domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | Pokémon – Mewtwo: Contra-Ataca – Evolução – O amadurecimento dos pokémons

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Geração entra, geração sai, e as crianças continuam vidradas nos pokémons. O fascínio pelo mundo criado por Satoshi Tajiri, em 1995, que retrata bichinhos fofinhos e diferentes treinados pelos seres humanos para batalhar e evoluir atrai cada vez mais pessoas mundo afora. E, após o sucesso de ‘Detetive Pikachu‘, em 2019, ficou evidente que os fãs querem mais filmes sobre o universo pokémon, então, por esta e outras razões é que nos chega agora o longa de animação ‘Pokémon: Mewtwo – Contra-Ataca – Evolução‘, disponível desde fevereiro na Dona Netflix.



A trama começa com um grupo de exploradores desbravando a floresta atrás do lendário Mew, o pokémon mais raro e mais forte de todos. Só que eles conseguem encontrar um fio do Mew, e, através desse fio, eles realizam modificações genéticas que resultam na criação de Mewtwo – um pokémon mais forte ainda, com poderes telecinéticos, capaz de falar e entender os humanos e de criar e controlar os outros pokémons. Só que Mewtwo entra em crise existencial, sem entender sua própria origem, e, nessa busca, acaba culpando os humanos pela forma com que tratam seus iguais.

Primeiramente, é preciso ressaltar que esta é uma repaginação de ‘Pokémon – O Filme 2000’, lançado em 1999. A história é exatamente a mesma. A diferença está na técnica utilizada para o novo longa:  tendo se passado mais de vinte anos do primeiro filme, as crianças de hoje já não curtem mais a estética de animação em 2D, portanto, buscando atrair as novas gerações de fãs dos bichinhos lutadores, a produtora japonesa decidiu repaginar o formato de sua história. Assim, o novo filme é todo produzido em estilo 3D, com muito CGI e efeitos visuais deslumbrantes, especialmente para retratar os efeitos de água e de fogo.

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As crises existenciais do Mewtwo, ao longo de 1h40 de filme, acabam ficando um pouco chatinhas devido a constante repetição, mas não interferem tanto na recepção do espectador (na verdade, faz a gente revirar os olhos). Aliás, o próprio Mewtwo quando aparece para os outros, tem uma entrada triunfal meio estilo Fantasma da Ópera. É sério! Até a música tema que toca lembra o famoso personagem do teatro de Paris!

Por estar disponível na Dona Netflix, ‘Pokémon: Mewtwo – Contra-Ataca – Evolução’ figura entre os dez filmes mais assistidos do Brasil nas últimas semanas. Entretanto, é preciso ressaltar que, embora o universo Pokémon seja beeem fofinho e divertido, este filme, em específico, contém cenas em que os pokémons ficam lutando de maneira tal, que parte nosso coração. Pois é: o longa tem uma carga dramática bem intensa, então, não se surpreenda se você acabar chorando. No mais, é um longa muito bem feito, que vai agradar os fãs de todas as idades.

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Janda Montenegrohttp://cinepop.com.br
Escritora, autora de 6 livros, roteirista, assistente de direção. Doutora em Literatura Brasileira Indígena UFRJ.

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A trama começa com um grupo de exploradores desbravando a floresta atrás do lendário Mew, o pokémon mais raro e mais forte de todos. Só que eles conseguem encontrar um fio do Mew, e, através desse fio, eles realizam modificações genéticas que resultam na criação de Mewtwo – um pokémon mais forte ainda, com poderes telecinéticos, capaz de falar e entender os humanos e de criar e controlar os outros pokémons. Só que Mewtwo entra em crise existencial, sem entender sua própria origem, e, nessa busca, acaba culpando os humanos pela forma com que tratam seus iguais.

Primeiramente, é preciso ressaltar que esta é uma repaginação de ‘Pokémon – O Filme 2000’, lançado em 1999. A história é exatamente a mesma. A diferença está na técnica utilizada para o novo longa:  tendo se passado mais de vinte anos do primeiro filme, as crianças de hoje já não curtem mais a estética de animação em 2D, portanto, buscando atrair as novas gerações de fãs dos bichinhos lutadores, a produtora japonesa decidiu repaginar o formato de sua história. Assim, o novo filme é todo produzido em estilo 3D, com muito CGI e efeitos visuais deslumbrantes, especialmente para retratar os efeitos de água e de fogo.

As crises existenciais do Mewtwo, ao longo de 1h40 de filme, acabam ficando um pouco chatinhas devido a constante repetição, mas não interferem tanto na recepção do espectador (na verdade, faz a gente revirar os olhos). Aliás, o próprio Mewtwo quando aparece para os outros, tem uma entrada triunfal meio estilo Fantasma da Ópera. É sério! Até a música tema que toca lembra o famoso personagem do teatro de Paris!

Por estar disponível na Dona Netflix, ‘Pokémon: Mewtwo – Contra-Ataca – Evolução’ figura entre os dez filmes mais assistidos do Brasil nas últimas semanas. Entretanto, é preciso ressaltar que, embora o universo Pokémon seja beeem fofinho e divertido, este filme, em específico, contém cenas em que os pokémons ficam lutando de maneira tal, que parte nosso coração. Pois é: o longa tem uma carga dramática bem intensa, então, não se surpreenda se você acabar chorando. No mais, é um longa muito bem feito, que vai agradar os fãs de todas as idades.

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