domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | Pets – A Vida Secreta dos Bichos 2 é fofo, divertido e emocionante

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Quando o primeiro filme da franquia estreou, em 2016, muitas pessoas acharam que traria um retrato da vida dos animaizinhos de estimação no ambiente doméstico enquanto seus tutores estavam fora de casa, porém o que vimos foi uma aventura dos pets pela cidade. Na sequência que chega agora aos cinemas, o longa de animação consegue novamente surpreender e apresentar uma história inesperada.

Max e Duke estão convivendo em plena harmonia no apartamento de Katie, até o dia em que ela conhece um jovem rapaz, se apaixona, os dois vão morar juntos e, em pouco tempo, têm um bebê. Como já sabemos do filme anterior, Max não sabe lidar bem com as novidades, e ele leva muito tempo até se acostumar com Liam, porém uma vez que essa barreira é quebrada, Max se derrete de amores pela criança, e daí vem o novo problema: seu excesso de zelo e de cuidados com o bebê o estão estressando. Por isso, a solução encontrada pelos humanos de passar uns dias de férias no campo pode ser uma boa ou má ideia, dependendo de como Max encarar mais essa novidade.



Em paralelo a isso, duas outras histórias ocorrem. Uma delas é protagonizada por Gidget, a luluzinha apaixonada por Max, que, antes de sair de viagem pede que a amiga cuide de sua “busy bee”, uma bolinha de brinquedo em formato de abelhinha. Com a missão de proteger a propriedade de seu amado, Gidget acaba se envolvendo numa grande confusão no apartamento do primeiro andar, e é esse núcleo que arranca boas risadas. Ao mesmo tempo, Bola de Neve (dublado pelo ótimo Luis Miranda, que carrega toda sua malandragem de ‘Mister Brau’ para dentro do coelhinho) é recrutado por Daisy (Dani Calabresa, que levou doçura e força a uma cadelinha pequenina, mas cheia de coragem) para ajudar a resgatar um tigre branco que sofre maus tratos no circo. Esse núcleo é bem divertido quando os dois personagens ficam interagindo, mas é um pouco pesado quando mostra como o tigrinho é tratado pelo vilãozão do filme (que se assemelha muitíssimo à Bruxa Má do Oeste de ‘O Mágico de Oz’).

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Assim, o filme vai se intercalando entre os três núcleos, porém todos eles têm o mesmo fundo: a superação de medos e a busca pela coragem que é inerente em todos nós. Através do artifício de bichinhos fofinhos, a Illumination, produtora do longa, conta uma história bonita sobre como é importante lutar pelo que acredita, ajudar e proteger os amigos, e, acima de tudo, não ter medo de se jogar na vida, ainda que de vez em quando você se suje ou se machuque.

E, em se tratando de Illumination, podemos encontrar easter eggs e referências dos Minions, dos desenhos e quadrinhos anos 80, do Batman, dos Dálmatas (cena dos gatos vendo TV) e do Mágico de Oz (a fazenda lembra o cenário do caminho dos tijolos amarelos). E destaque para o novo personagem Duke (originalmente dublado por Harrison Ford, que no Brasil ganhou a voz de Tiago Abravanel) e os bichinhos da fazenda.

O diretor Chris Renaud consegue equilibrar as três histórias, porém dando foco no protagonismo de Max (Danton Melo), que é quem conduz a franquia. O início da trama é meio corrido, com muita informação e uma edição acelerada, mas logo o ritmo se tranquiliza e fica mais fácil acompanhar. O único porém são as supra mencionadas cenas de maus tratos, que, poxa, não precisava ficar evidente (afinal, é um filme pra crianças!). Se ficasse só na sugestão a ideia já seria passada, sem a necessidade da concretização visual, que deixa um gosto amargo.

No geral, ‘Pets – A Vida Secreta dos Bichos 2’Crítica | Pets – A Vida Secreta dos Bichos 2 é fofo, emocionante eCrítica | Pets – A Vida Secreta dos Bichos 2 é fofo, emocionante eCrítica | Pets – A Vida Secreta dos Bichos 2 é fofo, emocionante e traz uma bela história de superação e de amadurecimento, que se preocupa em mostrar que nossos bichinhos também têm medos e inseguranças, mas com uma mensagem mais madura nessa nova continuação. É um filme para entreter e refletir.

 

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Janda Montenegrohttp://cinepop.com.br
Escritora, autora de 6 livros, roteirista, assistente de direção. Doutora em Literatura Brasileira Indígena UFRJ.

