domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | Pai em Dose Dupla 2 – A Melhor Comédia de 2017

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As comédias de Natal sempre foram uma tradição de fim de ano nos cinemas, e todo ano ganhávamos uma grande produção divertida e emocionante, geralmente estreladas por atores do calibre de Tim Allen ou Chevy Chase.

Com o passar dos anos, o Natal perdeu seu grande apelo comercial e os filmes temáticos começaram a desaparecer, o que me preocupava muito – já que sou uma pessoa nostálgica e valorizo as reuniões familiares em datas festivas.



Após anos sem uma produção natalina de grande porte, finalmente um maravilhoso exemplar desse subgênero para nos fazer entrar no clima natalino e nos divertir nas telonas ao lado de nossos familiares.

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Se o primeiro ‘Pai em Dose Dupla’ foi uma grande homenagem aos clássicos da Sessão da Tarde,  protagonizados pelos fantásticos Chevy Chase e Steve Martin, essa sequência homenageia os filmes de Natal.

Brad (Will Ferrell) é um pacífico executivo e padrasto dos dois filhos de Sarah (Linda Cardellini). Após enfrentar uma verdadeira batalha pelo carinho das crianças com o pai biológico delas, Dusty (Mark Wahlberg), em ‘Pai em Dose Dupla’ (2016), ele precisará lidar com outro problema na sequência: A rivalidade entre seu pai (John Lithgow) e o avô paterno dos enteados (Mel Gibson).

As piadas geradas pelo atrito de uma família disfuncional são hilárias, e o timing cômico dos atores melhorou ainda mais depois do primeiro filme. Will Ferrell e Mark Wahlberg tem um química incrível em tela, com um ótimo contraponto entre a atuação mais tímida de Wahlberg e a atuação exagerada de Ferrell.

Se no primeiro filme a dinâmica entre as famílias já divertia, a adição de novos personagens deixa o filme ainda mais hilário. Mel Gibson está canastrão e interpretando ele mesmo, enquanto John Lithgow se solta no papel de um senhor emotivo e amoroso – se tornando o melhor personagem do filme.

O elenco ainda conta com a ótima Linda Cardellini, eternizada como a Velma de ‘Scooby-Doo‘, e a brasileira Alessandra Ambrosio – provando que como atriz ela é uma ótima modelo.

O diretor Sean Anders consegue tirar o melhor de seus atores e criar esquetes rápidas que funcionam em uma trama maior, com um arco narrativo cheio de dilemas familiares.

Em um ano fraco para as comédias, que contou com poucas produções memoráveis, ‘Pai em Dose Dupla 2’ sai na frente como a melhor comédia do ano. É um daqueles raros filmes em que quase todas as piadas funcionam, e você sai da sala do cinema com dor na mandíbula de tanto rir. Ele falha às vezes nas cenas que trazem uma carga dramática maior, mas estas não prejudicam a diversão do filme. É leve, inofensivo, engraçado e feito para divertir a família toda. Imperdível.

 

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Com o passar dos anos, o Natal perdeu seu grande apelo comercial e os filmes temáticos começaram a desaparecer, o que me preocupava muito – já que sou uma pessoa nostálgica e valorizo as reuniões familiares em datas festivas.

Após anos sem uma produção natalina de grande porte, finalmente um maravilhoso exemplar desse subgênero para nos fazer entrar no clima natalino e nos divertir nas telonas ao lado de nossos familiares.

Se o primeiro ‘Pai em Dose Dupla’ foi uma grande homenagem aos clássicos da Sessão da Tarde,  protagonizados pelos fantásticos Chevy Chase e Steve Martin, essa sequência homenageia os filmes de Natal.

Brad (Will Ferrell) é um pacífico executivo e padrasto dos dois filhos de Sarah (Linda Cardellini). Após enfrentar uma verdadeira batalha pelo carinho das crianças com o pai biológico delas, Dusty (Mark Wahlberg), em ‘Pai em Dose Dupla’ (2016), ele precisará lidar com outro problema na sequência: A rivalidade entre seu pai (John Lithgow) e o avô paterno dos enteados (Mel Gibson).

As piadas geradas pelo atrito de uma família disfuncional são hilárias, e o timing cômico dos atores melhorou ainda mais depois do primeiro filme. Will Ferrell e Mark Wahlberg tem um química incrível em tela, com um ótimo contraponto entre a atuação mais tímida de Wahlberg e a atuação exagerada de Ferrell.

Se no primeiro filme a dinâmica entre as famílias já divertia, a adição de novos personagens deixa o filme ainda mais hilário. Mel Gibson está canastrão e interpretando ele mesmo, enquanto John Lithgow se solta no papel de um senhor emotivo e amoroso – se tornando o melhor personagem do filme.

O elenco ainda conta com a ótima Linda Cardellini, eternizada como a Velma de ‘Scooby-Doo‘, e a brasileira Alessandra Ambrosio – provando que como atriz ela é uma ótima modelo.

O diretor Sean Anders consegue tirar o melhor de seus atores e criar esquetes rápidas que funcionam em uma trama maior, com um arco narrativo cheio de dilemas familiares.

Em um ano fraco para as comédias, que contou com poucas produções memoráveis, ‘Pai em Dose Dupla 2’ sai na frente como a melhor comédia do ano. É um daqueles raros filmes em que quase todas as piadas funcionam, e você sai da sala do cinema com dor na mandíbula de tanto rir. Ele falha às vezes nas cenas que trazem uma carga dramática maior, mas estas não prejudicam a diversão do filme. É leve, inofensivo, engraçado e feito para divertir a família toda. Imperdível.

 

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