na plateia vendo e ouvindo o desenrolar de uma trama cheio de entrelinhas em praticamente um cenário, com muitos e ótimos atores em cena. Falando em atuações, Bruce Dern (do excelente Nebraska) dá um show e toma as atenções durante boa parte do projeção. Samuel L. Jackson e seu debochado personagem, também está ótimo no papel do cruel Major Marquis Warren. Jennifer Jason Leigh, muito especulada para disputas de prêmios importantes na próxima temporada de premiações, interpreta com profundidade sua difícil personagem.

Em certos momentos, percebemos que estamos em uma trama ao melhor estilo Agatha Christie onde temos que adivinhar quais as verdadeiras intenções de cada intrigante personagem que vão surgindo conforme o filme avança em seu inteligente roteiro. Nesse instante, o oitavo longa-metragem do diretor de Pulp Fiction, alcança a atenção do público e o roteiro (assinado pelo próprio Tarantino) brilha com diálogos instigantes. Os Oito Odiados, que teve um orçamento por volta de 60 milhões de dólares, tem o mérito de ser muito bem explicado, até um narrador aparece mais forte nos desenrolares dos fatos, e a não linearidade da trama ajuda no suspense.

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O filme estreia em breve e não temos dúvidas que é um bom trabalho. Mas não podemos dizer que é o melhor filme de Tarantino. O arco introdutório um pouco longo acaba freando um pouco as expectativas mas o brilhantismo do roteiro, o entrosamento do elenco e as associações dos personagens com a guerra civil americana são espetaculares. Tarantino é assim mesmo, um diretor que volta ao passado para ser sempre um cineasta a frente de seu tempo.

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