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Crítica | Pets – A Vida Secreta dos Bichos 2 é fofo, divertido e emocionante

Quando o primeiro filme da franquia estreou, em 2016, muitas pessoas acharam que traria um retrato da vida dos animaizinhos de estimação no ambiente doméstico enquanto seus tutores estavam fora de casa, porém o que vimos foi uma aventura dos pets pela cidade. Na sequência que chega agora aos cinemas, o longa de animação consegue novamente surpreender e apresentar uma história inesperada.

Max e Duke estão convivendo em plena harmonia no apartamento de Katie, até o dia em que ela conhece um jovem rapaz, se apaixona, os dois vão morar juntos e, em pouco tempo, têm um bebê. Como já sabemos do filme anterior, Max não sabe lidar bem com as novidades, e ele leva muito tempo até se acostumar com Liam, porém uma vez que essa barreira é quebrada, Max se derrete de amores pela criança, e daí vem o novo problema: seu excesso de zelo e de cuidados com o bebê o estão estressando. Por isso, a solução encontrada pelos humanos de passar uns dias de férias no campo pode ser uma boa ou má ideia, dependendo de como Max encarar mais essa novidade.

Em paralelo a isso, duas outras histórias ocorrem. Uma delas é protagonizada por Gidget, a luluzinha apaixonada por Max, que, antes de sair de viagem pede que a amiga cuide de sua “busy bee”, uma bolinha de brinquedo em formato de abelhinha. Com a missão de proteger a propriedade de seu amado, Gidget acaba se envolvendo numa grande confusão no apartamento do primeiro andar, e é esse núcleo que arranca boas risadas. Ao mesmo tempo, Bola de Neve (dublado pelo ótimo Luis Miranda, que carrega toda sua malandragem de ‘Mister Brau’ para dentro do coelhinho) é recrutado por Daisy (Dani Calabresa, que levou doçura e força a uma cadelinha pequenina, mas cheia de coragem) para ajudar a resgatar um tigre branco que sofre maus tratos no circo. Esse núcleo é bem divertido quando os dois personagens ficam interagindo, mas é um pouco pesado quando mostra como o tigrinho é tratado pelo vilãozão do filme (que se assemelha muitíssimo à Bruxa Má do Oeste de ‘O Mágico de Oz’).

Assim, o filme vai se intercalando entre os três núcleos, porém todos eles têm o mesmo fundo: a superação de medos e a busca pela coragem que é inerente em todos nós. Através do artifício de bichinhos fofinhos, a Illumination, produtora do longa, conta uma história bonita sobre como é importante lutar pelo que acredita, ajudar e proteger os amigos, e, acima de tudo, não ter medo de se jogar na vida, ainda que de vez em quando você se suje ou se machuque.

E, em se tratando de Illumination, podemos encontrar easter eggs e referências dos Minions, dos desenhos e quadrinhos anos 80, do Batman, dos Dálmatas (cena dos gatos vendo TV) e do Mágico de Oz (a fazenda lembra o cenário do caminho dos tijolos amarelos). E destaque para o novo personagem Duke (originalmente dublado por Harrison Ford, que no Brasil ganhou a voz de Tiago Abravanel) e os bichinhos da fazenda.

O diretor Chris Renaud consegue equilibrar as três histórias, porém dando foco no protagonismo de Max (Danton Melo), que é quem conduz a franquia. O início da trama é meio corrido, com muita informação e uma edição acelerada, mas logo o ritmo se tranquiliza e fica mais fácil acompanhar. O único porém são as supra mencionadas cenas de maus tratos, que, poxa, não precisava ficar evidente (afinal, é um filme pra crianças!). Se ficasse só na sugestão a ideia já seria passada, sem a necessidade da concretização visual, que deixa um gosto amargo.

No geral, ‘Pets – A Vida Secreta dos Bichos 2’Crítica | Pets – A Vida Secreta dos Bichos 2 é fofo, emocionante eCrítica | Pets – A Vida Secreta dos Bichos 2 é fofo, emocionante eCrítica | Pets – A Vida Secreta dos Bichos 2 é fofo, emocionante e traz uma bela história de superação e de amadurecimento, que se preocupa em mostrar que nossos bichinhos também têm medos e inseguranças, mas com uma mensagem mais madura nessa nova continuação. É um filme para entreter e refletir.

 

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Janda Montenegrohttp://cinepop.com.br
Escritora, autora de 6 livros, roteirista, assistente de direção. Doutora em Literatura Brasileira Indígena UFRJ.

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