sexta-feira , 27 dezembro , 2024

Crítica | Rainha e País

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Nas grandes batalhas da vida, o primeiro passo para a vitória é o desejo de vencer. Com mais de 30 trabalhos como diretor, seja em curtas, medias ou longas metragens, o cineasta britânico John Boorman volta a falar sobre o universo que cerca uma guerra com esse novo drama Rainha e País. A fita tem alguns arcos bem chatos, o roteiro flutua entre mostrar dramas pessoais com certa profundidade, criar uma novela mexicana com a adição de paixões e a descoberta do amor. Uma fórmula muito cheia de clichês e que se mostra ao longo de todo a projeção bem sonolenta.

O filme, protagonizado pelo ator Callum Turner traz de volta o personagem Bill Rohan que já vimos em Esperança e Glória (1987), também dirigido por Boorman. Agora, já mais velho, é convocado para o exército britânico, onde ele e seu melhor amigo, o maluquinho Percy (Caleb Landry Jones), invocam uma particular briga contra seus superiores cheios de regras na base onde servem e, entre uma boa briga e outra, acabam descobrindo o amor.



Esse longa-metragem, que vem fazendo números bem baixos ao longo do mundo todo (bilheteria), poderia ter adotado a tática do não exagero na hora de transmitir uma mensagem. O personagem Percy, por exemplo, é uma peça importante para que o filme não consiga um ritmo, uma evolução que encha o público de expectativa. Suas artimanhas e malandragens se tornam uma fórmula batida e chata pois dominam a tela não significando muita coisa para a história. O protagonista é esquecido ou passa desapercebido em muitos momentos. Isso atrapalha demais.

Rainha e País é recheado de boas intenções mas que jogados na telona não funciona em nenhum momento. O que prende mais o público são os dramas pessoais , principalmente o vivido pelo carrancudo Sargento Bradley (interpretado pelo ótimo David Thewlis) e a misteriosa personagem Ophelia (Tamsin Egerton) que acaba sendo uma obsessão na vida do personagem principal. Quando paramos para pensar, o protagonista na verdade é um coadjuvante de suas próprias histórias, seja pela fraca atuação de Callum Turner, ou, seja pela falta de força do personagem ao longo da projeção.

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Nas grandes batalhas da vida, o primeiro passo para a vitória é o desejo de vencer. Com mais de 30 trabalhos como diretor, seja em curtas, medias ou longas metragens, o cineasta britânico John Boorman volta a falar sobre o universo que cerca uma guerra com esse novo drama Rainha e País. A fita tem alguns arcos bem chatos, o roteiro flutua entre mostrar dramas pessoais com certa profundidade, criar uma novela mexicana com a adição de paixões e a descoberta do amor. Uma fórmula muito cheia de clichês e que se mostra ao longo de todo a projeção bem sonolenta.

O filme, protagonizado pelo ator Callum Turner traz de volta o personagem Bill Rohan que já vimos em Esperança e Glória (1987), também dirigido por Boorman. Agora, já mais velho, é convocado para o exército britânico, onde ele e seu melhor amigo, o maluquinho Percy (Caleb Landry Jones), invocam uma particular briga contra seus superiores cheios de regras na base onde servem e, entre uma boa briga e outra, acabam descobrindo o amor.

Esse longa-metragem, que vem fazendo números bem baixos ao longo do mundo todo (bilheteria), poderia ter adotado a tática do não exagero na hora de transmitir uma mensagem. O personagem Percy, por exemplo, é uma peça importante para que o filme não consiga um ritmo, uma evolução que encha o público de expectativa. Suas artimanhas e malandragens se tornam uma fórmula batida e chata pois dominam a tela não significando muita coisa para a história. O protagonista é esquecido ou passa desapercebido em muitos momentos. Isso atrapalha demais.

Rainha e País é recheado de boas intenções mas que jogados na telona não funciona em nenhum momento. O que prende mais o público são os dramas pessoais , principalmente o vivido pelo carrancudo Sargento Bradley (interpretado pelo ótimo David Thewlis) e a misteriosa personagem Ophelia (Tamsin Egerton) que acaba sendo uma obsessão na vida do personagem principal. Quando paramos para pensar, o protagonista na verdade é um coadjuvante de suas próprias histórias, seja pela fraca atuação de Callum Turner, ou, seja pela falta de força do personagem ao longo da projeção.

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