quinta-feira , 21 novembro , 2024

Crítica | Qualquer Gato Vira-Lata 2

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Utilizando fórmulas norte-americanas de comédias que beiram ao pastelão, estreia nesta quinta-feira (04 de junho), o longa-metragem Qualquer Gato Vira-Lata 2. Sob a regência da dupla Roberto Santucci e Marcelo Antunez, o filme é uma mistura torva de comédia romântica com dramas existências, extremamente mal desenvolvidos. O ponto positivo chega apenas para a atuação de Álamo Facó e Marcelo Saback que, mesmo com algumas falas totalmente sem sentido e com seus personagens, muitas vezes, perdidos na história, conseguem tirar risadas do espectador sempre que em cena.

A história (bobinha, bobinha), baseada no espetáculo homônimo de Juca de Oliveira, conta a saga da bela Tati (Cleo Pires) que viaja com seu namorado Conrado (Malvino Salvador) para a paradisíaca Cancún, onde o segundo irá fazer um lançamento/conferência do seu novo livro. Aproveitando a ocasião, a inocente Tati arma um pedido de casamento surpresa com a ajuda de sua melhor amiga Paula (Leticia Novaes) e da mãe de Conrado, Glaucia (Stella Miranda). Quando o pedido vira um pesadelo, por conta da incerteza da resposta de Conrado, Tati parte em buscar de respostas para dúvidas que começam a pairar sobre seu relacionamento.



O filme tem sérios problemas quando falamos em roteiro. Parece que falta ritmo à trama, personagens não se encaixam ou são mal colocados, diálogos superficiais que não acrescentam em nada ao longo dos 104 minutos de projeção. Senão fosse as atuações já mencionadas na introdução, o filme seria mais um sonífero em forma de comédia nacional. Os protagonistas são inconstantes e parecem não conseguir o carisma necessário para prender a atenção do espectador. Cleo Pires se esforça mas sua personagem soa forçada, já Malvino Salvador desenvolve Conrado de maneira bem lúcida mas não deixa que ele continue sendo o personagem mais chato do filme.

É complicado analisar um filme tão frívolo como esta continuação. Tanto filme nacional bom que não tem nem 10% do marketing que este projeto terá. É de deixar o coração cinéfilo triste, Qualquer Gato Vira-Lata 2 é um mini enlatado tupiniquim criado a partir dos moldes norte-americanos. Nosso cinema, nosso público, merece mais.

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A história (bobinha, bobinha), baseada no espetáculo homônimo de Juca de Oliveira, conta a saga da bela Tati (Cleo Pires) que viaja com seu namorado Conrado (Malvino Salvador) para a paradisíaca Cancún, onde o segundo irá fazer um lançamento/conferência do seu novo livro. Aproveitando a ocasião, a inocente Tati arma um pedido de casamento surpresa com a ajuda de sua melhor amiga Paula (Leticia Novaes) e da mãe de Conrado, Glaucia (Stella Miranda). Quando o pedido vira um pesadelo, por conta da incerteza da resposta de Conrado, Tati parte em buscar de respostas para dúvidas que começam a pairar sobre seu relacionamento.

O filme tem sérios problemas quando falamos em roteiro. Parece que falta ritmo à trama, personagens não se encaixam ou são mal colocados, diálogos superficiais que não acrescentam em nada ao longo dos 104 minutos de projeção. Senão fosse as atuações já mencionadas na introdução, o filme seria mais um sonífero em forma de comédia nacional. Os protagonistas são inconstantes e parecem não conseguir o carisma necessário para prender a atenção do espectador. Cleo Pires se esforça mas sua personagem soa forçada, já Malvino Salvador desenvolve Conrado de maneira bem lúcida mas não deixa que ele continue sendo o personagem mais chato do filme.

É complicado analisar um filme tão frívolo como esta continuação. Tanto filme nacional bom que não tem nem 10% do marketing que este projeto terá. É de deixar o coração cinéfilo triste, Qualquer Gato Vira-Lata 2 é um mini enlatado tupiniquim criado a partir dos moldes norte-americanos. Nosso cinema, nosso público, merece mais.

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