quinta-feira, abril 25, 2024

Crítica | Outer Range – Western de Ficção Científica da Prime Video faz Josh Brolin se defender de Mistério Sobrenatural

Se tem um gênero que veio caindo em desuso nas últimas décadas no final do século XX foi o western – as famosas produções do Velho Oeste, encabeçadas por Clint Eastwood e companhia. Porém, desde a virada para o século XXI, novas produções desse gênero veem ressurgindo nas telinhas e nas telonas, como ‘Cowboys e Aliens’ (2011) e ‘Cry Macho: O Caminho para Redenção’ (2021) ou a sérieWestworld’. Aos poucos a coisa vai voltando, com algumas modificações do formato original do bangue-bangue, sendo o mais novo representante desse new western a série ‘Outer Range’, que chega no próximo dia 15 na Prime Video com dois episódios por semana toda sexta-feira para os assinantes.

Abbott (Josh Brolin) é um fazendeiro que luta por sua terra e família, com quem vive no rancho de sua esposa, Cecilia (Lili Taylor) desde que chegara ali ainda pequeno, perdido. Certo dia, a mochileira Autumm (Imogen Poots) aparece de repente e pede para acampar nas terras dele, dizendo-se poeta em busca de inspiração. Confuso com o inesperado da situação, Abbot permite, sem saber que logo em seguida ele descobriria um mistério insondável à beira do deserto no estado de Wyoming, dentro de seu próprio terreno. Soma-se a isso o fato de seus filhos, Perry (Tom Pelphrey) e Rhett (Lewis Pullman) travarem uma briga com os filhos do vizinho, Luke (Shaun Sipos), Trevor (Matt Lauria) e Billy (Noah Reid). Quando uma morte inesperada ocorre na vizinhança, todos passam a ficar sob o olhar atento da xerife Joy (Tamara Podemski).

Construído para ser uma fábula de faroeste familiar com toques de humor irônico e mistério sobrenatural, ‘Outer Range’ examina como lidamos com o desconhecido. A série, dividida em oito episódios com quase uma hora de duração cada, se desenrola naquele ritmo sem pressa do meio-oeste estadunidense, o que pode acabar impacientando alguns espectadores. Escrito e criado por Brian Watkins, a produção se volta bastante para aquele estilo de vida bastante conhecido do interior dos Estados Unidos (bom, e também do Brasil), com rodeios e montarias de cavalo e boi, pessoas transitando em picapes e chapéus de couro, e muita testosterona tomando as rédeas dos acontecimentos.

Tudo isso acaba deixando a parte do sobrenatural um bocado em segundo plano, embora a ideia dos elementos sci-fi serem bastante interessantes. Dirigido por Jennifer Getzinger, Amy Seimetz, Alonso Ruizpalacios e Lawrence Thrilling, os episódios poderiam ser enxugados uns dez minutos cada, para dar maior dinamismo ao enredo que é interessante, mas, por se situar em uma localidade com pouco movimento, acaba transportando o marasmo da realidade para dentro da ficção – e para a casa do espectador.

Com Josh Brolin conduzindo a maioria das cenas, ‘Outer Range’ chega como o mais novo representante de um gênero que busca se reinventar, ainda que atrelado às próprias raízes. Josh puxa a responsabilidade para si e entrega um protagonista misterioso, reservado e bastante interessante, cujas ações provocam quem assiste e, aos poucos, vai se afastando do Thanos que o fez famoso com a garotada. E a série ainda conta com o dedinho de Brad Pitt, que é um dos produtores executivos da produção através de sua empresa, Plan B Enterteinment.

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